CAPÍTULO 5

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𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚 𝐆𝐨𝐧𝐳𝐚𝐥𝐞𝐳

𝗥𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗝𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼 📍
Restaurante, 20:05

𝐅𝐨𝐭𝐨 𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐈𝐧𝐬𝐭𝐚𝐠𝐫𝐚𝐦 📸

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𝐅𝐨𝐭𝐨 𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐈𝐧𝐬𝐭𝐚𝐠𝐫𝐚𝐦 📸

Estou nesse exato momento em frente ao restaurante em que o Pedro marcou para que pudéssemos nos encontrar. Ele estava atrasado cinco minutos, mas isso ainda era pouco em comparação aos outros atrasos que ele já teve.

Inclusive esse seria um dos tópicos que eu queria abordar na nossa relação, esses atrasos parecem até falta de interesse.

Mais dez minutos e nada dele, mandei mensagem, liguei e nada dele me atender, já estava ficando chateada de verdade. Odeio que marquem as coisas comigo e não chegue na hora!

Fiquei rolando a tela do meu aparelho celular e qualquer mensagem ou notificação que chegava, já ficava em alerta, estava cansada de me sentir assim. Sempre a última opção.

𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨: Oi docinho, desculpa a demora, foi mal, me atrasei um pouco — Ele chegou me abraçando, já era oito e meia.

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚: Meia hora atrasado, vê se pode, Pedro?!

𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨: Desculpa bebê, você sabe que meu pai demora a me liberar, ele é muito chato com as coisas. — Me soltou e segurou na minha mão para entrarmos no restaurante.

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚: Isso não pode ficar acontecendo, Peu. — Paramos em frente a recepção.

Pedro resolveu a questão da reserva, pelo fato de termos chegado atrasado quase perdemos a nossa vaga.

Fomos caminhando para o segundo andar do restaurante, onde havia uma mesa destinada a nós dois. No meio dela um buquê de flores vermelhas, contrastando com o pano branco que cobria a mesa.

Ele puxou a cadeira para mim e eu me sentei, deixando a minha bolsa sob o meu colo e o meu celular em cima dela.

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚: Então, amor, precisamos conversar seriamente.

𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨: Isso tudo vai mudar quando a gente se casar, docinho.

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚: Mas se tá ruim agora imagina depois, Pedro?

𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨: Meu pai está pegando muito no meu pé, ele quer excelentes notas para que eu entre na melhor faculdade.

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚: Tá, mas e a gente, Peu? — Falei, tocando os fios do meu cabelo com os dedos.

𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨: Nós podemos casar o mais rápido possível, Mary. Daqui a três meses você faz dezoito anos, posso te tirar da casa do seu Padrasto. — Ele disse me olhando sério.

A PATRICINHA E O CRIMINOSO Onde histórias criam vida. Descubra agora