EM BREVE

Capítulo 3 : Apenas Ruffus

No canto mais tranquilo da cidade, vivia Isabela. Ela vivia em uma casa pequena , o básico para se morar só e um refúgio para sua solidão. Ela morava sozinha, exceto pela presença de seu amigo de quatro patas , Ruffus . Ruffus era um cão comum, de pelagem clara e olhos comuns, mas para Isabela, ele era sua única fonte de companhia.

Enquanto os dias ensolarados do verão cediam lugar às brisas frescas do outono, Isabela e Ruffus continuavam sua rotina tranquila. Ela não saía muito de casa, e a conexão que ela tinha com o cachorro era diferente. Ele não entendia suas palavras ou dilemas internos, mas isso não importava. Ele não era uma âncora emocional, apenas um cão que precisava de carinho, comida e abrigo.

Isabela encontrava conforto em alimenta-lo , levá-lo para passear e brincar com ele. As necessidades simples dele eram uma distração da complexidade de suas próprias emoções. Ela se perdia em sua pelagem macia, nas brincadeiras e nos olhares curiosos do cachorro. Ruffus não estava lá para julgar ou questionar; ele estava presente, e isso era suficiente.

No entanto, mesmo com a rotina preenchida, pensamentos de uma adolescente florescem em sua cabeça. Ela olhava pela janela, observando o mundo lá fora. As pessoas passavam com seus amigos, famílias e namorados. Ela via os jovens saindo, rindo e compartilhando momentos. Era uma vida que ela ansiava, mas não sabia como alcançar.

Ela pensava nas restrições impostas pela sociedade, pelas expectativas e pelo seu próprio medo de sair da zona de conforto. A casa era seu refúgio, e Ruffus era seu confidente silencioso, mas ela começou a questionar se essa era a única forma de viver.

As estações mudavam, e Isabela continuava a olhar para o mundo lá fora. Seu desejo de conexão, de compartilhar risadas e histórias, crescia como uma chama interna. Ela se perguntava se seria possível encontrar alguém que a entendesse, alguém que aceitasse suas hesitações e medos.