! ★: 𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘 - 𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀 .

(📜.) 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐙𝐀𝐍𝐒𝐊𝐘 +18

Ao ouvir a autorização para entrar no escritório, você girou a maçaneta com a mão livre e deslizou para dentro, fechando a porta atrás de você com o pé.

"Isso faz parte da sua promoção? Esquecer o almoço quase todos os dias?" Você provocou seu marido em um tom leve, colocando os recipientes embalados articuladamente no canto de sua mesa.

Iceman, a segundos de se afogar na papelada que atravancava sua mesa de madeira, forçou um pequeno sorriso em seu rosto como resposta ao comentário que ele já estava esquecendo. Embora ele já tivesse dois meses de promoção, cada segundo que passava carregava uma carga de trabalho mais pesada do que o anterior. Ele sempre foi um homem levado incrivelmente a sério, mas naquele momento, ele estava tentando ao máximo provar que era mais.

Após sua promoção, Iceman sentiu como se a parte lúdica de sua juventude não existisse mais. Ao se referir a si mesmo como seu indicativo, ele se sentiu como se estivesse desrespeitando sua nova posição. A partir desse momento, ele era Almirante Kazansky. Ele sentia como se precisasse desesperadamente provar seu valor para seus superiores e inferiores e, ao fazer isso, perdia cada segundo de seu tempo livre.

Infelizmente, você estava colhendo o
Consequências de tal coisa.

Todas as manhãs, ele se foi antes mesmo de seus olhos se abrirem. Seu lugar vago não teria mais o calor convidativo que ele tinha, provando assim quanto tempo ele havia partido. Em uma boa noite, ele chegava em casa cerca de uma hora mais tarde do que normalmente. Em suas piores noites, ele voltava para casa enquanto você se preparava para dormir. Você inicialmente queria ficar com raiva e repreendê-lo por tal coisa, mas algo o impediu de fazê-lo. Sua fúria foi derrotada pelas olheiras se formando sob seus olhos, a exaustão em sua voz suave e sensual e a maneira como suas pálpebras se recusaram a ficar levantadas no segundo em que ele se sentou. Várias noites seguidas, você o encontraria dormindo em sua amada cadeira na sala de estar com a televisão ainda ligada. Na terceira vez, os cadarços de suas botas ainda estavam tão perfeitamente amarrados quanto quando ele saiu. A visão disso quebrou completamente seu coração.

Desde então, você implorou continuamente ao homem para diminuir a velocidade. Você implorou para ele respirar, relaxar, apenas ser. Claro, isso era para absolutamente não prevalecer. Você conhecia seu marido e sabia que ele tinha que ser o melhor no que fazia. Ele não pararia por nada se isso significasse que ele era tão respeitado quanto um almirante deveria ser, mas mais importante, ele faria questão de merecer tal respeito.