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Sim… fazem exatamente um mês que tudo virou um caos. E sim novamente, pois agora ele estava morando em uma casa no meio da floresta, e infelizmente — felizmente — ele estava com um maluco no mesmo ambiente que o tratava como marido… e às vezes fazia alguns rituais no meio da noite, não que ele se importasse , já que cada um tem seus cultos estranhos. Mas ainda era estranho.
Bom, e porque ele ainda está lá? Simples, podemos listar algumas coisas.
Primeiro: ele estava preso naquela casa porque o homem em questão o tranca ali.
Segundo: o maluco gostava dele, e sempre que tentava o outro surtava
Terceiro: estranhamente tinha gostado daquilo
Quarto: a comida era boa e ele era tratado como um ser humano, não um cachorro
Quinto: não tinha outro lugar para ficar é a polícia estava o procurando
Sexto: ….O maluco em questão era bonito
Haviam várias coisas, e não tinha paciência de listar todas as coisas para justificar o porquê de não ter fugido. Mas voltando a atualidade…
Esticando os braços de forma preguiçosa sobre o sofá macio, o loiro fechou os olhos soltando um suspiro sonolento. Já se passava das 3h da manhã e nada do mexicano chega. O combinado deles era roier — descobriu o nome a uma semana — sair para comprar alguns lanches para assistirem filme, que só foi aceito depois de tanta insistência do mexicano, mas até neste momento o indivíduo não havia chegado , deixando o homem no sofá irritado .
Ele poderia muito bem ligar para o outro e o xingar por está se atrasando e o fazer esperar à toa, mas conteve essa ação e respirou fundo. Umas das coisas que aprendeu com o outro morador, que era respirar para acalmar o surto — como se aquele fosse um "ótimo exemplo " — em momentos como aquele.
Abrindo os olhos ao acalmar os nervos, cellbit escutou o barulho da porta ser destrancada e a silhueta de moletom vermelha passar por ela com algumas sacolas no braço e com um semblante sério, o que era novidade para o mesmo, já que não o via com uma expressão como aquela geralmente.
— Quer uma ajudinha cuzão? — se direcionou ao recém chegado e cruzou os braços o encarando, vendo roier revirar os e entregar todas as sacolas para cellbit, dando um sorriso .
— gracias gatinho. — roier mandou uma piscadela em direção do homem e limpou a palma da mão no próprio moletom e caminhou em direção a sala , se jogando no sofá como um preguiçoso — Traje cerveza, vino, ven pronto (trouxe cerveja e vinho, vem logo)
Como se toda a irritação que sentia antes tivesse sumido ao escutar "vinho", o loiro rapidamente caminhou em direção da sala com as sacolas e as colocou na mesa de centro e foi procurar a garrafa de vinho entre elas.
Observando com atenção o gato arisco, roier deixa seus pensamentos divagar entre achar fofo e tentar o impedir , mas não iria conseguir o impedir mesmo que estivesse desesperado. Apenas se fosse vida ou morte. Mas além de pensar naquilo, também havia o fato de o achar mais saudável desde o incidente, seu rosto está com mais cor e seus lábios também, estava mais belo e vivo.
Com um ato involuntário sua mão se aproxima do rosto alheio e o toca, fazendo os movimentos daquele congelar e seus olhos irem de encontro ao mexicano, este que engoliu em seco retraindo sua palma do local sentindo sua bochecha esquentar.
Tentando passar o clima estranho, Roier se levanta e sai em passos rápidos até a cozinha e pega duas taças, voltando para a sala em seguida e as deixando em cima da mesa de centro.
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De fugitivo a prisioneiro, novamente
FanfictionO que aconteceria se ele deixasse aquele sair ileso? Ou Cell se deixa levar pelos toques de um homem misterioso no meio da estrada. Ou Roier tem um mal chamado: "Amar" homens que não o amam. Mas e se essa obsessão for retribuida? •••••••• Não estou...