Prólogo.

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A noite era chuvosa, e o vento impetuoso. Os matos se moviam de um lado para o outro acompanhando a frequência eólica que se ocupava do ambiente. Horas atrás uma equipe de investigação contornava o local a procura de pistas de onde o então suspeito poderia estar se escondendo, já que havia um cenário macabro de quatro corpos de policiais ali, posicionados lado a lado com as barrigas costuradas após cubos de gelos terem sido introduzidos a força dentro dos cadáveres. Os corpos foram levados e a equipe havia encerrado a atuação no local. Mas um policial ainda estava patrulhando, sedento por respostas; insaciável e descontente com a repercussão que aqueles crimes estavam tomando, sem nenhuma solução aparente que pudesse botar um ponto final. Havia uma inquietação, uma raiva, e uma lembrança.

- Vocês não entendem! Eu realmente preciso ir! Não tenho nada a ver com isso! - o homem dizia, implorando para ir embora

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- Vocês não entendem! Eu realmente preciso ir! Não tenho nada a ver com isso! - o homem dizia, implorando para ir embora.

- Senhor colabore com a polícia e nada vai acontecer!

- Ja chega! Atirem logo!

- Não por favor!

- Senhor, não podemos....

- AGORA!

E após a ordem, três tiros ecoaram acertando o estômago do homem, o derrubando instantaneamente. Os policiais aguardavam os reforços chegarem, planejando o discurso que dariam na televisão. Mas enquanto o local era evacuado e as pessoas começavam a sair de suas casas para ver o que acontecia, alguém ao longe observava tudo, com lágrimas nos olhos e uma dor no peito que futuramente se tornaria ódio e um insaciável desejo de vingança.

 Mas enquanto o local era evacuado e as pessoas começavam a sair de suas casas para ver o que acontecia, alguém ao longe observava tudo, com lágrimas nos olhos e uma dor no peito que futuramente se tornaria ódio e um insaciável desejo de vingança

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E agora, com um saco de gelo térmico em mãos, o policial encarava o matagal, conectando o passado àquele presente.

Rastro Gélido: O retorno do predador de fardasOnde histórias criam vida. Descubra agora