Meu Professor Safado

Capítulo 2

Mais outro dia começa e dessa vez eu me antecipo e acordo mais cedo (2 minutos antes).

me olho no espelho e percebo que preciso dar uma renovada no cabelo, roupas e tudo. Ser uma nova mulher.

Vou até o guarda roupa e pego um pequeno pote de tinta vermelha para cabelo que eu havia guardado já faz um tempo e vou até o banheiro para pintar os cachos.

Terminada a pintura ruivinha linda, meu celular alarma o horário certo faltando apenas 20 minutos para ir pra escola. Como já tinha tomado banho antes, visto rápido a farda dando um nó na barriga fazendo mostrar apenas meu umbigo com o piercing. Coloco a calça e o tênis bem ligeiro e desço pro almoço.

- Valha meu deus - minha mãe se assusta ao olhar meu novo visual. - O que é isso menina? Espremeu tomate na cabeça foi? - ela diz começando a rir logo em seguida.

- Mulher isso é estilo viu - digo com a mão na cintura.

- Tá bom né, come depressa se não você vai se atrasar outra vez - ela diz apontando pro prato já montado na mesa e vai até o quintal pra pegar a roupa no varal.

Termino e vou lavar o prato bem rápido na pia. Ela e meu pai almoçam primeiro do que eu, os dois trabalham às 3 da tarde e aproveitam pra deixar tudo organizado na casa antes de sair para trabalhar.

Assim que saio de casa, o ônibus escolar chega bem na minha residência. O motorista abre a porta e me chama pra entrar logo. Entro e seguimos caminho até a escola. Me sento nos fundos, tiro o fone de ouvido da mochila e coloco um rock pesadão pra ouvir no caminho.

Ao chegarmos, corro direto para a sala e de surpresa, percebo que aquele professor substituto de ontem era a primeira aula de hoje.

- Theodora! - escuto alguém me chamando lá trás. Eram meus novos amigos. Vou até a mesa vazia próxima deles e me acomodo ali mesmo.

- Boa tarde, gente! Bom, como hoje é sexta feira, ficarei com vocês no primeiro e último tempo, okay? - O gostoso diz olhando para todos da sala, especialmente pra mim. Ela começa passar uma atividade para o caderno e pede para que todos copiassem que na última aula o mesmo voltava para resolvermos. Eu bem inteligente começo a copiar.

O resto das duas aulas a seguir foram extremamente entediantes, não prestei muita atenção no que os professores explicavam. Um tal de Joano Darc - esse realmente era o nome dele - começou a falar sobre literatura e depois de 2 minutos ninguém ali estava prestando atenção mais.

- gente vocês viram a fofoca que saiu no Raimundo Fofocas? - Gabriela pergunta com o rosto chocado.

Eu não acredito que logo no segundo dia de aula já tinha conta de fofoca naquela escola.

- O que escreveram lá? - Gisley pergunta. Todos chegaram mais perto para escutar a fofoca babadeira. Gabriela pega o celular e mostra a postagem.

Vocês viram que o professor de biologia tá gostando de uma aluna? Quem será a sortuda? Meu sonho um homem desses.

Os três olham pra mim na mesma hora e começo a rir de nervosa. Não é possível. Será que ele tá gostando de mim ou será que tem mais uma nessa jogada?

O intervalo foi bem corrido, fui até a cantina para ver a merenda do dia e pra minha surpresa foi carne ao molho com baião e ovo frito. Depois de merendar fui com os bests até a biblioteca procurar algum livro interessante e no final não havia nenhum livro bom ali, os livro tudo de 1990 e as franquias legais nem estavam completas.

Ao fim do intervalo, todos voltamos pra sala e esperamos o bonitão do professor aparecer na sala. Quando o homem apareceu, avisou que só sairia dali apenas quem resolver tudo bem certinho. Pro meu azar, eu não havia estudado sobre esse assunto no meu ano passado então acabou ficando complicado pra mim.

Na saída, todos da sala foram embora e apenas sobrou eu e Flaviano naquele momento. No relógio da sala marcava 18:50 da tarde, aquelas horas eu já havia perdido o ônibus e nem sabia mais como voltar pra casa. Demorou um pouquinho e o professor que já olhava pra mim, se levantou da mesa, guardou as coisas e disse:

- Já tá tarde e você já perdeu o ônibus, não quer que eu te leve pra casa? é melhor do que caminhar sozinha pelas ruas. - Ele faz a oferta e caminha devagar até a saída da sala. Levanto da cadeira e aceito ir com ele.

Ao entrar no carro dele, senti aquele cheiro perfeito de carro novo. Andamos por toda rua iluminada até pararmos em um semáforo. Meu coração batia rápido e parecia que flaviano iria falar alguma coisa.

- Não acha melhor irmos para minha casa? Lá você poderia ficar a vontade e ainda me fazia companhia - ele dá um sorriso ao terminar de falar.

- Também acho melhor - respondo dando um sorriso.

Ele morava em um apartamento chique, o lugar era bem organizado e cheirava a incenso de lavanda. Fiquei encantada. Queria morar ali junto com ele.

- Tem banheiro ali no final do corredor, se quiser tomar um banho, eu posso emprestar algumas roupas pra você - Ele diz tirando os sapatos e caminhando até o quarto.

Sigo indo até o banheiro e fecho a porta, retiro minhas roupas e entro no chuveiro. Não consigo imaginar como que em um minuto eu estava na escola e no outro estou tomando banho na casa do meu professor de biologia tesudo. Que loucura.

Escuto passos vindo do corredor e depois escuto batidas na porta.

- Vou deixar as roupas na maçaneta, depois vo- - Sem antes terminar de falar, a porta se abre de uma vez e vejo seu rosto olhando diretamente pra mim.

Fico com a cara mais vermelha do que uma pimenta e viro de costas para o mesmo. Ele estava parando com o rosto virado para o outro lado sem dizer uma palavra também.

- Desculpa, não queria te constranger - ele lamenta. - Vou deixar você terminar seu banho. -

sai e fecha a porta novamente.

Paro o banho, me seco e visto a roupa que ele havia colocado na maçaneta. Uma blusa enorme preta e um short. Saio do banheiro e vou até o quarto, encontro ele sem camisa desabotoando a calça, não demora muito e ele percebe minha presença ali.

Nos olhamos por alguns segundo e vou até ele com um sorriso malicioso. Encosto naquele peitoral enorme que ele tinha e vou em direção até a boca do gostoso e começo a beija-lo. Ele me agarra pela cintura e começamos a nos beijar mais ainda. Empurro ele para a cama e fico por cima dele beijando aquela boca mais ainda.

Algo começa a ficar mais duro na calça e olho pra ele antes de ir descendo até a cintura e começar a desabotoar devagar a vestimenta. Quando o zíper já estava no final, alguém abre a porta principal e entra no apartamento.

- Amor? você já chegou? - Uma mulher fala fechando a porta.

- Rápido, se esconde no armário - Ele diz levantando da cama e abrindo o guarda roupa. Não penso muito e me escondo logo.

Havia uma brecinha na porta e dava para ver tudo o que acontecia ali. Eu não sabia que ele tinha mulher, como assim ele era casado?!