Capítulo 4

6 2 0
                                    

Era mais um dia de sol, sem nehuma nuvem e um céu azul, um belo dia bonito no vilarejo de Ana, a garota trabalhava empolgada e andava com alegria pela vila usando seu mais novo colar no qual ganhou naquela noite de Evan, ela entao viu a senhora que vendia maças e se aproximou para pegar uma e disse:

Ana: Otimo dia Dona Sheila!!

Sheila: Tenha um otimo dia tambem Ana!!

Ana entrega uma moeda e leva uma maça com ela, Ana anda sem rumo pela vila até que Erica chega nela e diz:

Erica: Voce andou usando o relampago? Ele tava solto ontem a noite e tinha pegadas dele indo e voltando pra outros lugares.

Ana engasga com um pedaço de maça e quando se recompoe diz:

Ana: Nao usei nao, ele deve ter escapado e fico dando uma volta talvez?

Erica: É estranho, ele nao é de fazer isso, vou ter que deixar a corda mais firme quando eu prender ele.

Ana: É uma otima ideia, tenho certeza que assim ele nao vai escapar.

Logo o dia virou noite e foi a oportunidade perfeita de voltar a entrar naquela enorme floresta, para conversar com Evan, dessa vez Ana nao usou o Relampago pois sua amiga ja estava desconfiando, ela decidiu ir caminhando pela grama alta até a direção das enormes arvores, após uma longa caminhada, Ana sem folego logo chega e fica de frente com a enorme floresta sombria, um pouco cansada ela adentra a floresta escura e novamente usa sua lanterna, logo o colar que Evan havia lhe dado começa a brilhar, mas com uma luz negra, o colar era branco e de repente ficou negro e com essa luz escura logo Ana escuta um barulho proximo e diz:

Ana: Evan?

Ela ilumina melhor o local e vê dois olhos brancos como cristal em sua direção, quando se aproxima ela logo percebe que era Evan em sua forma de lobo que se aproximava, assim que se encontram ele diz:

Evan: Desligue a lanterna e suba nas minhas costa, vou levar a gente pra um lugar seguro mas a lanterna chama muito a atenção.

Seguindo as instruções de Evan ela apaga a lanterna e sobe nas costas do enorme lobo, que logo começa a se locomover, enquanto caminha em silencio, a garota quebra o silencio e diz:

Ana: To curiosa, como foi que voce ficou assim, sendo um lobo tão grande e como veio parar nessa floresta?

Evan: Estar curiosa sobre mim? bom a minha historia nao é muito animadora e nem feliz.

Ana: Nao faz mal eu escuto voce, me conte mais da sua historia.

Apos dizer isso Ana curva seu corpo e apoia sua cabeça nos pelos macio do enorme lobo que enquanto caminha começa a contar sua historia:

Evan: Um tempo atras, quando eu nao passava de um simples filhote, eu vivia com meu pai e minha mae, ela teve dez filhotes contando comigo, todos eram meus irmãos, nao viviamos em uma alcateia entao dependiamos muito dos nossos pais, o fardo era pesado pra eles, meu pai sempre deu conta do alimento, trazia as maiores presa que encontrava, mas um dia enquanto nosso pai caçava, nossa mae sempre saia nesses horarios tambem, eu nao sabia pra onde ela ia mas como eu era o mais velho eu sempre mantinha os meus irmãos dentro da caverna, naquela época eu era pequeno e nao sabia de nada mas minha mae sempre saia pra encontrar um outro lobo que era seu amante, em um certo dia ele marcou de encontrar com ela e quando ela nos deixou sozinhos o grande lobo cinza entrou na nossa toca, era o amante da minha mae, ele matou todos os meus irmãos e quando so eu sobrei, meu pai apareceu, e vendo ele os dois começaram uma briga grande, meu pai o matou e venceu a batalha, mas a perda foi grande, minha mae so havia voltado uns minutos depois, a cena que ela presenciou a mudou para sempre, seu amante morto pelo pai de seus filhotes, no qual so havia restado um, os dois brigaram por tres dias sem parar quando ele descobriu sobre o amante, mas nao conseguiram se matar, meu pai nos deixou e quem me levou foi minha mae.
O tempo passou e viver se tornou um grande desafio, minha mae era ruim em caçar, passavamos mais fome do que comiamos, quando ela trazia algo, so ela comia primeiro ja eu vivia de restos, logo eu percebi que me tornei o fardo da minha mae, a gente nao parava apenas numa toca, nós viviamos mudando de toca em toca, até que o inverno chegou, passamos um mês sem comer, eu ja nao aguentava mais andar e viajar sem comida, e em um instante de fraqueza percebi que nao conseguia continuar, quando cai no chao ela voltou e pensei que iria me carregar mas quando me pegou sua mordida foi mais forte que o de costume, ela me pegou com intenção de me matar, sua mandibula me apertou com tanta força que conseguiram furar meu corpo todo, e quando percebi meu sangue escorria na boca de minha mae que mostrava um certo prazer em sentir aquele gosto, sem perceber acabei desmaiando.
Quando acordei novamente, ainda estava na boca de minha mae, ela nao havia me matado mas eu estava ferido, quando me dei conta ela caminhava em direção a um vilarejo onde vimos um mercador humano, ele vendia pedaços de carne crua, minha mae sempre teve medo de humanos mas com tanta fome nos ja haviamos perdido o juizo a muito tempo, ela se aproximou do estranho humano que olhou para nós dois com superioridade, ele se aproximou com um pedaço de carne enorme em sua mao e disse:

A História De Ana E O LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora