Robô Yandere

capítulo 4.

Uma garota tentou rasteja com sua perna direita machucada e o rosto ensanguentado. Encontra-se em um armazém velho abandonado na parte Sul da cidade onde há uma área de casas vazias em meio ao mato, ninguém podia ouvir seus gritos de socorro enquanto escutava o som de um cano de ferro sendo arrastado no chão imundo do local em direção a ela.

Algumas horas antes.

Amanheceu e às 8:56 Noah acordou se dirigindo ao banheiro começando a fazer sua higiene pessoal. Após toma banho saiu vestindo um conjunto cinza de roupa folgada, calçou um chinelo preto pronto para preparar algo que possa comer. Chegando alguns centímetros da cozinha seu olfato detectou um forte cheiro vindo do cômodo à frente.

Quando abriu a porta seus olhos contemplaram enquanto Ryker terminava de cozinha. O jovem olhou a mesa confuso vendo o robô indo até à mesa de jantar e servindo o último prato.

- nossa, mas por que tudo isso?

- para você.- respondeu o maior.

O cyborg havia feito: bolo de chocolate na Airfryer, bolo de fubá cremoso, ovo mexido com calabresa, pão de queijo funcional, panqueca de brigadeiro fit, brownie, cuscuz de frigideira recheado, carrot cake, pão de leite moça, biscoitos de nata, geleia cremosa de morango, suco de laranja e café.

- quem mais vai vir?

- ninguém, por quê?

- eu não como tudo isso.

- bem... A gente resolve depois isso, agora é melhor come.
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Não consegui controlar minha raiva quando avistei Noah lhe beijando, ou melhor ela beijando ele. Meu sistema indentificou como uma ameaça iminente. Havia saído apenas por alguns minutos e ao volta me deparo com uma bela jovem de cabelos loiros ondulados, pele bronzeada com olhos cor de mel, beijando meu criador.

" Noah." Lhe chamei fazendo com que percebam minha presença." Quem seria a bela senhorita?"

Minha pergunta saiu de forma gentil escondendo perfeitamente meu desgosto em sua relação.

" Minha namorada, Nathy." Falou levantando do sofá onde ela estava por cima dele." Nathy, esse é o Ryker, meu amigo que vai passar um tempo comigo."

Namorada? Pesquisando... Um termo usado para duas pessoas que se amam muito. Que lindo, infelizmente, não acho que durará muito tempo juntos.

" Prazer em conhecê-lo."

Estendeu a mão amigável. Apertei sem colocar muita força, sorrir minimamente.

" O prazer é todo meu."

Saímos do apartamento, infelizmente, ela foi com a gente. Noah nós guiou pela cidade movimentada, havia animais, pessoas e robôs andando nas ruas.

Enquanto ele me apresentava a cidade. Meu sistema analisava a jovem conosco, ameaçar ou não meu sistema não sabe direito e ele me obrigado lhe extermina.

" Vamos Ryker, coma. Tenho certeza que vai gostar."

Ofereceu um sorvete de casquinha sabor chocolate com caramelo. Olhei para Noah que ficou calado pensando em uma desculpa, então simples falei:

" Não posso comer." Fingi um pouco de tristeza." Sou alérgico a cacau. Além do mais, estou com enjôo do remédio que uso desde cedo."

" Desculpa eu não sabia."

Se desculpou ficando envergonhada, já o moreninho suspirou aliviado. Sim, meu corpo é um dos mais desenvolvido do mundo, mas inserir algo que nem gosto sentirei.
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Sentei no telhado de um velho armazém velho deserto no lado Sul da cidade, nada além de mato. Nathy recebeu uma suposta mensagem do Noah pedindo que viesse urgentemente para cá, ele acabava de sofrer um pequeno acidente grave.

Olhei o carro cabriolet vermelho parando na estrada do deposito, ela saiu do carro chamando pelo amado. Assim que entrou, eu desci facilmente de onde observava. Estava escuro e ela iluminava com uma lanterna.

Segui atrás dela enxergando como se fosse dia, ela estremeceu com medo enquanto chamava. Finalmente, me pôs a falar.

" Nathy, socorro!" Imitei a voz do jovem Ross, a perfeição que saiu me surpreendeu mais ainda com um leve arrepio ao escuta sua voz em tom de desespero, meu organismo se contorceu em pensar como seria tê-lo assim.

" Onde você tá?!"

" No final do corredor!" Informei fazendo minha voz vim de longe, mesmo, eu estando alguns centímetros de distância atrás dela." Meu braço doer! Acho que quebrei minha perna."

" Como você chegou nesse lugar?"

Perguntou assustada fazendo parar no caminho, se conteve em abrir a porta como se não tivesse realmente certeza se Noah quem falava. Bem inteligente da sua parte, mas será mesmo que é?

" Por favor, Kathy, apenas me ajude."

" Noah responda! Como você chegou aqui?!" Apertou a maçaneta desabando em lágrimas. Fiquei em silêncio observando sua expressão de medo." Noah?!"

Nada, nenhum barulho sequer se fez presente. Ouço sua respiração acelera com o simples pensando dele está morto.

" Noah!"

Silêncio, se eu respirasse talvez ela tivesse percebido minha presença bem atrás dela. A loira abriu a porta desespera ficando em choque. Na parede, bem diante dos seus olhos o corpo do Noah preso na parede cheio de ferimentos.

Ela gritou correndo até ele para ajudá-lo. Idiota. Era apenas uma imagem criada por mim. Quando a ilusão sumiu, o medo aumentou com meus passos entrando na sala.

" Você." Sua voz saiu em um sussurro ao deparasse comigo." Cadê o Noah?!"

" Em casa dormindo. Mesmo que tenha sido interessante o fato de vê-lo machucado e, sua bela voz com medo foi uma experiência encantadora." Comentei.

" Por que você me trouxe aqui?"

" Minha querida Kathy." Caminhei um pouco para mais perto." Antigamente, era só eu e ele. Mas agora não, e isso causou um certo incômodo no meu circuito. Ele lhe reconhece como uma ameaça."

" Ameaça?"

" Exatamente. Sabe o acontecer com uma barata? Matamos"

Ela ao escuta correu para à porta saindo desespera. Ri com sua burrice. Essa garota realmente acha que pode escapar de um robô? Sua burrice chegar a me divertir. Meu instinto de ataque foi ativado, como um cyborg fizeram questão de me arma para que pudesse protege.

Uma espécie de chicote feito com lâminas de ferro saiu nas palmas das minhas mãos. Chicotei sua perna direita rasgando sua pele, caindo ao chão soltou um grito de dor. Novamente transferir um ataque desta vez em seu rosto cortando na bochecha e em meio a boca.

Ela tentou rasteja na direção da saída, seu corpo deixando um rastro de vermelho no piso sujo do lugar. Guardei o chicote de lâminas, e peguei uma marreta puxando em sua direção fazendo questão que ela ouça o som.

" Não se preocupe." Pisei em suas costas pressionando contra o chão.

" P-por favor n-não."

" O Noah, irei cuidar perfeitamente dele como se fosse meu."  Informei mirando a marreta em sua cabeça logo com um simples golpe esmaguei.