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🐻 °. ੭*

Como nunca antes, Yang Jeongin acorda no mais puro conforto. Espreguiçou, sentindo-se leve e surpreendentemente bem. A noite de sono fora magnífica.
Segundos depois do sol o obrigar a abrir os seus preguiçosos olhos, notou que acordou antes do próprio despertador. Eram apenas 6:26, a casa inteira ainda dormia, mas Yang se recusou a voltar a cama e descansar, levantou e foi se banhar.

Só durante o banho quente que lembrou da noite anterior. Questionou se foi verdade o que viveu e seu lado mais consciente concluiu que não.

Não. Se recusava a acreditar que, de repente, estava em um lugar nostálgico sentido prazer de alguém quem não enxergava. Claras características apontavam que tudo havia sido apenas um sonho. Talvez Jeongin estivesse se prendendo demais, precisava se divertir, todo aquele foco estava o deixando maluco. Era fato que Jeongin ignorava sua própria diversão, não via importância em sair para beber e beijar pessoas e talvez isso estivesse mexendo consigo.

Na verdade, evitava sair de casa desde que seus pais começaram a suspeitar de sua sexualidade. Desde que Jeongin tinha seus 16 anos e foi flagrado por seu pai enquanto caminhava de mãos dadas, e trocava alguns selinhos com um ex-colega de judô.
Ex-colega. Depois desse flagrante, o pai de Yang o tirou do esporte e o afastou completamente do rapaz ─ o que o fez passar por uma fase péssima de sua vida e enfim, em poucos anos, enfiar na cabeça que sairia da cidade e moraria sozinho o mais rápido possível.

Yang Jeongin já estava cansado de não ser aceito seja por sua sexualidade, postura, expressão ou opinião. Queria sua liberdade e poder ser quem quisesse, sem ter que ficar seguindo normas conservadoras.

Saiu do banho e foi para a cozinha, prepararia o café sozinho até que seus pais levantassem.
De repente, enquanto transferia o café da cafeteira para a garrafa utilizada para servir a bebida na mesa, escutou seu pai chegar e cumprimentar. Jeongin informou educadamente que o café já estaria pronto e pediu para seu pai se sentar que logo seria servido.

── O que faz acordado tão cedo, filho? ── perguntou sentando-se a mesa.

── Boa pergunta. ── disse enquanto colocava a xícara de seu pai na mesa e o servia. ── Não sei que horas eu fui dormir ontem, mas senti como se tivesse hibernado por um semestre inteiro. Me surpreendi ao ver o horário que acordei.

── Deus é mais. ── opinou levando a xícara aos lábios e saboreando o café. ── Você dormiu com o notebook no colo, bobão. Vai ficar ainda mais cego. ── os dois riram soprado enquanto Jeong colocava as frutas, pães e frios na mesa. ── Jeongin.

── Sim?

── Posso saber por quê estava pesquisando sobre os Sireuns? ── perguntou sério e Jeongin se arrepiou.

── Eu... Eu ouvi algumas coisas sobre eles ontem e... Bem, foi só curiosidade. ── respondeu inseguro e com a voz falha.

── Não me diga que chegou a encontrar algum? Yang Jeongin, se algum dia, que Deus o livre, você encontrar algum desses demônios, mate-o. Lute pela sua vida. ── orientou estoicamente.

"Precisa matar?", Jeongin se perguntou entre risadas discretas.

── Eu não. Não encontrei nada. Eu só estava curioso e fui pesquisar.

── Ótimo!

O assunto trouxe mais curiosidade para Yang, ele ficou paranóico. E se realmente tivesse visto ou melhor, de certa forma, chego perto de um Sireum?
Por que deveria machuca-lo se o tal "demônio" o tratasse tão bem? Talvez possa não ter sido um Sireum, mas de qualquer forma, os batimentos cardíacos de Jeongin aceleram quando se lembra do quão amoroso teria sido aquilo, nunca foi tratado daquela forma.
Ainda supondo a existência destes Eirians, quem garante que sejam tão ameaçadores?

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⏰ Última atualização: Sep 03 ⏰

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