Erro.

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Madson.

Nos estavamos no beijando, eu e o melhor amigo do cara que eu estava ficando e eu nao sei como aquilo estava acontecendo, afinal, quando o Leandro, amigo do Matt que eu eu agora tinha lhe dado o apelido de Léo se ofereceu para me ensinar a digirir, eu vi aquilo como uma boa oportunidade de tentar ser amiga dele, afinal, o Léo e o melhor amigo do Matt e eu queria muito que a gente se desse bem. E por mais que eu tivesse achado meio estranho o jeito que ele estava sorrindo para mim, eu disse para mim mesma que era apenas o jeito dele de tratar as garotas, afinal, como ele era um "verdadeiro mulherengo", ele deveria estar acostumado a falar com garotas desse jeito. Mais quando ele comecei a se aproximar de mim e fazer certas " insinuacoes", eu logo percebi do que se tratava, porque como melhor amigo do Matt, ele jamais daria em cima da garota que o seu amigo gostava, a menos e claro que ele nao fosse amigo do Mateus de verdade, o que pelo o que tinha ouvido falar dele, nao era verdade, entao isso so podia significar uma coisa: Ele e o Matt estavam me testando. Eles queriam saber se eu daria bola para o Léo, mesmo estando apenas ficando com o Matt e, assim que eu percebi isso, eu fiquei com muita raiva, principalmente do Mateus, porque ele sabia por tudo o que eu tinha passado, como eu havia sido machucada e que por isso eu seria incapaz de fazer algo para machucar alguem, e outra coisa, eu odiava mentiras, e ele hava prometido para mim que nunca iria mentir para mim, e ao me colocar em "teste", ele estava mentindo para mim.
Mais alem de raiva eu comecei a sentir outra coisa: dor. Eu me lembrei do que aconteceu comigo e isso fez algumas lembrancas surgirem na minha cabeca, por isso eu tive que fechar os olhos por um momento e respirar fundo antes de me virar para aquele idiota... Espera, nao, idiota nao, eu so chamo alguem de idiota quando eu gosto da pessoa, sempre foi assim, sabe aquela frase: Ela nao diz eu te amo como uma pessoa normal, em vez disso ela vai olhar para voce, te chamar de idiota e depois sorrir, se ela fizer isso, voce e um cara de sorte. Pois e, eu sou assim, enfim, depois de fazer isso eu me virei para aquele babaca para lhe dizer eu sabia que ele estava me testando, e foi isso o que eu fiz. Mais ao fazer isso, algumas lembrancas vieram na minha cabeca e eu nao consegui me controlar e algumas lagrimas acabaram escorrendo pelo meu rosto, entao ele me perguntou o que tinham feito para mim que havia me machucado tanto e, por algum motivo que eu nao sei explicar, eu senti no meu coracao que eu podia confiar nele, pelo menos naquele momento, entao, em meio as lagrimas que ainda escorriam pelo meu rosto, eu contei tudo a ele e depois que eu terminei, ele me pediu desculpas, depois ele colocou a mao no meu rosto e eu o senti se aproximar, e se aproximar, e entao ele me beijou, e eu correspondi. Foi um beijo delicado, puro e cheio de sentimentos. Durante o beijo eu nao pensei em nada, eu apenas senti. Nem mesmo quando uma musica comecou a tocar, que vinha do meu celular que eu tinha esquecido no carro quando o pai do Matt foi me buscar naquela manha nos interrompemos o beijo, mais entao um pensamento veio na minha cabeca e eu o afastei, acabando com a magia daquele momento.
- Madson, me desculpa, eu nao sei como...
- Eu nao acredito que voce ainda esta me testando! - Eu disse o interrompendo.
- O que? - Ele disse parecendo confuso, mais eu nao iria cair nessa.
- Nao se faz de bobo, mesmo depois de tudo o que eu acabei de te contar voce resolveu continuar com esse teste idiota e agora, eu aposto que voce deve estar pensando que estava certo o tempo todo ao meu respeito, que eu sou igual a todas as outras, nao é?
- Voce acha que eu te beijei para te testar? - Ele parecia incredulo.
- É claro que foi.
- Madson, eu nao te beijei por causa disso, na verdade, eu estou me odiando agora por ter tido essa ideia idiota.
- Entao foi porque?
- Eu nao sei, talvez tenha sido o momento, voce estava fragil e depois de tudo o que voce me contou... Eu nao sei. Eu respirei fundo.
- Esse beijo nao poderia ter acontecido, voce e o melhor amigo do Matt e eu estou ficando com ele. - Eu falei e ele passou a mao no cabelo.
- Eu sei. Eu juro que eu nao sei o que me deu, eu so... Senti um desejo enorme de cuidar de voce, de nao deixar que ninguem te machucasse de novo.
- Eu nao acredito em voce. - Eu disse com a voz um pouco elevada, ja pegando o meu celular do porta luva do carro e depois eu tentei me afastar para abrir a porta do carro, mais ele segurou o meu braco me impedindo de sair e me fazendo olhar para ele.
- Madson, eu estou falando a verdade.
- Me solta, seu babaca! - Eu disse ja puxando o meu braco e saindo do carro, entao eu vi o Matt parado ao lado do portao e segui ate ele, parando bem na sua frente.
- Como voce pode me colocar em teste daquela forma, mesmo depois de tudo o que eu contei a voce? - Eu disse a ele e logo depois eu ouvi o som de uma porta de carro batendo, era o Leandro que estava vindo ate aonde nos estavamos.
- Madson, eu juro que eu tentei convencer o Leandro a nao fazer isso, eu disse a ele que eu confiava em voce. - O Matt me disse.
- Ele esta falando a verdade. - Disse o Leandro que agora estava do meu lado, eu olhei para ele.
- Voce nao ouse me dirigir a palavra, seu babaca. - Eu disse e depois me virei novamente para olhar para o
Matt. - Voce poderia ter me dito, porque eu tenho certeza que ele nao te contou dessa ideia hoje.
- Voce tem razao Madson, me perdoa por favor...
- Eu vou embora, eu nao quero mais falar com voce.
- Eu te levo.
- Nao, eu vou sozinha.
- Madson, sao uns vinte quarteiroes ate a sua casa...
- Nao importa, eu vou sozinha. - Eu disse o interrompendo.
- Eu levo ela. - O Leandro, que agora estava ao lado do Matt disse.
- Com voce que eu nao vou mesmo. - Eu disse para ele.
- Por favor Madson, eu sei que voce nao quer falar comigo agora, mais pelo menos deixa o Leandro te levar, assim eu vou ficar mais tranquilo sabendo que voce nao foi para casa sozinha.
- Eu ja disse que com ele eu...
- E a minha familia tambem vai ficar preocupada se souber que voce foi embora a noite sozinha. - Golpe baixo, o Matt sabia o quanto eu gostava da familia dele e que eu jamais faria algo que os deixasse preocupados, entao eu respirei fundo e sem ter mais o que fazer, eu concordei.
- Tudo bem, mais voce. - Eu olhei para o Leandro. - Nem ouse me dirigir a palavra. Ele nao me respondeu, em vez disso se virou para o Matt e disse.
- Voce pode avisar ao Marcos que eu levei a Madson para casa no carro dele?
- Claro que sim.
- Obrigado, vamos? - Ele perguntou olhando para mim, eu bufei e falei para o Matt.
- Depois eu venho pegar a minha mochila. - Entao eu o segui em direcao ao carro, abri a porta do lado do carona e entrei. E logo depois o Leandro tambem entrou e deu partida no carro.

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