O Inesperado

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Confesso que fiquei surpresa com a naturalidade com que Isabela agiu depois que a procurei no WhatsApp pela primeira vez para conversarmos. Depois do nosso primeiro diálogo, sempre havia uma desculpa para eu procurá-la, apesar de Isabela não puxar muito assunto e não facilitar as coisas, mesmo conversando bastante comigo pelo celular. Continuamos conversando e nos conhecendo, com todos aqueles clichês, como idade, signo, onde mora, sotaques (para mim, o carioca é o mais bonito), então ela já ganhou muitos pontos aí. Falamos sobre nossos amigos e faculdade. Durante a semana, tentamos marcar um encontro no bar, mas sem sucesso por causa de Isabela. Ainda bem, porque sua ficante estava no bar quando cheguei. Comentei isso com Isabela, mas ela me disse que as duas não estavam se falando e que me explicaria pessoalmente. Só por essa notícia, vocês devem imaginar como meu sorriso ficou. Conversamos um pouco mais, ela me contou que não estava ficando séria com ninguém, que no semestre passado terminou com o namorado com quem estava desde o início da faculdade e que ele era da mesma cidade que ela. Eu contei que também terminei meu relacionamento no semestre passado, mas minha ex não morava lá. Ao contrário de Isabela, que só queria curtir, eu sempre fui do tipo que queria conhecer e ter algo sério. Sempre gostei de ter alguém, apesar da forte conexão que tínhamos, estava claro que estávamos em vibrações diferentes.
Do nada, recebo uma notificação no meu celular e quem é? Giovanna, aquela colega que me ajudou com o Instagram, WhatsApp e até com algumas informações sobre Isabela. Era à noite e ela me chamava para ir com ela à casa de Isabela, que era um pouco afastada. Confesso que fiquei nervosa, mas não queria perder a oportunidade de saber onde ela morava e poder vê-la. Então, eu disse que sim, que a acompanharia. Desci para o estacionamento e ela estava me esperando, já que morávamos no mesmo prédio. No caminho, fomos conversando e nos conhecendo melhor. Apesar de estudarmos juntas desde o primeiro semestre, nunca tivemos proximidade porque nossa turma era grande e cheia de grupinhos. Eu sempre fui da turma da frente e ela da turma do fundão, e faltava muito. Agora, mesmo que não estudássemos mais juntas, Isabella estava nos aproximando. Conversa vai, conversa vem, fiquei sabendo que ela namorava e morava com o namorado. Falamos também sobre Isabela e o que eu estava achando de tudo. Quando estávamos perto da casa de Isabela, perguntei se ela já tinha ficado com uma mulher e ela me disse que não. Em seguida, me perguntou como era a sensação e o que eu via de diferente. Então, contei que gostava do toque feminino, da pele, do cheiro, da boca macia, a atenção e compreensão. De repente, ela para o carro, olha para mim e diz: "Sério? Deixa-me ver!". Giovanna me beija sem que eu tenha a oportunidade de escolher se quero ou não. Depois do beijo, ela diz: "Realmente, é bom mesmo". Aquilo me deixou muito desconcertada. Eu estava indo ver a garota que mexia com meus sentimentos.
Avisei Isabela que estava indo lá, mas até o momento em que cheguei, ela não tinha visualizado. Então, quando cheguei, foi um choque tanto para mim quanto para ela. Sua casa estava com algumas meninas, fazendo probióticos e estudando para uma prova que teriam no dia seguinte. Algumas outras meninas estavam no estúdio de tatuagem ao lado da casa de Isabela, que eram as meninas que Giovanna foi buscar. Cumprimentei todas ali de forma geral. Me ofereceram esse tal probiótico, que confesso ter sido a coisa mais horrível que já coloquei na boca. Depois, fomos todas para o estúdio. O clima entre mim e Isabella estava bem tenso, pois nunca tínhamos trocado uma palavra pessoalmente, e ela continuava com seus olhares intensos e sem disfarces. Quando as meninas terminaram a tatuagem, saímos e ficamos todas na frente da casa de Isabela, na calçada, conversando. Isabela tentava se aproximar de mim, uma oportunidade para um diálogo, mas sem sucesso. Bem, nem tudo, porque seus olhares sempre eram bem-sucedidos!
Depois de um tempo de conversa, fomos embora, nos despedimos de todas. Giovanna deixou as meninas em suas casas e fomos para o nosso prédio. No caminho, ela me pergunta se não vamos terminar o que começamos. Confesso que, pela primeira vez, não sabia o que dizer, o que fazer. A única coisa que me veio à mente foi: "E o seu namorado?". E ela disse que não tinha problema. Quando chegamos, ela disse que iria rapidinho para o apartamento dela e logo iria para o meu. Como esperado, logo ela tocou a campainha. Eu estava muito nervosa e assustada. Estranho usar essas palavras, mas era realmente o que eu sentia.
Abri a porta sem reação, fui tentando ir para a sala, mas Giovanna logo soltou: "Vamos para o seu quarto". Então, fui caminhando em direção ao meu quarto. Chegando lá, sentamos na cama, conversamos muito pouco e logo ela começou a me beijar. Na minha cabeça, eu só pensava: "O que eu faço?". Parecia que eu era a iniciante ali e ela a experiente no assunto. Eu sempre fui mais passiva, mas nessa situação, eu estava totalmente perdida. Giovanna continuou me beijando e eu não tinha vontade ou desejo de beijá-la. Ela foi descendo para o meu pescoço, beijando e mordendo a pontinha da minha orelha. Começou a descer, tirou minha blusa e começou a acariciar meus seios, logo caindo de boca neles. Eu estava completamente desconfortável com a situação, mas não sabia como parar. Giovanna continuou explorando meu corpo, mas eu não sentia prazer algum. Eu sabia que aquilo não era o que eu queria, não era a pessoa que eu queria estar naquele momento. Eu me sentia pressionada e confusa.
Confesso meus seios é meu ponto bem fraco, e ela chupava e passava a língua com vontade. Então comecei a respirar mais ofegante e ela foi se encaixando no meio das minhas pernas, esfregando seu corpo sobre mim, colocou suas mãos sobre meus seios e seguiu descendo e beijando a minha barriga, quando estava beijando abaixo do meu umbigo ela começou a tirar meu short, eu estava com um fio dental vermelho no qual ela preferiu não retirar, então apenas afastou de ladinho e começou a passar a língua sobre meu clitóris, apesar de eu estar incomoda com a situação o seu oral não estava dos piores, mas se ela fosse me satisfazer apenas assim demoraria um pouco, e ela seguiu, depois de um tempo começou a ficar gostosinho, ela deu uma descidinha com sua língua e logo voltou, chupou o dedo indicador e médio da sua própria mão e colocou em mim e continuou a passar sua língua no meu clítoris, ela colocava e retira seus dedos com muita vontade e por um momento decidi voltar a chupar meus seios (meu ponto fraco) nesse momento ela chupando eles e tirando e colocando seu dedo dentro de mim, comecei a dar uns gemidos tímidos, na minha cabeça eu só pensava que tinha que me concentrar para chegar ao orgasmo logo, e ela decidi voltar a passar a língua em meu clítoris e trocar de mão, ela estava provavelmente se cansando, nesse momento eu só quis esfregar sua cara onde ela estava com a boca por ela estar me fazendo passar por aquela situação e isso seria uma forma de me satisfazer, mas eu não fiz isso e me concentrei, dei uns gemidinhos até conseguir ter o orgasmo mais ruim da vida, fiz tudo para ela entender que já tinha chego no meu auge e mesmo assim ela não acreditou muito, pedi para ela subir e deitar do meu lado, ela pediu para eu deitar no peito dela, conversamos por um tempo.
Depois disso, Giovanna foi embora e eu fiquei sozinha, fui direto para o banho e fiquei refletindo sobre o que tinha acontecido. Percebi que estava me deixando levar pelas expectativas dos outros e não estava sendo fiel a mim mesma. Eu precisava ser honesta comigo mesma e com os meus desejos. Decidi que era hora de me afastar um pouco de Giovanna e de toda essa confusão. Eu precisava me encontrar, entender o que eu realmente queria e não me deixar levar pelas expectativas dos outros. Afinal, a minha felicidade e satisfação são as coisas mais importantes.

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