𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎

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𝔗𝔞𝔯𝔞 ℭ𝔞𝔯𝔭𝔢𝔫𝔱𝔢𝔯;

Estávamos cansadas, e encharcadas de chuva. Tudo que tínhamos agora eram 300,00 dólares. 200,00 era apenas o valor da hospedagem do hotel. Um dos piores. Era o quarto emprego que não dava certo. Tudo porque a família Smith decidiu de um dia 'pro outro que iriam se mudar para Georgia. Nós poderíamos nos mudar para a Georgia se eles pedissem também, daríamos um jeito. Ou ao menos eles deveriam ter nos avisado antes para nos prepararmos.

De recém formada para lavadeira de roupa em menos de um ano. Eu podia enxergar a frustração no rosto de Sam, odiava saber que todos os seus esforços têm sido em vão. E vê-lá agora colocando um copo de Whisky barato na boca, me faz ter vontade de pôr fogo no carro dos smith's para que eles se explodam com o dinheiro deles.

—Dia difícil? —o homem do bar fitou minha irmã dos pés à cabeça.

—Por aí. —ela virou o resto da bebida na boca.

—Brigou com o namorado ou algo assim? —questionou. Será que ele não pode deixar minha irmã e a solitude dela em paz?

—Perdi o emprego e não sei o que vou fazer. —respirou fundo. —Meu quarto emprego na verdade, e não tenho para onde ir. Não depois dessa noite.

—Não pode ficar na casa de seus pais? —tirou um pano vermelho dos ombros e começou a limpar o balcão. —Entendo que é chato voltar para casa dos pais depois que sai, mas talvez seja a opção mais viável.

—Meus pais morreram à quase um ano, sou somente eu e minha irmã. —me indicou com a cabeça e o homem moreno pareceu me notar pela primeira vez.

—Sinto muito. —suas condolências foram ignoradas. Após passar alguns minutos em silêncio o homem estendeu a mão para Samantha. —Prazer, James Owen.

Minha irmã apertou sua mão com toda a educação que lhe restava e suspirou

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Minha irmã apertou sua mão com toda a educação que lhe restava e suspirou.

—Samantha Carpenter, mas pode me chamar de Sam. —sorri. —Será que você não teria uma vaga para Barista?

—Duas. —eu a encarei. Sam quer que eu foque nos meus estudos, mas não vejo problema em conseguir um emprego de meio período. Sem forças para rebater no momento, minha irmã apenas revira os olhos.

—Creio que não. —Owen apertou os olhos e pousou o pano novamente em seu ombro. —Este emprego é temporário, estou substituindo meu primo por alguns dias, mas amanhã ele está de volta e eu voltarei para Inglaterra.

—É britânico? —indagou recebendo a confirmação com um aceno de cabeça. —Como veio parar nesse fim de mundo? —ele sorriu para minha irmã.

—Família. —começou a tirar seu avental. —É sempre pela família no final das contas, não é? —Sam concordou. —Sabe, acho que posso ser a solução para os seus problemas.

—Mesmo? —Samantha se interessou. —Aceito o que for, me diga o que preciso fazer ou quem preciso matar. —brincou.

—Eu preciso apenas fazer uma ligação. Se tudo der certo você vem comigo amanhã para a Inglaterra. Você e sua irmã claro.

Sam me olhou de escanteio como se pedisse minha aprovação. E o que eu poderia dizer? Estávamos desesperadas. Então assenti.

—Tudo bem. —ela sorriu e Owen também.

—Uma pergunta antes, você tem experiência com crianças? —apontou o dedo indicador e franziu o cenho.

—Me formei em pedagogia no início do ano e lido com minha irmã todos os dias desde que ela nasceu, serve?

—É o suficiente. —exprimiu.

 —exprimiu

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