Imagines Hyunjin - Skz

⟡ without you, i'm just a sad song

Para este capítulo, eu sugiro ler enquanto escuta "Sad Song" de We The Kings.
Boa leitura!
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- Wow, esse parque é grande mesmo! - Disse eu, admirada com o novo parque de Seul.

- Será que vamos aguentar ir em todos os brinquedos? - Hyunjin indagou com um sorriso animado e ansioso no rosto.

- Tiramos o dia pra isso. - Segurei a mão dele e olhei para a linda feição de meu futuro novo namorado.

Fui retribuída com um pequeno beijo na testa.

- Onde você quer ir primeiro? - Ele olhou pelos arredores.

- Tiro ao alvo! - Meus olhos brilharam ao ver minha brincadeira preferida.

- Então vamos. - Andamos até a barraca de tiro ao alvo, ainda de mãos dadas.

Era um pouco longe, mas passamos o tempo conversando.

Pegamos o ingresso e Hyunjin foi primeiro.

- Vou atirar no centro e conseguir um urso de pelúcia para você. Será sua lembrança do primeiro encontro. - Sorriu orgulhoso e dirigiu-se para o local onde ficavam as "armas".

Após falhar miseravelmente e me ter feito dar boas risadas, era minha vez.
Surpreendentemente, acertei perto do centro do alvo, e ganhei um coelho de pelúcia.

- "Será sua lembrança do primeiro encontro". - Eu zoei enquanto estendia o coelho para meu par, que me olhava com reprovação.

- Venenosa! - Reclamou mas aceitou meu presente.

> Skiptime <

Acabamos de sair da montanha russa e meu cabelo estava pior que de um leão. Antes mesmo que Hyunjin pudesse rir de mim, eu reparei no cabelo dele tão bagunçado quanto o meu.

Caminhamos até a roda gigante rindo de nossa situação e ajeitando os cabelos.

A visão lá de cima era linda: era aproximadamente 20h e o céu estava estrelado. Ventava um pouco mas estávamos dentro da cabine, então não eramos atingidos. As luzes do parque faziam tudo ficar mais bonito e de lá, podia-se enxergar o mar cintilante de uma praia.

Eu apenas aproveitava a vista com o homem com que decidi dar uma chance.

- O que você mais gostou? - Escutei mas não tirei meus olhos da bela paisagem.

Pensei um pouco e decidi apelar para o romance clichê.

- Você. - Respondi sem mexer meu olho.

Senti que falei a pior coisa do mundo, pois logo um silêncio ensurdecedor invadiu a cabine, que por sinal, agora estava parada no topo.

Antes que eu pudesse falar algo, senti a mão dele em meu queixo, virando minha cabeça e indo de encontro aos seus olhos.

Ele me cumprimentou com um sorriso labial amigável e doce.

- Obrigada por me dar uma chance. Eu lhe prometo que não irei te decepcionar. - Sua feição era gentil, mas seu tom conseguia ser sério.

Nos entre olhamos e, como um imã, nossos rostos de aproximaram e nossos lábios colaram em um beijo carinhoso e doce.

Os lábios dele eram macios e rosados. Senti que nunca mais queria quebrar o beijo, até que a falta de ar me lembrou que não era possível.

- Você aceita namorar comigo? - Nossos rostos não haviam se distanciado completamente.

O olhar dele era penetrante e sincero - o mais sincero que já vi.

Estampei um sorriso bobo no rosto. - Aceito!! - Escapou sem ao menos pensar duas vezes.

Naquela noite, fomos em quase todos os brinquedos. Passamos a tarde e noite juntos, mas para mim foi como se fossem 1 minuto.

Agora, eu estou na mesma roda gigante de dois anos atrás, olhando para mesmo vista, que já não parece tão bonita quanto da primeira vez.

Hyunjin eu terminamos há quase três meses, e ainda não fui capaz de superá-lo.

Tudo que faço, me lembra ele: olhar para a noite estrelada, assistir filmes em dias frios, tomar chocolate quente pela manhã, cantar no karaoke e até mesmo comer sushi.

Desci da roda gigante, com uma feição cansada, que agora faz parte de mim. Me destaco pelas fundas olheiras em vez de um sorriso bonito no rosto.

Comprei uma garrafa de soju, um algodão doce e sentei num banco. Combinação estranha, mas o que importa é o doce para adocicar a vida e o álcool para esquecer meus problemas.

Quando de repente, sinto uma mão tocando meu ombro.

- Voltou a beber? - Uma voz decepcionada e triste surge.

Olhei para trás num piscar de olhos e lá estava ele. Não pude acreditar, é muita coincidência para ser verdade.

- O que faz aqui? - Tento esconder toda angústia e decepção dentro de mim.

- Lembrando dos velhos tempos... - Ele se senta ao meu lado.

Passamos longos minutos em silêncio.

- Vou ser sincero com você. Eu sinto sua falta todos os dias. - Ele olha para o mar. - Não existe um segundo sequer que não penso em você. Penso que não consigo viver bem sem você. Me perdoe por ter terminado com você, eu quebrei minha promessa... - Suspirou.

- Eu também sinto muito sua falta, mas eu te compreendo. Não deve ser fácil lidar diariamente com todos os comentários maldosos. Está tudo bem. - Eu o olhei, mas ele não retribuía. Apenas ficava de cabeça baixa.

- Não parece estar tudo bem. - Ele finalmente me encara, com olhar tristonho. - Parece que voltou a beber por minha causa.

Eu olhei para a garrafa de soju e dei de ombros.

- Acontece...

Passamos mais alguns minutos em silêncio, escutando a movimentação de pessoas e o barulho do mar.

- Você... Só uma hipótese... Você estaria disposta a tentar de novo? - Ele pergunta timidamente, inseguro da resposta.

- Talvez. Mesmo que eu queria, não sei se seremos capazes de segurar toda a onda de hate. Quero dizer, você aguentar, já que são quase todos focados em você.

- Eu estou pronto para encarar novamente. Dessa vez eu não vou deixar que isso nos atrapalhe. - Ele parecia determinado. - Eles podem falar, mas não podem mudar nada, certo? - Me observou com um olhar de esperança, aguardando uma resposta positiva.

Pensei um pouco, mas tudo em minha cabeça e meu coração apontava que deveríamos tentar.

- Certo... - Sorri timidamente, tentando conter. Não queria parecer desesperada.

Recebi um longo e apertado abraço, cheio de saudades, o qual eu retribui.

- E então... Quer brincar no tiro ao alvo? - Ele me perguntou com um sorriso enorme no rosto.

Como é bom estar de volta...