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A noite estava chuvosa

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A noite estava chuvosa.
Era uma tempestade tão intensa.
Eu via garotos correndo na sua com seus guardada chuvas, casais se beijando de baixo da chuva..que coisa brega.

Dia de pagamento, sexta feira e chuva, ou seja hoje o casino estaria cheio.
Não sou do tipo de pessoa que fica olhando o trabalho dos outros.
Não vou descer, tenho tudo que preciso na minha sala.
Um quarto, bebidas, drogas e se eu quiser tenho putas também, inclusive uma acabou de sair pela porta.

Eu posso ouvi os gritos das pessoas lá embaixo, desesperados por dinheiro.
São como putas desesperadas por sexo, só que o desejo deles é maior, seus gritos eram altos, enquanto mais ele ganhavam mais eles queriam, e enquanto mais eles perdiam mais eu ficava rico..
Minhas visitas ao casino são aleatórios e supreendentemente, muitas pessoas nem se quer viram o meu rosto e mesmo assim tremem ao ouvir meu nome, eu gosto disso, as pessoas temem a minha existência como se eu fosse fazer algo de ruim a eles, ter muito dinheiro não significa que você pode sair por aí matando qualquer um não é mesmo, não que eu não vá te matar se você estiver me devendo, eu na verdade eu não, meus capangas vão.
Meu celular brilhou, era o Tao me avisando que tinha um homem lá embaixo devendo e não querendo pagar..pessoas assim me irritam em um nível.
Vesti uma roupa e me levantei, ajeitei minha camisa social e joguei um terno por cima da, desci as escadas lentamente, alguns dos meus homens me olharam surpresos, mandei eles saíram da minha frente, suspirei fundo enquanto me aproximava da mesa que Tao havia me alertado.

Eles me olharam como se eu fosse apenas um jogador, as sardas no rosto os cabelos loiros me trazem uma vibe, garoto inocente..
Me sentei na mesa e joguei 50 notas de cem reias, olhares foram direcionados a mim e eu sorri de canto.
O jogo começou, eu obviamente estava ganhando, eu sei todos os macetes do jogo e sempre sei a cor que vai cair, a pessoa que estava devendo estava desesperado, eu sorri vendo uma gota de suor descer pelo meu rosto, ele passou a mão na cabeça ansioso, minha vontade era de levantar dessa mesa e socar a cara desse caloteiro.

-Levem ele lá pra cima- me levantei após ganhar a quarta partida

Meu homens o seguraram pelos ombros e arrastaram o mesmo para minha sala no andar de mim, o homem foi arremessado para cima da mesa e eu me aproximei segurando com firmeza seu pescoço, pude ver o medo em seu olhar.

-Acho que você sabe o porque está aqui?- o mesmo negou com a cabeça

Me afastei um pouco, me sentei em uma das cadeiras acendendo uma cigarro.

-Você tem uma dívida de mais de 50mil, está mesmo viciado

-Eu deixei bem claro que vou pagar- eu ri

-Você já deveria ter pagado-me aproximei, dei mais duas tragada no cigarro e apaguei no seu braço- você vai me pagar agora, nem que seja com a sua vida

Suas mãos tremiam, ele ainda não havia percebido a queimadura que eu fiz em seu braço.
me aproximei dele e limpei o suor do seu rosto.

-Eu-eu não tenho esse dinheiro- eu ri

-Então infelizmente terá q ser com a sua vida mesmo-estiquei a mão pedindo uma arma

Seu celular apitou, ele me olhou desesperado, o contado "Charlie" brilhou na tela.

-Quem é Charlie?-perguntei

-O idiota do meu filho- assenti- esse garoto não sabe fazer nada sozinho, tem 19 anos e nem se quer foi embora da minha casa ainda

-Eu quero ele- eu disse olhando para foto do garoto

Seus olhos eram azuis bem hipnotizantes, seus cabelos cacheados era lindos e seu sorriso..aparentemente falso, mesmo falso suas covinhas eram lindas

-Sempre disse que ele é ótimo para ser prostituto- ele sorriu malicioso, que homem nojento

Dei um soco na cara dele, ele me olhou e serrou os olhos, dei outro soco nele e o sangue escorreu pelo seu nariz.

-Você é nojento-revirei os olhos, me deu até um embrulho no estômago- me tragam o garoto, e levem esse velho nojento para o galpão, chamei os homens da gaveta para se divertirem com ele- peguei a bituca de cigarro novamente- abra a boca- assim ele fez, joguei o cigarro dentro da sua boca e sorri- engula

Com muito esforço o mesmo engoliu o cigarro implorando para vomitar logo em seguida.

-Passe seu endereço para o Tao, vamos buscar seu filho

Eu me assumi Bissexual com 15 anos, meus pais aceitaram super de boa.
Semana passada meu pai me mandou mensagem dizendo que mês que vem está vindo pra cá e que se eu ainda não estiver encontrado uma pessoa ele vai encontrar, o tal de Charlie parece ser a pessoa perfeita para isso, faço com que ele fingia que é meu namorado por um mês e quando meus pais forem embora eu largo ele em um lugar por aí.

[...]

Era uma casa pequena, de madeira e bem velha..como um homem que paga de ricão tem uma casa dessa.
Estava chovendo muito e o vento era tão frio que chegava a ser cortante.
Abri a janela e vi um garoto sentando na porta..ele estava de shorts e regata, sua cabeça estava encostada na porta e ele dormia..
O homem desceu do carro e foi até o garoto, lhe deu alguns chutes e logo o garoto se levantou.

-Pai- ele disse, sua voz era fraca- vamos entrar por favor

-Cala boca garoto, entre naquele carro- o verme jogou seu filho dentro no carro, ele caiu praticamente no meu colo

Retirei rapidamente meu casaco e coloquei em volta dele.

-Aled- chamei um dos meus capangas- Chamei a Elle e mande ela vir com o carro e com Lucas, Tao e Harry- ele assentiu

Em uns vintes minutos eles chegaram, coloquei o garoto no outro carro e peguei uma corda que estava no porta malas e me aproximei do pai de Charlie.

-Amarre no pescoço- ele franziu a testa- AGORA- ele pegou a corda desesperado e passou pelo seu pescoço, segurei ela e amarrei bem forte

A outra ponta eu amarrei na porta do carro, fechei ela e olhei para o Aled, ele me olhou com os olhos arregalados, talvez eu esteja passando dos limites, mas eu não ligo.

-Vá, quatro voltas no quarteirão- Aled assentiu e deu partida no carro

-Você vai matar meu pai- o garoto perguntou assim que eu entrei pela porta

-Mandei o pessoal pegar todas as suas coisas e colocarem em um mala- ignorei a pergunta dele

Tao deu partida.
Ele parou na frente da minha casa, um dos empregados venho com um guarda chuva para nos buscar.

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