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ⁿᵃʳʳᵃᵈᵒʳᵃ
Outubro chegou, espalhando, pelos jardins, uma friagem úmida que entrava pelo castelo. Madame Pomfrey, a enfermeira, esteve muito ocupada com uma repentina onda de gripe entre professores, funcionários e alunos. Sua poção reanimadora fazia efeito instantâneo, embora deixasse quem a bebia fumegando pelas orelhas durante muitas horas.
Ginny Weasley, que andava pálida, foi intimada por Percy a tomar a poção. A fumaça saindo por baixo dos seus cabelos muito vivos dava a impressão de que a cabeça inteira estava em chamas.
Joanne estava doente tbm, pálida, gélida e sempre assustada. Ninguém sabia o que acontecera com ela. Joanne também voltou a falar com todos os seus amigos, e eles ficaram alegres por isso, fazia quase um mês que Joanne não falava com eles, já que ela andava muito distante e sumida.
Gotas de chuva do tamanho de balas de revólver fustigavam as janelas do castelo durante dias seguidos; as águas do lago subiram, os canteiros de flores viraram um rio lamacento, e as abóboras de Hagrid ficaram do tamanho de um barraco..
Quando joanne vinha acabrunhada pelo corredor deserto encontrou alguém que parecia tão preocupado.. Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Torre da Gryffindor, olhava desanimado pela janela, murmurando para si mesmo
"... não satisfaz os requisitos... pouco mais de um centímetro, se tanto...".
Joanne, que não queria dar muita atenção, andou mais rápido antes que o fantasma a visse. Ela não queria conversas por agora.
Joanne foi para o banheiro e ficou por lá. Ela ainda estava tentando descobrir o que aquela voz era e do por que sua intuição lhe mostrava que algo de ruim iria acontecer e ela estará envolvida nisso. Pegou seu livro enorme, se sentou no chão e começou a folhear. Ela parou em uma página e começou a ler.
Lá dizia sobre alguns feitiços e tals. Quando estava terminando, as páginas começaram a folhear sozinhas, Joanne se assustou, mas observou o livro sendo folheado.
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Assim foram por 10 segundos, até o livro parar em uma página. Havia uma cobra gigante, ela começou a ler a página:
"O basilisco"
" O basilisco é uma serpente, enorme, verde e brilhante. Conhecido também por ser o Rei das Serpentes. A criatura foi criada por bruxos das trevas. Herpo, foi quem criou um basilisco, que teve a coragem de criar uma criatura tão perigosa e ardente."
Joanne olhou para a figura logo abaixo da escritura, ficou perplexa pelo tamanho da serpente, suas presas então, nem se fala. Mas não entendeu o por que desse artigo, não era tão importante.
- nossa, Salazar, muito obrigado pela informação, isso realmente é muito útil para a minha vida! - a menina Slytherin disse num murmúrio sarcástico. Mas continuou lendo.
" Alguém capaz de olhar o basilisco nos olhos, morrerá imediatamente, mas o contato indireto das vítimas com a serpente, apenas os deixará petrificados. O basilisco é o eterno inimigo das aranhas, elas sentem quando a serpente está perto e fogem, com medo de morrerem. Uma informação muito importante, é que uma pessoa ofidioglota é capaz de deixar o basilisco sob seu controle, mas depende também da relação do bicho com o ofidioglota. Apenas herdeiros de Salazar Slytherin conseguem manter o controle com a serpente."
– então, quer dizer que, se eu encontrar um basilisco, eu posso controlar ele?? - ela faz uma pergunta retórica - que interessante.
Anne mais uma vez passou a pagina, mas elas novamente se acabam folheando sozinhas.
– Qual será a próxima história da vez, em Salazar! - assim que ela fala, a página para e o título estava escrito o seguinte:
" câmara secreta de Salazar Slytherin"
Anne arqueou suas sobrancelhas e logo começou a ler.
" A câmara secreta foi criada por Salazar Slytherin e que automaticamente pertence ao herdeiro de Slytherin. A câmara se localiza em um local subterrâneo nas masmorras, lá também é a morada do basilisco. Ela foi criada por um propósito, acabar com a raça nascida-trouxa da escola."
– caramba! Salazar era realmente muito preconceituoso, mas pensando aqui, todos os herdeiros de Salazar puxaram a personalidade dele, menos eu! Ainda bem - Anne soltou um suspiro, olhou para a janela e viu que já estava tarde, fechou seu livro e logo saiu do banheiro, indo em direção ao seu dormitório.
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