Gosto é coisa que não se discute. Mas, oque acontece quando um roqueiro metido a BadBoy e Guitarrista é o seu novo vizinho? E oque fazer quando de repente, esse roqueiro decide se interessar justamente por um garoto monótono e caseiro?
Acontece que...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Park Jimin...
🍒
Os meus olhos vagavam entre as curtas unhas de Rosé, e entre a quantidade de esmaltes esparramados pela mesa.
– Oque você quer?– Suspirando, eu finalmente pergunto, depois de um tempo em silêncio, apenas observando a loira organizar os esmaltes sobre a mesa, sentada em minha frente.
– Eu vi no TikTok um irmão pintando as unhas da irmã.– Eu já sabia que vinha Rosézeiras por aí desde a primeira palavra.– Então você também irá pintar as minhas. Queira você ou não, Jimin.– Antes que eu abrisse a boca, me recusando, ela foi rápida em me deixar de boca aberta e confuso.
– Eu odeio você.– Suspiro, enquanto a vejo sorrindo grandemente. Eu seria obrigado a pintar as unhas dela querendo ou não mesmo.– Eu não sei pintar.– Ainda sim, tento inventar desculpas, vendo o revirar dos olhos da loira.
– Só pinta. Depois eu retiro os borrados.– suspiro mais uma vez. Acho que eu bateria uma meta de pessoa que mais suspira perto de Rosé.– Quero o azul, aliás.
Sou rápido em procurar com meus olhos pelo esmalte de cor azul, não demorando em encontrá-lo jogado – Juntamente a vários outros esmaltes, quase todos com os fracos quase vazios.
– Me da logo a mão, antes que eu desista então.– Aviso, pegando o esmalte, tendo de me esticar um pouco pela pesa, tendo em seguida, a mão branquela de Rosé estendida em minha direção.
Eu sorri de leve, pegando a mão e a posicionando em minha frente, de forma que eu pudesse ter um apoio melhor para que ela não tremesse ou sei lá.
Eu não menti quando disse que não sabia pintar unhas, uma vez em que o líquido colorido entra em contato com a unha não tão longa de Rosé, antes que eu a espalhasse com o pincel por toda a superfície, fazendo com que um pouco do esmalte se lambuzar na pele branquela. Não era muito, mas suficiente para fazer eu engolir seco.
Eu repeti o mesmo processo com todas as unhas. Eu estava tão concentrado que meu lábio inferior estava preso entre meus dentes, o maltratando levemente.
Silêncio beirava a cozinha, enquanto eu estava concentrado em pintar, e Rosé em observar. Quando finalmente terminei de pintar as unhas da garota, eu suspiro aliviado, me escorando nas costas da cadeira, escutando os pequenos barulhinhos de estralos de minhas costas cansadas pelo tempo em que fiquei curvado.
– Nunca mais me peça pra fazer isso.– Resmungo, de olhos fechados.
Eu literalmente não servia pra ser um Nail Designer.
— Não vou mesmo. Ficou pior do que essa cara de bunda sua.– Reclama, fazendo-me encara-la.
A miserável sorria cinicamente, enquanto abanava as mãos, provavelmente tentando fazer a tinta se secar mais rápido.
