Capitulo VII: O despertar da luxúria

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Pontos de vista de Will

Hanna olhou para mim, surpresa com a oferta. Ela parecia considerar a ideia, mas antes que pudesse responder, Hannibal interveio.

"Will, acredito que seja mais adequado para Hanna permanecer aqui, onde posso garantir sua segurança e cuidado", Hannibal disse com calma, mas havia um tom de desaprovação em sua voz.

Eu olhei para Hannibal, sentindo a tensão entre nós aumentar ainda mais. Era claro que ele não estava satisfeito com a minha proposta.

"Assim como você a protegeu Hoje.", argumentei, mantendo minha voz firme.

A tensão entre Hannibal e eu aumentou à medida que a provocação foi lançada. Hannibal, visivelmente incomodado, começou a responder de forma contundente.

"Will, você sabe muito bem que a situação de hoje foi uma exceção. Eu fiz o que era necessário para proteger Hanna. Ela precisa de mim, você não saberia ajudá-la como eu.", retrucou Hannibal, seus olhos brilhando com determinação.

Eu não recuei diante da resposta de Hannibal. Acreditava firmemente que Hanna deveria ter a liberdade de escolher e explorar outras opções. Argumentei em defesa da minha proposta.

O que Hannibal disse me deixou ainda mais nervoso. Eu senti minha raiva aumentar, misturada com uma pitada de indignação. Como ele ousava insinuar que eu não era capaz de cuidar de Hanna?

"Você acha que eu não sou capaz? Acha que eu não sei protegê-la?" Respondi, minha voz ficando mais alta e carregada de emoção.

"Com sua sanidade mental que já a estudei, não daria permissão para você cuidar de Hanna." Hannibal me provoca.

A provocação de Hannibal me atingiu em cheio. Minha expressão endureceu e meus punhos se fecharam involuntariamente. Era difícil manter a calma diante de suas palavras desdenhosas.

"Você acha que tem o direito de julgar minha sanidade mental? Você não é a autoridade absoluta nesse assunto, Hannibal", respondi com um tom desafiador. "Eu conheço Hanna tão bem quanto você, talvez até melhor. Eu estive ao lado dela nos momentos mais difíceis. Você só vai usá-la para se beneficiar, como fez comigo. Com você ela corre perigo."

Hannibal se aproximou de mim, os olhos fixos nos meus, e a atmosfera ficou ainda mais tensa. Parecia que a qualquer momento a situação poderia se tornar física. Mas antes que isso acontecesse, Hanna interveio, sua voz firme ecoando pelo ambiente.

"Chega! Vocês dois parem com isso agora!", ela exclamou, sua expressão mostrando sua frustração e cansaço com a situação.

Hanna se colocou entre nós, separando-nos fisicamente. Seu olhar alternava entre Hannibal e eu, buscando acalmar os ânimos.

"Eu não sou um objeto que vocês podem disputar. Eu tenho minha própria voz e vontade. Will, eu entendo sua preocupação e agradeço sua oferta. Hannibal, eu sei que você quer me proteger, mas também preciso aprender a cuidar de mim mesma. Eu preciso de espaço e liberdade, eu não sou uma criança", ela disse com determinação, deixando claro seu ponto de vista.

Hanna tinha falado com convicção, e suas palavras ecoaram em nosso silêncio tenso.

Ela se virou para Hannibal e disse: "Hannibal, por favor, leve-me para casa. Eu preciso de um tempo sozinha para processar tudo isso."

Hannibal olhou para Hanna, sua expressão refletindo uma mistura de preocupação e relutância. Ele finalmente assentiu e respondeu: "Está bem, Hanna. Eu vou te levar para casa. Mas saiba que estou sempre aqui para você, caso precise de mim."

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