Louis é um pequeno ômega que tem tido complicações com seus últimos cios: febre excessiva, vontade de vomitar, cólicas imensas e outros sintomas. Sua mãe, Jay, preocupada com seu filho, marca uma consulta no urologista com o Dr. Harry Styles, um esp...
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– Montgomery!
Sandra voltou-se para a chamada assim que a ouviu, avistando o dono daquela chamada de atenção saindo do elevador que mal abria as portas de metal. Ela estourou o chiclete uma última vez antes de embrulhá-lo em um lenço de papel e jogá-lo fora, tudo isso pouco antes do homem de olhos verdes ficar diante dela com uma carranca.
– Boa noite para você também, Styles – Sandra respondeu, olhando para ele com os braços cruzados e os lábios vermelhos apertados; sua bolsa pendurada no ombro. – O que você vai me dizer é bom que seja bom porque eu já ia embora.
– É bom, acredite em mim – o alfa confirmou, encarando-a. – Você se lembra daquela sexta-feira de dezembro quando Katherine veio visitá-lá aqui na clínica?
– Ah, claro. Como não lembrar... — Sandra ficou pensativa olhando para o teto com um sorriso maroto. Com isso, Harry confirmou.
– Vocês realmente fizeram sexo no meu escritório? – Harry questionou, parecendo ofendido. – Sandra!
– O Que? – A garota de olhos castanhos ria graciosamente, rindo ainda mais a cada vez que via a expressão no rosto do amigo. – É inevitável estar com ela em um lugar privado sem fazer coisas sujas.
– Você me disse que estava indo ao banheiro! – O cacheado exclamou, parecendo irritado. – Como ela está grávida e vocês estavam no meu andar, ofereci meu banheiro, mas não por isso. Eu nem fodo na porra do meu escritório. – Harry deixou escapar em exasperação.
– Uau, uau, uau, tudo bem, acalme-se – disse Sandra, gesticulando com as duas mãos. – Não é tão ruim, Harold. Naquele dia você estava saindo e você me deixou a chave para trancar e eu fiz, só que talvez fiz coisas antes com minha garota, mas nada sério. Não tocamos em seus estranhos instrumentos ou em sua preciosa escrivaninha. – Ele revirou os olhos.
O alfa bufou.
– Ok, desculpe, eu só... ugh. – Harry beliscou a ponte de seu nariz. – Eu me sinto muito ofendido.
Sandra riu.
– Porque? É porque Katherine e eu estamos estrelando seu escritório?
O encaracolado balançou a cabeça, rindo inevitavelmente.
– Não é isso. – Harry cobriu metade do rosto com uma das mãos, cansado. – Da última vez um paciente sofreu um acidente e, procurando algo que pudesse ajudá-lo em uma das gavetas, encontrei isso. – Ele tirou a calcinha do bolso, abrindo-a preguiçosamente. Sandra a pegou. – Eu ofereci a ele e ele aceitou, não teve problema. Hoje foi o segundo encontro dele e ele me devolveu, mas disse algo que me deixou mal.
