ׅ ◌ ᣞ 𑂯 𝐋𝐚𝐜̧𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐪𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬 ࣪ ׅ ❽ゅ ֺ

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Os dias até o da formatura passou-se devagar, o que era um pouco angustiante para o Rengoku que desejava se formar de uma vez, além disso, ele se sentia nas nuvens logo após o ocorrido no final de semana na casa de Tengen ao acabar do expediente o...

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Os dias até o da formatura passou-se devagar, o que era um pouco angustiante para o Rengoku que desejava se formar de uma vez, além disso, ele se sentia nas nuvens logo após o ocorrido no final de semana na casa de Tengen ao acabar do expediente onde iria passar o domingo na residência do Uzui. Mais uma vez. Todavia, as coisas entre o mais velho e Kyojuro pareciam diferentes.

O caminho até o local, foram de mãos dadas somente porque o Uzui insinuou que deveria protegê-lo para que ele não entrasse na frente de nenhum carro. O que, de alguma forma, não era mentira. Rengoku era avoado e andava sem olhar para os lados, principalmente quando ouvia música no celular. A resposta do menor foi um bico e resmungo que fez o maior rir, apertando os dedos em volta da sua pequena mão.

Aquele simples toque era tão bom que o Rengoku se sentia realmente protegido pelo Uzui. Seguiram assim até o momento de chegarem no apartamento do mais velho que abriu a porta e Kyojuro entrou na frente como se fosse o próprio dono. O local era simples e bem organizado. As paredes eram em tons verdes e o piso amadeirado como tronco de carvalho.

Os móveis eram brancos e mesclavam com o ambiente, principalmente com os quadros que estavam pendurados pelo local. Tengen gostava da arte, apesar de não entender nenhuma pintura ali, julgava ser belo como o Rengoku sempre se dirigia para à cozinha (em primeiro lugar) da casa em busca de algo para mastigar. Uzui pensava que ele era um pequeno fominha e que iria lhe dar prejuízo no futuro, principalmente seus descendentes.

Apesar disso, era bom tê-lo por perto e ouvir sua voz gentil e regada com risada e jovialidade. Para Tengen, Kyojuro era único e perfeito à sua maneira, além de ser gracioso como uma pétala de rosa e a pedra rubi. Uzui vem se mostrando melhor somente para que pudesse ser digno do Rengoku quando ele estivesse pronto para confessar o que vinha sentido durante esses meses.

Uzui rezava aos deuses para que Kyojuro ainda gostasse dele como antes, ou ao menos um pouco. Seria suficiente e se esforçaria para fazê-lo sentir o gostar como antes. Puro e sincero; pureza e sinceridade. Era isso que Rengoku Kyojuro significava, nos seus olhos vermelhos como morango que faziam Tengen sentir-se um pequeno broto de feijão toda vez que aquela íris era mirada em si.

Tengen estava hipnotizado pela beleza que ele possuía, não que antes não pensasse no quão lindo ele é. Entretanto, agora era diferente, ele nutria o mesmo sentimento, o mesmo querer que um dia Kyojuro teve por ele. O homem de fios brancos julgava a si por ser tolo demais e não ter notado que o Rengoku era diferente das pessoas com quem se relacionou no passado.

Kyojuro sempre lhe perguntava como estava, se havia comido corretamente e não somente fumasse e beliscado algo – Tengen não fuma mais, pois sabe que o Rengoku nunca gostou disso, assim como o próprio comentou várias vezes no passado, além de ser prejudicial à saúde. Kyojuro lhe ouvia a qualquer momento do dia em que o Uzui precisava desabafar ou falar sobre tudo e nada.

Rengoku não o deixou desistir do seu sonho por diversas vezes. Ao somente tocar no assunto com uma voz melancólica, Kyojuro o cortava de prontidão e dizia para ele fechar a matraca e comer a janta tão deliciosa que ele preparou. Tengen sorria e concordava. Havia tantos e tantos motivos para fazer com que o Uzui o amasse de volta... Se ao menos tivesse notado antes.

𝗬𝘂̄𝗷𝗼̄ 𝗧𝗼 𝗔𝗶 𝗡𝗼 𝗠𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora