[O Cego e A Dama]

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●Meus olhos se abrem, não  consigo enxergar afinal meus olhos não funcionam desde  de meu terrível  nascimento, eu realmente  nunca pedi para estar nesse lugar que não consigo ver, apenas sentir ou ouvir.
Não sei aonde estou e muito menos quem sou, fico surpreso que ainda consigo falar e consigo entender certas coisas.

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○O Homem  se levanta, sentindo uma brisa de vento, não encontra seu bastão então  começa  a andar por aí, sem rumo e sem noção da onde está, o garoto sente uma coisa em seu pé,  parecia algo bem duro como madeira ou metal, talvez fosse seu bastão. Ele se agacha e parece que aquilo que estava no chão  sumiu, ou era apenas a falta de noção da onde ele  está o consumindo. Então ele se levanta, com dificuldade seu corpo estava fraco, então ele encosta em algo, e sente uma poeira em seu rosto.

◇ Droga...matei algo de novo....odeio isso..não consigo encostar em nada que eu mato.

■Um galho se quebra, oque faz com que eu tente olhar para a direção  do som mesmo não  sabendo exatamente da onde ele veio. E nessa situação desesperadora
Levanto minha guarda, um pouco desajeitado, algo toca em seu ombro, era um toque suave, limpo e fofo algo diferente, afinal os únicos toques que ele sentia eram sempre doloridos por conta que aproveitavam de sua deficiência  para acerta-lo com golpes.

◇Desconhecida◇ Garoto, vi oque tu fez com a pobre árvore...essa é a tal maldição das almas?..

■O garoto cego responde brevemente.

◇ Sim...mas como sabes de tal maldição  tão rara?...tu és uma bruxa?...feiticeira?...talvez algum tipo de doida?

■A Mulher ri, logo respondendo o garoto.

◇Desconhecida◇ Você  é bem engraçadinho, me surpreendo que alguém com tanta falta de visão ou noção consegue ter um bom senso de humor, vamos irei te ajudar.

■A mulher não da tempo do menino responder, apenas o puxa pela mão,  mas o garoto estranha afinal ela não  sumiu ou morreu, algo que fazia com que ele pensasse cada vez mais oque ou quem estava segurando a mão dele, tudo isso era novo para ele, ele nunca tocou na mão de ninguém  ou pelo menos tentou, afinal as únicas vezes que fez isso  matou seus entes queridos, o garoto fica quieto, sempre esperando o pior de tudo e após alguns minutos de caminhada o garoto, sente uma presença estranha, deixando a mão da mulher assustado e "olhando" para os arredores com medo, era uma presença  pesada, semelhante a de um demônio, era como sentir a presença da própria  morte, algo terrível  e inimaginável.

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