VERMELHO - sadie sink and you.

6

Sn pov's

Já estávamos na boate há umas 2 horas, eu estava sentada num banco qualquer.

Sabina estava dançando que nem louca.

Eu preciso muito fazer xixi, mas não posso me mover direito sem a autorização dela.

Mas se eu não for eu vou fazer nas calças, ela nem vai ver é coisa de 2 minutos.

Saio correndo pro banheiro.

Faço minhas necessidades, e por 2 segundos, eu penso em como seria se eu ligasse para a polícia.

Rapidamente eu digito o número da polícia mas eu não ligo.

Fico encarando a tela do celular.

É melhor deixar pra lá.

Desligado o aparelho e saio da cabine do banheiro.

- boo.- sadie diz sentada na pia do banheiro.

- o que está fazendo aqui?- eu digo assustada.

Não por ela tentar me assustar, mas por outra coisa.

- é minha boate, esqueceu?- ela diz.

- ah... é claro.- eu digo e vou em direção a uma torneira.

Eu a abro e lavo as mãos.

- Sabe, eu imaginei que isso aconteceria.- ela diz.

- o que?- eu pergunto.

- que ela te forçaria a namorar com ela.- ela diz.

- não sei do que está falando.- eu digo secando as mãos rápido para sair dali o mais rápido possível.

Antes que eu pudesse dar mais um passo, sadie desce da pia e para na minha frente.

Tento ir pelo outro lado, mas ela se coloca na minha frente de novo, e pelo outro também.

- o que foi?- eu digo.

- eu conheço a família dela.- ela diz.

Paro para prestar atenção.

- são uns caloteiros! - ela diz.- eu contratei eles para cuidar da administração da reforma da boate antes de abrir, e eles roubaram dinheiro de mim.

Fico paralisada.  Não sabia que eles eram assim.

- ela não sabe quem eu sou, mas eu sei tudo sobre ela, e também sabia de você, bem antes de chegar aqui.- ela diz.

- também sabia sobre o que ela sentia por você, e os caralho a quatro.- ela fala.- mas eu resolvi deixar pra lá sobre o roubo e seguir com a minha vida, por mais que eles tenham roubado de mim 300mil.

- sabina sempre quis você, ela percebeu isso na adolescência.  E ela começou a enlouquecer, a ponto de escrever planejamentos de morte se caso você não namorar ela, ou se namorar, você a trair.

Não dizia uma palavra, não tinha reação.

- eu acho melhor você tomar cuidado com as amizades que faz. Olha o que a pessoa que você considerava uma irmã fez!- ela diz.

- e agora, o que acontece comigo?- eu pergunto.

- isso já não é da minha conta.- ela diz.- mas... eu posso te ajudar.

- pode falar.- eu falo.

- mate ela.- ela diz.

- o que?- eu digo tão alto pelo espanto que ela colocou a mão na minha boca para que eu ficasse quieta.

- não se preocupe, pode ser rápido. Ou se você quiser que ela sofra, é só torturar ela e depois a matar.- ela diz.

- quem é você?- eu digo.

Ela obviamente não era apenas dona de uma boate.

- se acalme, tudo tem seu tempo. Você irá descobrir em breve.- ela diz e sorri.

- toma.- ela me entrega um celular.

- o que ? Pra que isso?- eu pergunto.

- esconda ele, acho que não podemos nos comunicar com o seu celular pessoal né?- ela diz.

Realmente, sabina tem acesso a tudo do meu celular.

- nos vemos depois, então.- ela diz e vai embora.