VII

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A tempestade em nossa vida não vem para escapar, mas para dar uma chance de dançar na chuva

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A tempestade em nossa vida não vem para escapar, mas para dar uma chance de dançar na chuva.

A tempestade em nossa vida não vem para escapar, mas para dar uma chance de dançar na chuva

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SIRIUS & WINTER





Winter caminha pelos corredores da escola, havia voltado mais cedo para a escola por que a ideia de ficar em casa era deprimente. E ela não estava conseguindo terminar seus deveres de casa.

Ela não conseguia focar em nada sem que o olhar magoado se Sirius viesse a sua mente. Então resolveu voltar para a escola um dia antes para vê se ali, onde tudo lembrava ele, fazia ela conseguir terminar suas tarefas.

Ela já estava achando tudo de mais, como uma pessoa podia mudar tudo assim? Como ele poderia bagunçar tanto a vida dela, nada daquilo estava nos planos dela e ela achava que iria enlouquecer.

Ela teve certeza disso no primeiro de aula depois das férias quando acordou tarde demais e chegou, pela a primeira vez em toda a sua vida atrasada para aula.

— Professora Mcgonagall peço perdão pelo atraso — ela diz entrando na sala e chamando a atenção de todos.

— Que isso não se repita senhorita Walsh — a professora responde e Winter caminha até o único lugar vazio.

Ela olha de relance para Sirius mas ele não olhou para ela. Ela tenta se concentrar mas sua mente ainda vagava para o menino a sua direita. Ela por muito custo consegue terminar o trabalho e entrega o pergaminho para a professora.

Ela achava que aquele era definitivamente seu dia de azar. Teve todas as aulas com Sirius, a chuva caia forte do lado de fora do castelo e se não por Hagrid, o guarda caças da escola, ela teria caído em uma bela poça da água.

Ela achava que não podia ficar pior até a aula de defesa contra artes das treva, e se sentar atrás de Sirius e de Luette.

— Quando teremos nosso próximo encontro? — a menina diz alto o bastante para ela ouvir.

— Não sei — ele reponde vagamente sem olhar para ela.

— Vai dizer que não foi divertido? — ela pergunta manhosa.

— Não sei — ele diz com o mesmo tom entediado.

Ela então colocou as mãos nos cabelos dele, e ele não a tirou de lá. Ele continuava a escrever como se a menina não tivesse mexendo nos cabelos dele.

Winter olhava a cena enjoada, e com raiva, Luette havia conseguido o que queria, deixou ela irritada. Ela sempre quis tocar para saber se os cabelos dele eram tão macios quanto pareciam, e ali estava ele deixando qualquer uma mexer.

Ela fecha o livro e entrega o pergaminho para o professor sem olhar para Sirius, por que agora ela estava mesmo irritada com ele.

Mas tarde na hora do jantar ela tentava comer, mas não sabia será a chuva torrencial que caia no lado de fora, se era o barulho dos alunos ou Sirius Black a encarando do outro lado do salão, deixavam ela a maior das bagunças que ela já tinha visto.

Ela ergue os olhos e encara ele seriamente, dessa vez ele não desvia, encara ela de volta de forma profunda também. Ela suspira derrotada e sai do salão principal.

Ela para na saída para o jardim, alguns pingos de chuva molhavam suas vestes. Ela então sai para fora e deixa a chuva a molhar por inteira. A água fria de uma chuva de inverno ajudavam a ela a tentar clarear a mente, tudo estava uma bagunça e ela não sabia o que fazer.

— Walsh? O que você está fazendo? — ela escuta a voz e se vira encarando o rosto da sua maior confusão.

Sirius viu a total bagunça que ela estava, ele queria ir até lá e tirar ela da chuva, mas ele ainda sabia que não era a hora.

— Eu gosto de fazer listas — ela diz alto por conta da chuva e deixa ele confuso — Tudo, listas de deveres de casa, de compras, de livros que eu quero ler, das pessoas que eu gosto e daquelas que eu não gosto.

— Walsh, sai da chuva! — Sirius a chama e ela apenas sorri.

— Eu fiz uma lista de tudo o que eu não gostava em você — ela diz não deixando ele surpreso — mas eu não consigo mais me lembrar dela! Acho que até as coisas que eu não gostava em você, se tornaram coisas que eu gosto.

Ela continuava sorrindo e ele sai para a chuva e fica na frente dela.

— Você sempre fala de mais, me deixa irritada, fala mais do que eu posso aguentar sobre quadribol e nunca me deixa terminar uma leitura em paz — ela diz encarando os olhos dele — seu cabelo é tão perfeitamente perfeito, seu perfume é tão forte que fica dias nas minhas roupas, e pensar isso me deixa ainda mais irritada, por que muitas meninas também tem esse perfume nas roupas delas, elas já tocaram seu cabelo, isso é tudo tão frustrante!

— Walsh onde você quer chegar? — ele pergunta encarando vidrado o rosto dela.

— Eu não sei! — ela diz sorrindo — desde que você apareceu eu não sei mais de nada! Eu até me atraso agora, eu nunca me atraso! Você fez isso, fez meu rosto ficar vermelho, me fez sentir ciúmes, existe coisa mais cafona que ciúmes? Você estourou a bolha em que eu vivia e eu gosto disso, eu gosto de você! MEU MERLIN! Eu gosto de você!

Ela busca por ar e encara ele, ele olhava para ela sem piscar. O coração dos dois batiam em sintonia acelerados no peito. Ele sorri, um sorriso que chegou a iluminar todo o jardim.

Ele puxa ela pela cintura e segura o rosto dela em uma das mãos.

— Eu também gosto de você Walsh — ele aproxima o rosto do dela — Você é a primeira e a última pessoa que irá ouvir isso, eu estou apaixonado por você.

Então ele a beijou, Winter coloca a mãos dela no cabelo dele e ela a puxa ainda mais perto. A chuva forte que caia sobre eles não parecia incomodar, ela ainda deixava tudo ainda mais bonito.

— Eu te odeio — ela diz baixinho quando ele cola as testas deles.

— Eu também te odeio — ele sussurra e volta a beijar ela de novo.

Ele sabia que toda aquela declaração era o máximo que tiraria dela hoje, mas ele já havia conseguido muito.

E ele se lembrou da conversa que teve com os meninos na primeira semana de aula. Conquistar ela não foi nada fácil, e ele ainda tinha um caminho para percorrer, mas ele também foi conquistado.

E o mais divertido era que ela nem se esforçou, ela não precisou usar tudo o que tinha como as outras meninas, ela só precisou ser ela mesma, grossa, inteligente, calma, e gentil. Por que Sirius podia ver muito mais do que ela mostrava, e ela era uma pessoa boa, uma pessoa boa e honesta.

Ele gostava ainda mais dela por isso.


Ele gostava ainda mais dela por isso

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𝐋𝐚𝐛𝐲𝐫𝐢𝐧𝐭𝐡  ⁂ SIRIUS BLACK Onde histórias criam vida. Descubra agora