Cap. 6

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No dia seguinte acordo com a vibração do meu telefone: 9:30 a.m.

               Ochako-chan: on-line

< Bom dia Izuku-chan!

                                      Bom dia, Uraraka-chan! >

< Hoje de manhã eu
estava olhando as
compras que fizemos
e acabei achando uma
sacola sua junto com as
minhas.

                           Bom, você pode me dar o >                                     endereço da sua casa?
                                        Ai eu vou buscar hoje      
                                         mesmo.

< Não, não. Deixa
que eu vou aí
deixar.

                                         Tem certeza, mesmo? >

< Sim, eu tenho!
Me passa o endereço
da sua casa que eu
Vou aí á tarde! Acho
que umas 15:30h,
Da certo esse horário?  

                                        Da sim, as 15:30h  >      
                                          então. Eu moro na
                                            rua: XY; N: 15;     
                                           Bairro: Bairro do      
                                             limoeiro.

< Até então!

                                                              Até! >

               Ochako-chan: off-line

-Hoje eu acordei bem tarde...bom, é fim de semana de qualquer forma! - falo me espreguiço um pouco antes de levantar, depois faço meus exercícios matinais e tomo um banho e faço as higienes necessárias, me visto e desço as escadas. Vejo minha mãe na cozinha e desço, chegando perto, falo. - Ohayo Okassan!! Dormiu bem? - ela se assusta mas me abre um sorriso e responde.

-Ohayo filho! Eu dormi, sim. Mas acho que dormiu melhor foi você, acordo agora!

-Só hoje okassan!

-Tá, tá bom eu vou deixar essa passar. Só...

-Só se o que?

-Só se você me ajudar aqui na cozinha. Hoje vamo preparar muita coisa.

-Por que okassan?

-Hoje eu convidei os Bakugos para virem almoçar conosco.

-O-os bakugos? Po-por que?

-Bom...é fim de semana e no próximo fim de semana nos que vamos lá! Por que filho? Algum problema?

-A-ah, ne-nenhum, ho-je a Uraraka vai vir aqui pra me devolver algo, só por isso mesmo.

-Ela vai almoçar aqui?

-Nã-não, ela só vai vir as 15:30h.

-Entendii. Bom filho, conta essa verduras que eu vou preparar o fogo.

-Tá certo, okassan! - o tempo passou tão rápido que nem percebemos que já estava na hora deles virem.

Toc-toc
-Inko? Estamos aqui! - a senhora bakugou bateu na porta para que abríssemos, fomos lá.

-Oii, venham. - ela chama eles para entrarem na casa e diz para se acomodarem. - estamos apenas pondo a mesa, já que termina.

-Katsuki! Ajude eles! - a tia Mitsuki pediu ao bakugo para que ele nos ajudasse mas, diferente do que todos nós achávamos, ele veio e nos ajudou, sem pestanejar.

Nos terminamos de por á mesa e todos se sentaram, eu sentei perto da minha mãe e o senhor Masaru sentou ao lado da senhora mitsuki, sobrando apenas um canto do meu lado para que o Katsuki se sentasse. Como esperado, ele veio. Nos comemos e conversarmos bastante. Quando terminarmos o almoço, os convidados, exceto pelo Katsuki, foram para a sala junto da minha mãe e nós, os mais jovens, ficamos para ajeitar tudo. Como esperado o clima era estranho, eu senti que tinha algo no ar, mas não falei nada. Quando terminamos de ajeitar tudo, nossos pais pediram para que fôssemos para cima, eu tentei falar que não precisava, mas os obedecemos e subimos. Bakugo ficou apenas deitado em minha cama lendo algum livro que ele pegou em minha prateleira e eu fiquei sentado em uma cadeira jogando jogos em meu telefone. Não demorou muito para receber uma mensagem da Uraraka - chan: 15:10 p.m.

               Ochako-chan: on-line

< Já estou indo, izuku- kun.

                                               Tá certo, eu vou te >   
                                                  esperar na porta.

<Tá bom.

               Ochako-chan: off-line

Desço as escadas mas antes aviso ao loiro:

-Eu vou resolver algo, eu já volto.

-Tanto faz... - ele nem liga e continua lendo a revista.

Esperei algum tempo pela Ochaco-chan, mas depois de uns minutos ela chegou. Ela veio de carona com sua mãe e estacionou bem enfrente.

-Bo-boa tarde, izuku-chan. Você está bem?

-E-eu estou ótimo, - falo coçando a nuca por estar envergonhado - e-e você?

-E-u também.

-Você quer entrar? A gente tem visita aqui mas se você quiser entrar!?

-Nã-não, eu adoraria, mas a gente só veio aqui pra entregar, já tem que voltar. Falando nisso, aqui a sacola. - ela estende a mão com o saco e eu pego.

-Obrigada Ochaco-chan.

-So-sou eu quem tem que agradecer, foi muito legal o nosso passeio de ontem - ela se encolhe e fica toda vermelha. Eu penso se ela está doente, mas ela já vai então não á por que perguntar.

-Sim, fui muito divertido. Vamos marcar de sairmos juntos de novo!

-De novo?

-Aham, a gente vê pelo telefone.

-A-ah, tá certo. Até izuku-chan! - ela se despede e eu só entro em casa quando vejo que ela dobrou a rua.

-A Ochaco-chan é muito fofa - penso subindo as escadas e entrando no quarto.

-Que idiota, tsk!- mesmo sem o esverdeado saber, bakugou olhava pela janela do quarto, a única que o viu foi a pobre Uraraka.

Subi as escadas e entrei em meu quarto, Katsuki continuava ali deitado e lendo.
Depois de um tempo ele sem olhar para mim fala:

-Você é mesmo um idiota não é?!- bakugou sem olhar me pergunta.

-Por que seria EU o idiota?- respondo com outra pergunta, depois de falar antes, me senti bem mais a vontade.

Você - ele range os dentes- não percebe que ela gosta de você?

-Ochaco-Chan? Claro que não.

-Desde quando vocês são próximos pra se chamarem pelo primeiro nome?

-Desde quando você precisa saber?

-Cala a porra da boca seu nerd de merda!

-Por que você não cala?- o loiro se calou e voltou a ler, nisso, se passou um tempo. Depois, a mãe de katsuki o chama para ir embora.

-ANDA MOLEQUE, JÁ VAMOS! - seu grito foi alto o suficiente para ser escutado pelo bakugou e por mim. Ele levanta e vai em direção a porta, eu me despeço.

-Até a escola bakugou.- ele vem em minha direção, ando para trás, mas a parede limitou minhas esquivas, ele segura meu pescoço com bastante força e me rouba um beijo - SE-u merda - cubro a boca pelo susto.

-É isso que ela quer. Até a escola, izuku.-ele sai como se nada tivesse acontecido e vai embora com seus pais.

-Maldito! - sinto meu rosto quente e me encolho na cadeira entre meus joelhos.

Te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora