Desde Nunca, Juntos! -Portgas D. Ace

VIII- Meu sonho.

Era uma terça-feira sem graça, já tava' com 14 anos e Luffy com 11. Ace estava com 14 também.
Já faz uns 3 anos dês do que tudo aconteceu. Eu ainda sinto saudades de Sabo.
Ace me pediu desculpas a uns 2 meses, eu aceitei, mas não falo com ele com a mesma frequência de antes. Digo, nós nem se falamos. No maximo um "Bom dia" quando acordamos.
Luffy continua o mesmo palhaço de sempre.
Ele não para de falar sobre ser rei dos piratas e sair para o mar. Ace também fala sobre, mas ele disse que quer apenas se aventurar pra' ficar mais forte.

Bom, todo mundo já sabe que Luffy, Ace e Sabo se consideram irmãos. Inclusive, Luffy também me considera, acho que Sabo também me considerava. Mas, Ace.
Ele não me considera, eu já tentei o considera-ló como meu irmão. Mas é impossível.
Com esse sangue ruim fica difícil.

Acordo com uma brecha de sol que vinha diretamente em meu rosto. Me levanto e vou até o banheiro tomar um banho e fazer minhas higienes'. Separo uma roupa pra vestir depois do banho, peguei um short não tão curto, e uma blusa, preta, colada e sem manga.
Após o banho, me visto e vou em direção a porta do quarto. Quando encosto na maçaneta, sinto algo gelado em meus ombros. Meu primeiro movimento foi virar rapidamente com um soco armado em minhas mãos. Desfiz o murro que ia dar a seja la quem estava atrás de mim imediatamente, quando reparei que era Ace.
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- Oque está fazendo aqui? - Pergunto, quebrando o silencio que provavelmente iria se iniciar, caso eu não falasse algo.

- Aqui é meu quarto também. - Ace responde - Porque você está me evitando? - O mesmo pergunta.

- Eu te evitando? - Eu iria dar continuação em minha fala, mas precisava achar as palavras corretas. Vejo Ace se aproximar.

- é. - Ele fala em um sussurro, enquanto esperava as palavras sairem dos meus lábios.

- Eu não te evito, eu apenas não sei sobre oque falar com você. - Falei um pouco nervosa pela sua aproximação repentina. Ele volta a se aproximar.

- é? - Novamente essa maldita "sílaba" saia de sua boca. Sentia um calor enorme percorrer por todo o meu corpo.

- Ta calor aqui né? - Olho para os lados tentando dar uma risada falsa. Meus olhos não conseguiam parar de olhar nos daquele ser a minha frente. Dês de quando Ace se tornou tão...Atraente?

- é. - Vejo ele se aproximar novamente com um mini sorriso em seus lábios. Sinto um desejo estranho em mim.

- Será que da pra você parar de fa-.
Sou calada por um beijo. Queria me afastar mas era quase impossível. O beijo era calmo, lento. E incrível.

Sinto sua mão segurar minha cintura e a outra em minha nuca.
Meus braços automaticamente rodam seu pescoço.

Fomos separados pela falta de ar.
Olho para Ace que também me olhava. Meu corpo desejava por mais, mas eu iria contra.
Ainda não saimos de nossas devidas posições. Meus olhos desciam para a boca majestosa de Ace.
Quer saber', fodasse!
Inicio outro beijo, só que dessa vez mais quente, eu implorava por isso, mesmo negando.
Senti suas mãos apertarem meu quadril. Piso em seu pé como resposta.
Separamos novamente e ele me pega em seu colo, tipo "de frente". Ele começa a depositar vários selinhos em meu pescoço, cada vez cedia mais por isso.
Mas não iria deixar chegar muito longe, afinal, sou menor de idade.
Ele começa a se aproximar da cama, e me pergunto onde ele aprendeu isso. (??)
Ele começou outro beijo, isso me deixa louca. quando paramos de frente a cama ele começou a me descer de cima de seu colo lentamente. Eu estava com um calor imenso, não sei ao certo se realmente era calor.
De repente enquanto Ace me descia, sinto seu membro por alguns segundos.
Foi constrangedor, queria sumir. Mas também com esse sentimento, senti minha parte baixa enlouquecer. Ele pareceu perceber, e sorriu, tipo(???)
Ele me sentou na cama, e logo se sentou ao meu lado.
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- Eai, Gostou? - Ele diz rindo pelo nariz. Eu escuto sua pergunta como se fosse a maior atrocidade do mundo.

- Aonde você aprendeu isso!? - Falo cortando sua pergunta.

- Eu que pergunto! Aonde que cê' aprendeu a beijar?! - Ele pergunta irônico, porém nervoso.

- Ah, é que eu já tive garotos né! - minto- Eles eram profissionais, claro. Foi assim que aprendi!- Menti outra vez, na verdade tinha aprendido naquele momento. Mas foi engraçado ver o rosto de Ace contorcer.

- Eu TAMBÉM já tive outras garotas tá?! Foi assim que eu aprendi. - Ele falou serio, mas vi uma brecha de mentira no que ele disse.

Ficamos em silêncio por alguns minutos calados. Eu me levantei e ajeitei o lado da cama que dormi, e me joguei encima do lençol. Me deitei olhando para o teto.
Ace viu eu me deitar, apenas encarou. Não me importei.
Sinto algo se agarrar em minha cintura, era ele. Que logo deitou a cabeça em minha barriga. Olhando para o teto também.
Ficamos em silêncio, não sei por quanto tempo. Mas estava confortável.

- Sabe o real motivo de eu não conseguir te considerar como minha irmã, Vany?- Ele se rasteja em cima da cama para chegar ao meu lado.

-Hm!? - Falo rindo, esperava que ele fosse falar algo que iria me humilhar. No momento me encontro tentando decifrar oque ele vai falar.
Ele esta deitado ao meu lado, nos dois estamos se encarando.

- Quer saber? quero que você me deseje tanto ao ponto de você chorar por mim. Espero mesmo é que você corra atrás implorando pra' eu nunca te deixar.

- Que..?- isso foi inesperado sou cortada pelos meus pensamentos por um beijo intenso com muito mais desejo. Parecia a abertura para o paraíso. Ele pede passagem com a língua eu cedi.
Ele me puxa para mais perto com uma mão e com a outra vai direto a minha coxa apertando ela', minha respiração fica ofegante.
Ace coloca suas duas mãos em minha bunda fazendo algum tipo de massagem e as apertando.

Tudo ficou uma sauna. Sinto meu corpo desejar Ace em si.
Ace sobe as mãos para debaixo de minha camisa e nos separamos do beijo pela maldita falta de ar.
Ele sorri e vai para o meu pescoço o chupando loucamente. Deixo alguns gemidos escapar, ele parecia ter gostado disso.
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Sinto alguns petelecos em meu rosto.
E acordo.
- EI! Vany acorda! - Abro os olhos. E tenho a visão de Luffy dando petelecos em meu rosto. Que..DROGA! Minha fixa caiu.
Foi. Tudo. Um. Maldito. Sonho.

- Bom que cê' acordou. Tava babando, achei que você tinha tomado veneno. - Ele fala sorrindo.

- Vai pra' lá Luffy!- Me levanto e ele também se levanta. - Que saco..- Digo virando as costas indo em direção ao banheiro.

-Oque deu nela?- Luffy diz, patético.

-Não sei, deve ser coisa de mulheres. - Ouço uma segunda voz que fez meu coração disparar.

Paro instantaneamente. E olho para trás, meus olhos vão para Ace, que também se encontram com os meus. Sinto meu rosto queimar lembrando do sonho. Viro novamente correndo para o banheiro, fechando a porta e a trancando.