*Capítulo 1*

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-Caio!!! Garoto vem cá. - falei com o menino que corria de um lado para outro com uma bola de futebol.

- Hoje tem educação física na escola mamãe. - falou empolgado.

- Sua vó  ainda vai te colocar de castigo por causa dessa bola, já falei que pode quebrar alguma coisa no foi? - falei e ele riu.

- Desculpa mamãe. - Abracei o menino e já corri para levar ele até a escola.

Bom, Fui mãe aos 16 anos foi tudo uma loucura e assustador  mais vendo o Caio hoje eu faria tudo novamente  por ele, graças a Deus minha mãe  sempre me apoio em tudo com relação ao meu filho e isso me ajuda bastante sou grata eternamente a ela.

A respeito do pai do Caio é  uma ferida que não gosto de lembrar, conheci  o Carlos na escola ficamos algumas vezes e em uma ficada dessa acabei engravidando ele no primeiro momento se afastou de mim e Até cogitou  a fazer um aborto o que eu Neguei  na hora!

O meu maior erro foi aceitar esse cara na minha vida novamente eu deveri ter escutado minha, eu era muito nova e inconsequentes acabei indo morar com ele em outra comunidade  e dali pra frente  foi só ladeira abaixo, aos 16 anos grávida morando longe da minha mãe  o Carlos começou a ser envolver no tráfico e o que era Ruim ficou péssimo.

Não me deixava sair para nenhum lugar, começou a me agredir verbalmente até chegar na física.  A gota de água pra mim foi quando eu estava com 6 meses de gestação  ele me agrediu que me fez sangrar e quase perder o Caio.

-Manu,meu amor chegou cliente. - minha mãe gritou dentro do salão.

- Certo mãe, fui levar o Caio na escola.- falei e ela me abraçou.

Dona Fátima vulgo minha mãe  é  a maior cabeleireira da comunidade  seu salão vive cheio graças a Deus, eu ajudo fazendo unhas no período da tarde.

Atendo duas clientes tentando não focar no Problema que está acontecendo, mais o medo é  maior e toma conta do meu corpo.
Assim que terminei a cliente fui  até  o banheiro  e lavei o rosto,minha mão tremia inteira olhava para tela do celular  e não acreditava que o Carlos   tinha voltado a me perturbar.

- Filha, isso é  o traste né? - Mamãe perguntou

- Ele quer vê o Caio, eu não vou deixar! - falei

- O meu neto? De jeito nenhum.- falou firme.

- O que eu faço mãe? - perguntei

- Vamos falar com Rato, pode ser que ele nos ajude.- Eu Neguei.

- Mãe não quero ajuda de Bandido, bandido por bandido já basta o Carlos e outra a sra sabe que o rato não resolver essa coisas. - falei limpando o rosto.

- Mais ele fala com o Barão, ele nos ajuda.-falou

- Barão? Mãe eu nunca nem vi esse homem ele já está preso a tanto tempo a sra acha que ele vai ser importar com isso? - falei trêmula

- Sou moradora antiga filha ele vai nos ajudar. -insistiu.

- Mãe não! Eu vou pensar  em uma solução.

Acabei não conseguindo trabalhar mais aquela tarde  e fui para casa, tomei um banho de água fria e tentei me acalmar, minha mãe ficou se buscar o Caio na escola e eu vou aproveita  para ir no asfalto  buscar alguns  produtos para o salão.

Já era noite quando estava voltando para comunidade quando um carro todo escuro parou do meu lado e o Carlos desceu  armado  e me encostou em uma rua escura.

- Pelo amor de Deus me deixa em paz! - implorei

- Eu quero ver meu filho, vai lá e traz o Caio pra mim.- apertou meu pescoço.

- Você sabe que não pode entrar  aqui na comunidade, vai embora.

- Vai buscar a porra do menino, PORRA! - gritou

E  foi ali que ele começou a me bater, primeiro foi um soco que cortou minha boca e na  minha tentativa de protege meu rosto  ele acabou machucando  e quebrando  a minha unha que sangrou  bastante.

- Carlos  nos deixa  viver  em paz, você nunca quis a minha gravidez  o por quê disso agora? - falei entre lágrimas

- Eu tô com poder agora Manuela! Você vai pegar nosso filho e vai vim comigo.- encostou  o cano da arma  na minha testa.

- QUE PORRA É  ESSA AÍ? BORA CARALHOOOOO.... - Um vapor da comunidade  gritou.

Foi Deus naquela hora, o corvade do Carlos entrou no carro e saiu me deixando no local, o rapaz me ajudou me levando  até em casa e quando eu cheguei minha mãe já está me esperando, me abraçou  enquanto  eu só chorava.

- Eae Manu tudo certinho contigo? - Rato perguntou.

- Sim. Obrigada pela ajuda. - falei ainda trêmula

- Se liga esse b.o já foi passado para o chefe não podemos aceitar filha da puta de outro morro  vindo oprimi nossos moradores. - concordei.

Duas horas depois..

WhatsApp

Desconhecido : Precisamos trocar uma ideia

Manu : Barão?

Barão : Quero vc aqui na próxima semana, rato vai passar as informações.

Manu : No presídio?

Barão : Não pô na Disney.

Manu: ele vai pegar meu filho....

Barão : Relaxa a mente caralho, o garoto tá na minha responsa só basta vc aceitar.

Manu : aceitar?

Barão : uma vista íntima?

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