𝐕𝐈. 𝐔𝐧𝐨

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"Miguel 'jogou-a' na cama e respirou fundo, pensando em se não sabia mais como fazer aquilo, nervoso e ansioso, enquanto Amaia estava relaxada, talvez por ter bebido uma taça a mais que ele do vinho, ou se ela realmente era mais confiante que ele (coisa já bem notável). Amaia riu e o pegou pela blusa antes de retirá-la, jogando-o na cama e se sentou no colo dele, sorriu e ele arrumou o cabelo dela fora de seu rosto, e segurou sutilmente sua nuca, a trazendo para outro beijo.

Amaia começou a desabotoar a camiseta social de Miguel e a abriu sutilmente passando a mão pelo peitoral dele, que passou a mão sobre as costas dela, ele parecia acanhado.

ㅤ─ Acho que voce precisa de mais vinho, ta tenso...~

ㅤ─ É... acho que sim.

Miguel respondeu com um sorriso e beijou o pescoço da mulher, a deitando delicadamente na cama e desceu os beijos tirando calmamente seu vestido negro. Jogou as pernas dela sobre seus ombros e tirou com as garras o resto de vestimentas nela.


O cheiro de café fresco tomou o quarto, e Miguel acordou lentamente depois de uma noite perfeita de sono, coisa que fazia muito tempo que não conseguia, suas costas ardiam e seus braços doíam suavemente de forma satisfatória. Se alongou e passou a mão no rosto ao se virar, não se sentia bem, estava descinfortavel, então se levantou colocando uma blusa e sua cueca e saiu do quarto, somente ele no cômodo.

ㅤ─ Amaia...?

ㅤ─ Ah, Buenos días, cariño!

Miguel sorriu envergonhado e se aproximou com o cheiro de verdadeiro café e olhou a bancada, torradas de pão francês e manteiga com ervas, além do café claro e caro que ele reconheceu.

ㅤ─ Buenos Días... acordou faz muito tempo?

ㅤ─ Uns 30 minutos. Jaja tá pronto o café da manhã.

ㅤ─ Eu vou tomar um banho e sair, vou te deixar na base.

Amaia virou o rosto para Miguel, estava de cabelos presos e ele visivelmente viu a marca de mordida em seu ombro, ficou boquiaberto não acreditando no que tinha feito mas respirou fundo. Ela colocou as mãos no quadril quando soltou a espátula.

ㅤㅤ"Algumas longas horas se passaram e Amaia estava sobre o colo de Miguel, que já estava quase sem controle do próprio corpo, ofegava quente com aa bochechas avermelhadas enquanto segurava Amaia perto gemendo alto, com o corpo arqueado o Aranha abraçava a mulher impedindo o movimento de seus braços, Amaia resmungava alto e gemia sem controle, implorava para o herói a mordesse, pensou um pouco antes mas assim o fez, mostrando as presas e mordendo o ombro de Amaia com força, enquanto gemia, ela arranhava suas costas com as unhas da prótese, e Miguel amava aquela dor."

  

ㅤ─ Pra base? Eu achei que ia ficar aqui.

Miguel retomou sua consciência e respirou fundo concordando, passou a mão na nuca de Amaia e beijou sua testa brevemente, ela ficou sem jeito não esperava esse beijo repentino e voltou a cozinhar.

ㅤ─ Eu sei, mas não posso arriscar o Abutre te encontrar aqui, então te deixarei na base mas de noite podemos voltar aqui, o que acha?

ㅤ─ Hm... ─ Ela fez um bico pensativa e desligou o fogão, concordando ao pegar os pratos e as xícaras. ─ Tá bem pode ser, você faz a janta hoje então?

ㅤ─ Faço sim.

Miguel esperou o café para ir tomar seu banho e depois Amaia tomou o dela, Lyla tinha enviado algumas roupas dela para o apartamento de Miguel durante a madrugada e ela tinha sua troca de roupa. Esperou pacientemente a mulher que apareceu com sua toalha vermelha marsala e o cabelo enxarcado, quase engasgando com o café.

𝐈𝐧𝐧𝐨𝐜𝐞𝐧𝐭 𝐁𝐥𝐮𝐞 | Sᴘɪᴅᴇʀ Mᴀɴ 2O99Onde histórias criam vida. Descubra agora