Lily Desmemoriada Evans

O quarto do monitor-chefe

Olá amores,

Antes de começar o cap de hoje, gostaria de avisa vocês que estou publicando um livro novo, com um casal bem JILY. O livro entrou em pré venda na amazon: 10 dias com ele. Dêem uma chance ao meu trabalho e conheçam meus originais. Cheio de brigas do estilo "Evans, Potter" e a fofura que eles podem ser quando querem.

Mas caso eu ainda não tenha te convencido, vale avisar que vai ter um sorteio do Kindle para todos que comprarem o livro na pré venda. No meu insta e twitter tem todas as regras e info. Passem lá!!

Agora vamos para o cap de hoje:

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Eram três da manhã quando eu desisti de dormir incomodada. Tentei descer sem fazer barulho, mas a porta de James estava aberta o que não deve ter ajudado.

— Lils? — Ele me chamou com uma voz de sono de dentro do quarto.

— Volte a dormir. Só vou beber água. — Menti e continuei descendo para deitar no sofá.

Quando eu alcancei as escadas, fui parada por mãos grande e fortes no meu braço. Quando vi James estava me segurando só de calça de moletom, os cabelos mais bagunçados do que o normal e sem óculos.

— Vem para a cama! — Ele me chamou manhoso e fiquei confusa. — Vem dormir, meu amor. — James Potter estava com muito sono e me abraçou pelo ombros e começou a me arrastar de volta para o quarto.

— James, eu só vou beber água. — Menti novamente me afastando dele. — Volte a dormir, desculpe se te acordei.

Ele assentiu e me deu as costas para dormir, mas parou no meio do corredor.

— Lily, você esta com dificuldade para dormir de novo? — Agora ele parecia mais desperto.

— Não. Eu só estou com sede. — Como eu sou mentirosa.

Ele concordou e voltou para o quarto. Dormi no sofá. Tinha alguma coisa muito errada com o meu quarto.

Acordei cansada, com o corpo doendo e com James Potter me olhando sentado na poltrona a minha frente.

— Bom dia, Lily. — Ele me disse nada feliz quando o olhei. — Aquilo não foi um sonho de madrugada. — Ele comentou mais consigo mesmo.

Acho que não dormi mais do que uma ou duas horas esta noite.

— De onde você tirou que pode me chamar de "meu amor"? — Perguntei já despertando o suficiente e mudando de assunto.

Ele pareceu sem graça por alguns segundos.

— Força do hábito. — Deu de ombros como senão fosse nada. — Conseguiu dormir melhor?

— Sim. — Suspirei derrotada. — Tem alguma coisa errada com a minha cama.

— Não tem nada errado com a sua cama. — Ele afirmou mais uma vez, parecendo zangado.

— Como você sabe? — O desafiei.

— Por que você esta com o mesmo problema que eu, e o problema não são as nossas camas.

Aquilo me fez pensar. Ele também estava com problemas para dormir? O que tinha de errado no dormitório dos monitores-chefes?

— Acho que esta na hora de forçar a sua memória um pouco. — Ele comentou derrotado. — Pensei que você iria ser vencida pela curiosidade, mas me enganei. Cansei de não dormir direito e você daqui a pouco não vai conseguir se manter em pé sem uma boa noite de sono. — Ele se levantou e me esperou fazer o mesmo.