Desde pequena, o maior sonho de Maya sempre foi se tornar uma artista reconhecida. Dona de múltiplos talentos, ela se destaca tanto no canto quanto na dança, e quando seu pai é transferido com sua família para a Coreia do Sul, as oportunidades para...
Acordei 3 horas antes do meu alarme, estava nervosa, desesperada porque eu não sabia como seriam as apresentações Coloquei o fone e fui ouvir música pra tentar me inspirar a algo.
Fiz exercícios vocais, físicos, e tentei desligar um pouco. Eu estava uma pilha de nervos. Desço para tomar café com a minha mãe, e ela estava com aparência desolada.
- O que houve mãe? Dormiu mal?
- Nadine desapareceu de novo. — Diz chorosa passeando os olhos pela casa com o potinho de ração de Nadine batendo pelo chão.
Nadine é uma gata persa branca, o sonho e terror de minha mãe. Ela é uma peste. Acredite quando digo, uma peste.
Ouvi arranhões na porta de trás e fui abrir. - Olha só quem chegou mãe, ela foi dar um passeio! — Digo sorridente ao ver minha mãe agarrá-la.
- NADINEEEEEE! — Exclamou minha mãe com os olhos marejados.
Nadine entrou em casa como se fosse a dona daquilo tudo e foi direto no pote de ração e água, me olhou e olhou pro pote como se dissesse: vamos querida, me sirva!.
Sai da cozinha rindo com uma torrada entre dentes.
Subi pra tomar banho quando vejo meu celular tocando, olho no visor, era Lilly perguntando se já podia ir pra minha casa pois estava muito ansiosa. Em 20 minutos ela chegou e eu fui tomar realmente banho, quando saí ela vasculhava a bagunça que eu tinha feito procurando a roupa que eu tinha escolhido antes.
- Amiga, seu quarto tá terrível. Que horror! - Exclamou olhando ao redor.
- Eu sei amiga, ando sem cabeça pra limpeza. -Coloquei uma música
- Eu entendo, mas limpar as coisas de vez em quando pode ajudar sabia?! -Disse ela me reprovando totalmente. - Você sabe que se passar vai morar com um monte de gente né? Não pode ser assim, fica tudo jogado, credo.
- Ai tá bom mãe, você veio ficar me dando sermão? -Eu disse revirando os olhos e ela me deu um peteleco.
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Ela encontrou minha roupa, e eu vesti, super confortável já que eu precisaria dançar. Ela arrumou meu cabelo rápido, me maquiou de leve, coloquei meu tênis e descemos.
Minha mãe nos levou até o endereço pois lilly parecia mais nervosa que eu e não conseguia dirigir, meu coração deu um salto quando vi o tanto de gente na porta. A fila estava imensa. Nos despedimos e ela disse: Fighting! Olhei pra ela sem boquiaberta, ela estava mesmo assistindo doramas, não pude conter a gargalhada quando respondi: Fighting!
Fui pra fila e uma menina que estava na minha frente me disse que eu precisava confirmar presença na porta. Agradeci, e deixei Lilly guardando meu lugar. Quando confirmei minha presença voltei com uma numeração na blusa, já tinha mais um monte de gente atrás de mim.
Os portões se abriram e fomos entrando aos montes, fui separada de Lilly que foi pro lado esquerdo do teatro com o resto dos acompanhantes, enquanto eu e os outros que iríamos nos apresentar fomos pra direita. Tinha tanta gente que parecia um show. Estávamos todos organizados.