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Sn povs

Pego duas tequilas e coloco o comprimido.

Minha mão treme.

O comprimido se absorve na bebida.

Coloco a bebida batizada na mão esquerda, para não me confundir.

- toma aqui.- eu entrego para sabina sentada no sofá.

- aqui é muito barulhento.- eu digo incomodada com o barulho todo.

- claro né, sn. Estamos numa boate.- ela diz.

Depois de ter falado, ela vira o copo pequeno e uma vez só.

- nossa, como conseguiu?- eu pergunto.

Eu tomo um gole e a minha garganta arde.

- é costume.- ela diz.

Não demorou nem 3 minutos, e ela já estava com uma feição de cansaço.

- tudo bem?- pergunto.

- sim eu só...- ela diz tentando completar.- vamos para casa.

- mas já? - pergunto. - não é nem 1h ainda.

- só vamos logo.- ela diz e se levanta meio tonta.

...

20 minutos.  Só bastou 20 minutos e ela praticamente desmaiou na cama.

Olho para o lado e ela estava até roncando de tão cansada.

Ela não tirou nem o salto.

Beleza, já vai dar a hora.

Pego o pequeno pacotinho e abro, pegando o pano.

Aproximo o pano dela, com a mão trêmula.

Rapidamente eu pressionou sobre seu nariz e sua boca.

Ela acorda de olhar arregalados, e suas mãos rapidamente foram parar nas minhas tentando tirar o pano.

Suas unhas penetraram minhas mãos, e isso doeu pra caralho.

Em menos de 10 segundos suas forças foram diminuindo, e em 20 segundo ela não se mexia mais, e em 30 segundos, ela apagou.

...

Eu já estava com a sabina no colo, e ela era pesada. Por ser alta, já que ela é magra.

Estou parada na porta do elevador esperando ele chegar.

Ouço o barulho meio que de campainha, indicando que ele chegou. A porta se abre e solto um suspiro de alívio ao ver que não tem ninguém.

Entro nele e aperto o botão do estacionamento.

Demora 1 minuto para chegar e a porta se abre.

Vou até a porta que inda a escadaria e entro. Vou para o segundo andar do estacionamento, assim como Sadie indicou.

E de cara, eu vejo o tal carro prata que ela disse.

Era uma mini Van, realmente.

E era impossível não o notar, só tem ele e mais um carro preto, no qual eu também nunca tinha visto por aqui.

Vou até a mini Van, mas eu não tenho as chaves.

Vou até a porta do motorista e na janela eu vejo um papelzinho amarelo claro escrito "apenas digite '3702' e o carro abrirá".

Com dificuldade, eu digito a senha na porta, e o carro abre.

Coloco sabina na parte de trás do carro, e por segurança, eu trouxe uma fita caso ela acorde.

Coloco a fita na boca dela e amarro suas mãos e suas pernas.

Me mudo para a parte da frente, vou para o banco do motorista.

Já encontro as chaves e ligo o carro.

No mesmo instante, recebo uma mensagem no celular que sadie me deu.

Era a localização onde eu deveria ir.

Coloco no GPS e vou.

...

Passou 30 minutos desde que saí do prédio.

Estou nesse exato momento numa estrada de terra onde só tem mato por volta.

O GPS parou de funcionar, mas sadie me mandou mensagem logo depois dizendo que direção seguir.

Ela também disse que o local ficaria logo após um lago não muito grande mas não muito pequeno, seria impossível não notar.

Logo na frente eu vejo o lago.

Sigo em frete com uma velocidade menor e com farol fraco.

Ando alguns metros e logo vejo uma mansão.

Mas ao contrário do que estou pensando, não é uma mansão de rico, e nem luxuosa e bonita

E sim uma mansão que parecia estar abandonada há anos e que foi feita há uns 100 anos atrás.

A casa era realmente grande.

Escura e parecia estar completamente vazia.

Olho em volta e não vejo ninguém.

Pego o celular para verificar se o GPS voltou a funcionar e ver se era mesmo esse local.

Mas por algum motivo o celular pifa.

Ele simplesmente desliga e não funciona mais.

Dou uns talas nele na esperança dele voltar a funcionar mas nada acontece.

- você chegou ao seu destino. - escuto uma voz vindo do lado de fora do carro.

Dou um grito.

Olho para a janela do meu carro e dou de cara com sadie.

Vejo ela dar gargalhadas.

Coloco minhas mãos no peito.

Ela dá a volta no carro e bate na janela da porta do passageiro.

Destranco a porta e ela entra no carro e a fecha.

- você tinha que ver a sua cara.- ela diz.

- não sinto minha alma.- eu digo.

Ela dá mais risadas mas depois ela fica séria.

- liga o carro, vamos entrar na garagem.- ela diz.

- onde fica?- eu pergunto.

- ali.- ela diz apontando pro lugar.

Eu vou até lá e entro.

Paro o carro e desligo, olho em volta e está tudo escuro.

Ligo o carro novamente, mas só para ligar o farol para termos um pouco de claridade.

Ela sai do carro e vai até o porta malas e eu a sigo.

Ela abre o porta malas e olha para a sabina que está na mesma posição que eu a deixei.

- fez um bom trabalho. - ela diz.

- será que isso é o certo mesmo?- eu pergunto.

- bom, é a única maneira de se livrar dela e agora não adianta mais voltar atrás, mesmo você vá embora com ela, ela vai saber o que você tentou fazer.- sadie disse.

E odeio concordar, mas é verdade.

Não posso desistir se já fui tão longe pra isso.

- como vamos fazer isso? - eu pergunto.

- você vai ver. - ela diz.- e vai poder escolher também.

Ela pega uma injeção do bolso, entra no carro e injeta na sabina.

- é apenas pra ela dormir mais.- ela diz.

Assinto, um pouco angustiada.

- ok. - ela diz.- vamos logo com isso.

VERMELHO - sadie sink and you.Onde histórias criam vida. Descubra agora