Capítulo 1: Família

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Oi, Darlings. Mais uma fic chegando para abalar os sábados de vocês, então espero que criem um carinho por essa aqui também e leiam a todo vapor!

Um beijo estrelado 😚 ⭐️

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As luzes da torre Namsan, em Seul, estavam todas as acessas, com a iluminação predominante sendo roxo e verde, às exatamente nove horas, enquanto, Jennie, olhava o homem a sua frente rir sarcasticamente, como se tivesse contado um piada ou feito algo engraçado, mas, a modelo e empresária não era desse feitio, levava as coisas muito a sério, principalmente quando se tratava das mídias sociais e da imagem dela.

— S-será... - Uma risada irritante foi escutada por, Kim, que revirou os olhos ao ter o rapaz gargalhando, não a levando a sério. — Será que você pode repetir, só para eu ter certeza que ouvi direito... Você quer terminar, é isso? — O cantor soltou uma risada alta, fazendo as pessoas ao redor levar o olhar aos dois.

— Se você entendeu, poupe-me saliva e tempo, já perdi milhões estando apenas aqui. — Jennie, desdenhou, cruzando os braços e passando a mão pelo casaco preto abotoado, batendo os dedos impacientemente.

— Você não pode acabar comigo assim, sua carreira depende de mim — O homem a ameaçou, e agora foi a vez da modelo de rir sem humor.

— Dependo de você, Kai? Vamos concordar que eu já tinha meu império antes de nascer. Você que dependia de mim, só aceitei essa palhaçada pelo aquele bendito contrato que também me beneficiava, e que agora que seu nome está associado ao assédio, não quero que leve a minha imagem a lama, e que já sujei de mais estando apenas aqui.   A empresária deu uma última olhada no rapaz, enrugando o nariz e conferindo as horas novamente, nem se importando se Kai, estava ali ou não, e estava prestes a virar as costas e ir embora, se não fosse impedida por um puxão de braço.

— Olha aqui, eu não vou sair desse relacionamento sem nada, você está fazendo uma quebra de contrato e terá que pagar uma multa, não vou deixar que saía impune, eu não vou permitir, Kim, não vou, isso vai ter volta, está me ouvindo? — Kai, balançou o braço da empresária que sorriu debochada, logo após o olhando friamente e com desprezo.

— Estou te ouvindo muito bem — A modelo sorriu. — Tão bem que não sinto medo das suas ameaças, quer essa droga de multa? Eu pago! E pode apostar que vai ser muito mais do que você ganha com sua carreira fracassada. — Jennie, expôs e puxou o braço bruscamente do homem e saiu andando enquanto sorria vitoriosa.

Ninguém jamais derrubaria, Jennie Kim.

Enquanto andava pelas ruas de Londres a caminho do carro, Kim, recebeu uma ligação da irmã mais velha, que a deu a notícia que todos já esperavam por ela, mas a família a esperava do modo impaciente que sabiam, era certo que, Jennie, não se dava bem com ninguém da família, além da irmã mais velha e do pai.

— Eu já estou chegando e se eles estão tão desesperados assim, digam que podem servir a refeição sem mim, eu não faço questão mesmo. — A modelo revirou os olhos, entrando na Lamborghini preta, enquanto girava a chave na ignição.

— Eles vão te esperar mesmo assim, chegue rápido. E por favor, dirija com cuidado

— Tá bom, Jisoo — A empresária despediu-se da irmã, dando partida com o veículo, sabendo que o encontro com a família não seria nada fácil, ainda mais sendo uma data comemorativa.

Particularmente, Jennie, não tinha nenhum vínculo familiar com a família, a não ser com, Jisoo e o Pai, fora isso, o interesse de todos se tornavam apenas negócios, onde afeto, era uma coisa desconhecida pela modelo.

Assim que chegou ao destino, grandes portões foram abertos, dando visão a um grande jardim, praticamente um labirinto. E ainda ao lado de fora, era possível vê que a mansão era composta por muitos cômodos e uma arquitetura luxuosa, com luzes que iluminavam a residência.

Uma empregada da residência, abriu a porta para, Kim, amparando o casaco e bolsa da empresária, que voltou a bater os saltos pelo piso de porcelana, sendo guiada pelas vozes que vinham da sala der jantar, e que se cessou assim que ela chegou.

— Está atrasada, Jennie — Han Jaein, a mãe de Jennie, disse séria, inexpressiva. E mesmo estando na casa dos cinquenta a mulher ainda carregava uma aparência jovial, com olhos que a modelo puxou dela, assim como o formato arredondado do nariz e a boca carnuda.

Apenas o tom escuro do cabelo liso curto, Kim, havia puxado do pai.

— Resolveu aparecer irmãzinha? Saiba que sua presença não é nenhum pouco agradável — Expressou, o irmão mais velho da empresária, Kim Suho, com um sorriso provocativo nos lábios, e passou a mão pelos cabelos, como se quisesse mostrar um certo charme, ajeitando também o terno ao corpo, parecendo está em uma reunião empresarial.

— Compartilho do mesmo contragosto — Jennie, o devolveu do próprio veneno, com um sorriso forçado, e logo sentou-se na cadeira, tendo apenas, Jisoo, como uma presença agradável.

— Apenas pedi a presença de vocês, porque é o que Dong-gun iria querer no aniversário dele — A mãe de, Jennie, referiu-se ao marido, que mesmo presente na casa, não poderia comparecer ao próprio jantar de aniversário por está em coma.

— Mas tem certa pessoa aqui que nem precisava ter convidado, mamãe — Kim Suho, disse.

— Concordo com você — A modelo, fuzilou o irmão com o olhar.

— Será que vocês dois podem parar de brigar pelo menos hoje? — Jisoo, interviu e os outros dois baixaram o olhar

— Sirva o jantar por favor — Han Jaein, ordenou para a empregada, que entrou na cozinha. — Como tem andado seu trabalho, Jisoo? — Jaein, bebeu um pouco do vinho, esperando a filha responder.

— Tudo normal, apenas tomando conta de processos descabíveis por influenciadores fúteis, difamação, calúnia... — Jisoo, gostava de ser advogada, mas a verdade é que não gostava de cuidar do chilique de celebridades apenas por uma briga no Twitter ou Instagram.

— E como andam as vendas de carros, Suho? — O irmão de, Jennie, sorriu, estufando o peito, como se tivesse esperado a noite toda por aquela pergunta.

Mas, Kim, não gostava nem um pouco, de Suho ter assumido a empresa de carros do pai, pela irresponsabilidade, e gastando todo o dinheiro da família em casas nortunas e com mulheres, porém, do dia para noite quando Dong-gun tomou um tiro e desde então ficou desacordado, Kim Suho pareceu se endireitar rapidamente, somente para assumir os negócios.

— Vai tudo muito bem mamãe — O rapaz sorriu alegre, e Jaein apenas sinalizou com a cabeça. A única que nada foi perguntado, foi, Jennie, mas ela já estava acostumada com o desprezo da mãe.

— A senhora não me perguntou nada, mas terminei com, Kai, depois daquelas acusações contra ele. — Han Jaein, não teve nenhuma expressão, contudo, só ficou quieta, olhando para a filha com um olhar frio.

— Faça o que quiser, o que decidi em relação a sua vida pessoal não me importa mais — Jaein, disse ríspida, na adolescência aquela simples frase poderia até afetar, Kim, mas ela já esperava por aquilo.

O jantar foi colocado a mesa logo após e todos comeram em um repleto silêncio, em que a modelo não via a hora daquilo acabar e poder ir para casa, não sabia lidar com o desdém da mãe e nem com as piadinhas de, Suho.

Depois que a sobremesa foi servida, sendo um bolo de aniversário, os quatro cantaram um, parabéns sem animação e por seguinte, a empresária saiu da mesa de jantar, subindo até o quarto em que o pai estava instalado.

Encontrou o homem deitado na cama, sendo monitorando não só por aparelhos como também por uma enfermeira, que saiu do quarto após o comando de, Jennie.

Kim, ficou um bom tempo olhando o pai de olhos fechados, pensando se algum dia ele acordaria, ou a família teria que desligar os aparelhos após nenhuma reação.

A modelo, não sabia ao menos nem ao que dizer, mas o que quer que falasse, saberia que o inconsciente do pai escutaria.

— Acorda logo Dong-gun, Suho não deveria ter assumido a empresa, temo que ele possa falir a família. — Traduzindo em outras palavras, Jennie, estava sentindo falta do pai, mas era orgulhosa demais para admitir.

Glamour - ChaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora