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assim que saímos do shopping, fomos direto pra praia, achamos um lugar bom e sentamos la pra tomar um sol

não pude deixar de fazer a foto de sempre pro story ne.

hoje me senti bem blogueira, até pq nunca fui de postar muito story

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hoje me senti bem blogueira, até pq nunca fui de postar muito story.

...

fiquei ali no Sol lendo o livro que eu tinha acabado de comprar, enquanto deivid estava jogando altinha com uns amigos que ele tinha encontrado.

de repente eu vi o cara que vende milho passar e ai decido comprar só que quando eu vou gritar pro moço, ele ja estava bem longe

ate que penso em pedir um favor pro deivid.

—deivid! - grito tão alto que ate os amigos deles olham pra mim.

—que foi?

—ta vendo o cara que ta vendendo milho?

— ahã, qq tem?

— vai la e compra um milho pra eu, se tu quiser pode pegar também.

—jae, pera ai ent

volto a deitar na minha cadeira e não dá muito volta o deivid com dois milho, um copo de kit é um picolé de morango, ó a audácia do mlk

—eu não te pedi tudo isso mlk - pego meu milho da mão dele.

— eu sei, é pra mim - se vira e vai em direção dos amigos.

olha, adolescente não é fácil.

quando to comendo meu milho numa boa, começo a escutar a conversa do deivid e os amigos.

— que isso ein deivid, que golaço!

— que que tu ta falando mlk? deivid fala desconfiado.

— a loirona gostosa fi, que gol

— aquela ali é minha mãe palhaço- fala irritado

— caô, ta brincando? - o mlk fala espantado

— to nada, ela tem 37 anos cara - fala mais calmo

— caralho deivid, to querendo ser teu padrasto fi - um outro mlk comenta.

— dividi a mãe po - outro mlk fala enquanto ri.

— cheio das brincadeiras vocês ein, vão toma no cu - deivid fala enquanto sai de perto deles.

começo a escutar algumas risadas e até pedidos de desculpas da parte dos amigos, mas ele ja tava chateado e se sentou na areia ao meu lado.

— que foi? pergunto fingir não saber.

— nada- diz firme

— eu escutei.

— eu odeio essas brincadeiras cara, é nojento.

— eu to acostumada - falo na intenção de amenizar

— não deveria, tu deveria é xingar esse tipo de gente.

— eu ja tentei.

— que merda! - fala decepcionado

— quer saber? eu jogo altinha com tu - falo me levantando da cadeira e indo pegar a bola

— vamo ver se tu é tão boa na altinha quanto é sendo comandante - levanta feliz.

ficamos ali rindo até o pôr do sol, aproveitei e tirei uma foto linda nesse momento.

assim que vimos que estava ficando tarde, decidimos tava na hora de irmos pra casa

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assim que vimos que estava ficando tarde, decidimos tava na hora de irmos pra casa

quando estávamos pegando as cadeiras, toalhas e tudo que trouxemos pra praia, percebi que meu celular estava vibrando então larguei tudo e fui atender.

—alo? - falo quando atendo a chamada.

— que bom que atendeu rapidamente comandante Senna, quem ta falando é o governador Sérgio Castro, podemos trocar uma palavrinha agora mesmo por aqui?

—ah... podemos sim - falo nervosa.

—então... é sobre o trabalho que te mencionei, eu havia dito que você teria um prazo grande para nos informar a resposta mas ouve um imprevisto... acontece que teremos que adiantar o trabalho da força tarefa pra ate semana que vem... então eu queria eu mesmo te pedir pra marcamos uma reunião pra amanhã segunda feira as nove da manhã pode ser?

— ah... é claro, podemos sim... - falo gaguejando

— ótimo, esperamos sua resposta amanha na nossa reunião.

—clar... - sou interrompida com a chamada encerrada.

puta merda, vou ter que tomar uma decisão que pode mudar a minha vida em menos de um dia.

quando volto para ajudar o deivid a pegar as coisas, vejo que ele ja tinha colado tudo no porta malas e então só entro no carro em silêncio.

UM ERROOnde histórias criam vida. Descubra agora