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Assim que o garçom trouxe nossas comidas, rapidamente provei meu macarrão com almôndegas. Talvez uma comida simples quando você está em um restaurante rico em que normalmente pedem comidas caras, mas eu realmente não ligo. Eu amo macarrão!
Estava excelente! Até me fez revirar os olhos, sentindo aquele sabor incrivelmente incrível em minha boca.
De canto de olho, vi Dylan me olhar rindo baixinho. Ignorei e prestei toda minha atenção em meu prato. Meu pai e sua esposa comiam picanha com um molho bem avermelhado, já Dylan, sushi.
Nunca gostei de sushi, diferente de muitas pessoas, que faltam venerar aquela comida. Na verdade, não gosto de nenhum fruto do mar, com exceção do camarão.
— Caralho, isso 'tá muito bom! — Digo enquanto mastigo a comida na minha boca.
— Lívia! — Meu pai chamou minha atenção — Não fale de boca cheia! E olha a boca, garota.
Ah, claro. Meu pai odeia qualquer tipo de palavras feias, digamos assim. Perto dele eu não costumo xingar, mas eu me expresso assim, fazer o que.
— Foi mal — Sussuro.
— Do jeito que você estava comendo, eu não duvido nada que estaja bom mesmo — O moreno mais novo diz abocanhando uma peça de sushi.
— 'Tá me vigiando comer? — Eu disse o olhando de braços cruzados.
— Claro que não! Mas, foi perceptível. Inevitável não perceber — Deu de ombros.
Não liguei e continuei saboreando o macarrão. Não demorou muito para que eu já tivesse comido tudo, assim como meu pai, Maisa e Dylan.
— Pai, eu quero sobremesa — Digo depois de dar um gole no suco de uva que estava ali na mesa.
— Você nunca esquece, 'né? — Diz sorrindo — Ama doce que nem formiga. Tudo bem, vai querer o que?
— Hum, talvez sorvete. Ou pudim, ou bolo de brigadeiro — Penso mais um pouco — É, bolo de brigadeiro!
— E você, Dylan?
— Pode ser bolo também — Concordou com o meu pedido.
Então, o mais velho logo pediu para o garçom. Ficamos alguns minutos esperando até que eles trouxessem nossa sobremesa. Minha madrasta e meu pai não quiseram, não sabem o que estavam perdendo.
Levei uma garfada do bolo até minha boca, sentindo ele derreter. Poxa vida, eu nunca tinha comida um bolo tão bom em toda a minha vida! Era um prazer enorme comer aquilo.
— Desgraça, que negócio bom! — Deixei escapar da minha boca, ouvindo meu pai reclamar baixinho.
Dylan riu e apontou para mim, dizendo que minha mão estava suja de bolo. Olhei para a mão que estava segurando o bolo, vendo a cobertura nela, não liguei e lambi.
