[EM ANDAMENTO]
Após descobrir uma traição do noivo, Park Jimin, um pintor no auge de sua carreira e de seus 26 anos, decide abandonar tudo e aceitar uma proposta de emprego em um museu de uma cidade pequena, chamada Asther.
Jimin só não imaginava...
Esse capitulo ficou bem grandão e está cheio de acontecimentos. Espero de coração que agrade vocês!
Nãoesqueça de deixarsua 🌟 e comentem bastante também, viu?!
Bora com as nossas #borboletaspurpura!
Boa leitura!
💜
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⭒O Ritual da Ecdise⭒
Meus olhos foram cobertos por uma venda feita de teia antes de me levarem pela floresta. Por algum motivo, os Shikari não tentaram tirar Chuun de mim, e eu fiz questão de abraçar o espírito o mais forte que conseguia, temendo que decidissem levá-lo em algum momento.
Meu coração e minha respiração adotaram o mesmo ritmo descompassado e agitado. Minhas mãos soavam de forma incessante, ao ponto de ficarem grudentas, mas eu me recusei a deixar que percebessem quão apavorado eu realmente estava.
Eu conseguia identificar os passos que me seguiam de perto. Os pesados dos Shikari, os suaves da rainha, e o farfalhar arrastado e quase inaudível das aranhas, que avançavam um pouco mais distantes dos demais.
A pouca luz que conseguia passar pela fibra densa da faixa em meus olhos não era o suficiente para me permitir ver muita coisa, mas pela direção que os Shikari seguiram quando saímos da caverna, supus que eles estavam me levando pelo mesmo caminho que Uri nos fez seguir antes.
Mesmo seguindo na direção que supostamente me deixaria mais próximo da liberdade, eu não conseguia me sentir aliviado. Não com meus ombros sendo firmemente segurados pelos Shikari, e o peso do olhar da rainha sobre mim sendo tão palpável, atento a cada mínimo movimento que eu fazia.
Não caminhamos por muito tempo, e mesmo que meu tornozelo ferido estivesse latejando um pouco, eu ainda não estava cansado quando o ritmo da caminhada diminuiu gradativamente até cessar por completo. O aperto em meus ombros também desapareceu de repente, causando uma sensação de alívio imediato quando as mãos dos Shikari não estavam mais esmagando meus ossos.
Imaginei que não deveríamos estar muito longe da caverna mãe, e por algum motivo, isso não me parecia um bom sinal.
Chuun se moveu em meus braços, provavelmente tentando espiar o que estava acontecendo. Com a visão obstruída pela venda, precisei aguçar meus ouvidos, mas tudo o que consegui identificar foi o burburinho de vozes conversando a poucos passos de distância.
— Parece preocupado, garoto humano. - A voz melodiosa da rainha soou ao meu lado, tão próximo que me causou um breve sobressalto.
Escondi Chuun com as mangas do hanbok, levando-o para o lado oposto ao que ela estava. O coração do espírito batia rápido, de modo que eu podia senti-lo contra meus dedos. Mesmo assim, ele mantinha as mãos miúdas enroladas no meu polegar, segurando minha mão como forma de conforto.
