Depois de um tempo, ele consegue a fazer se levantar com um pouco de dificuldade por estar com pés sensíveis pelo tempo que havia corrido.
Se apoiando ao corpo dele, Irene deitou a cabeça em seu ombro dando passos em direção ao cavalo onde o homem montou e a auxiliou a subir logo a sua frente onde ele a segurou pela cintura.
- Podemos voltar? Perguntou o homem enquanto a olhava com preocupação.
Ela concordou com a cabeça enquanto tombava sobre o ombro dele.
Assim que ele consegue se firmar e firmar o corpo dela a frente dele, começou a dar galopes de volta para a direção da fazenda.
Lentamente, ambos saíram de dentro das plantações e os dois olharam para Ramiro que com o sinal que Antônio fez seguiu acelerando o veiculo deixando os dois sozinhos.
- Como me encontrou? Ela sussurrou de olhos fechados.
- Encontrei seus sapatos e seu cinto no feno do estabulo e o tornado não tava lá. Ele a olha de canto de olhos.
- Como soube que eu estava lá em cima?
- Eu não sabia, o vento bateu em mim e alguma coisa me disse que estava lá... Suspirou.
A morena concordou com a cabeça e suspirou enquanto observava o caminho que ele seguia devagar.
Irene estava tão cansada que nem ao menos os solavancos que o cavalo dava a despertaram, com a cabeça tombada sobre o ombro do marido ela pelo menos conseguiu cochilar por alguns minutos.
Ele sorriu olhando-a a sua frente, puxou a cintura da mesma para mais perto de si para tentar deixa-la um pouco menos desconfortável do que estava.
Chegando a mansão, a mesma estava silenciosa, e ele não sabia como a acordaria, mas quando o cavalo parou ela remexeu o rosto abrindo os olhos devagar e o olha e olha a sua volta.
O homem desceu primeiro e esticou os braços para ajuda-la, a mulher sorriu fraco com a atitude e apenas aceitou ser conduzida para o chão entre os braços fortes do marido.
Adentrando a sala principal da casa, ele abre os primeiros botões da camisa e respira fundo, cansado, quando se vira para trás a morena estava adentrando ao cômodo com um sorriso.
Aproximando-se ainda mais, ela sente algo crescer dentro de si, não sabia exatamente o que era, mas uma vontade incontrolável de beijar o marido surgiu e assim o fez.
Segurando o braços do homem ela inicia um beijo lento, cheio de saudades, de carinho, de amor entre eles.
Mesmo surpreso com as atitudes da esposa, ele sorriu em meio ao beijo, puxando o corpo dela para mais perto do seu, eliminando qualquer possibilidade de espaço entre ambos os corpos.
Os braços dele estavam sobre a cintura dela e outra mão sua se leva até o rosto dela virando lentamente para ter mais espaço para explorar.
Eles se separam apenas por falta de ar, mas ainda de testas juntas, e olhos fechados eles tentavam regular as respirações ofegantes.
Ele sorriu fraco com a imagem dela a sua frente, a barba dele estava levemente avermelhada por conta do beijo trocado com a esposa a segundos atrás.
Nenhum dos dois dizia nada, eles estavam apenas curtindo o momento de caricias trocadas, mas logo depois de alguns segundos, Antônio lhe deu um selinho demorado e a puxou para um beijo outra vez.
Um beijo um pouco mais avido e cheio de pressa, ele a segurou com mais força contra si enquanto sorria fraco contra os lábios dela. As mãos de Irene acariciavam a barba do marido enquanto as dele a puxavam pela cintura dando passos para trás.

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𝓛𝓸𝓿𝓮 𝓲𝓷 𝓣𝓱𝓮 𝓓𝓪𝓻𝓴
FanfictionNão se pode amar no escuro. Irene pensava todos os dias sobre isso, e ao mesmo tempo pensava se o marido também pensava igual. Antônio ainda tem sentimentos por sua falecida Ágatha, mas ao mesmo tempo tinha sentimentos por sua esposa. It feels like...