CAPÍTULO 04

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Fernando

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Fernando

— Quando chegarem em suas casas, avisem.  — Luan fala pela janela do carro.

— Aqui, eu coloquei um pedaço de cada sabor, nas duas vasilhas.  — Luara avisa e nós agradecemos.

— Tenham uma ótima noite.  — Nós nos despedimos acenando para os dois que estavam na porta.

— Vou pegar o caminho mais curto para chegar na sua casa, porque sei que está cansada.  — Aviso e vejo Nalu assentir. 

— Agradeço, preciso dormir mesmo, dessa vez ficamos até tarde. — Ela boceja.

— Pode relaxar que daqui uns vinte minutos, nós chegamos.

Passado os vinte minutos, estaciono na sua casa, e desço do carro ajudando a levar as bolsas pesadas que trouxe do trabalho. Deixo as bolsas no seu escritório, e vejo a bola de pelos mais linda vindo em minha direção.

— Quem é o neném do papai? Quem é? É você, meu amor. — Faço carinho no cachorro que lambe todo o meu rosto.

— Você faz todas as vontades dele, por isso está cheio de manias.

— Eu faço as suas vontades, meu bebê? Faço? Não faço, meu amor. Eu só cuido desse anjinho.  — Respondo a ela conversando com o meu filho.

— Imagina se fizesse. — Fala com deboche.

— Amanhã eu passo para buscar ele de tarde. — Aviso e ela assente.

Nós achamos Bob juntos, estava chovendo muito no dia, e ele estava na porta do mercado se tremendo de frio e chorando muito. Pegamos e levamos no veterinário, adotamos e dividimos a responsabilidade, como nenhum de nós abriu mão, ele fica uma semana com cada.

— Se cuida, não esquece de tirar o rímel antes de dormir.  — Aviso saindo da sua casa.

— Eu iria acabar esquecendo, sério, parece que já faz parte do meu ser. Obrigada por lembrar.

— Eu sempre lembro, boa noite. — Me despeço acenando e virando, mas ela vem em minha direção.

— Boa noite, Nando. — Fala me abraçando, retribuo o gesto e entro no carro. Aguardo ela chegar próximo da sua porta novamente, e aceno dirigindo para casa.

Finalmente em casa, é o que penso assim que saio do banho. Olho meu celular e vejo mensagens no nosso grupo, seguido de algumas ligações, aviso que também já cheguei e acabei esquecendo de mandar mensagem.

Deitado na minha cama, quase dormindo, vejo o meu celular vibrar, atendo a chamada de Nalu, ela não tem costume de ligar esse horário.

— Se eu falar que estou me apaixonando por você de novo, seria muita loucura?  — Sua voz soou baixa e tranquila.

— Anjo, eu não estou entendendo. — Digo confuso.

— Me escuta, somos amigos há muito tempo, e de certa forma, nós sempre nos apaixonamos por nossos amigos, é uma paixão sem malícia, apenas por gostar. E isso eu já tenho por você, mas, agora, eu estou me apaixonando novamente, contudo, é diferente. — Respira, e continua.  — Eu tenho medo do que pode fazer comigo, não sei se consigo ser machucada novamente. — Sussurra, e eu fico um tempo para assimilar tudo.

— Se isso é loucura, então, somos loucos juntos. Eu te amo, e sabe que tenho vontade de ser mais que um amigo; não posso prometer que nunca vou te machucar, porque faz parte dos relacionamentos, assim como não pode me prometer o mesmo. Entretanto, eu posso prometer que vou fazer o possível para que nunca aconteça, e se acontecer, serei eu a me desculpar e cuidar para que melhore.

— Eu aceito fazer parte dessa loucura.

— Da nossa loucura, Nalu… Só nossa.

— Agora eu posso dormir, precisava contar. Quando saiu daqui, eu percebi o quanto eu realmente te quero.

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