E se eu não. . .

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Respira fundo e vai, meu velho sempre me dizia isso, se eu não seguisse esse ensinamento talvez não teria conhecido essa adorável moça e essa garotinha que parece não gostar de mim.

Acordei em um hospital, com um ferimento feito por uma lâmina, pelo menos ela está bem.
-Como se chama?
-Tomas Lip
-Então vou te chamar de Lipto
-Que peculiar, algum motivo?
-uma árvore que vi em uma de minhas viagens, se chamava eucalipto.

Eles riram e o rapaz mostrou interesse nessa terra que ela comentou, no entanto o olhar de desaprovação de Maisie era intenso. Ao receber alta, Tom a convidou para um café mas foi gentilmente recusado já que ela estava ansiosa para conversar com a garotinha, ele então se oferece para acompanha-la, Maisie desaprova mas eles vão mesmo assim.

Conversa vai e vem ele diz que está procurando uma pessoa, estava de passagem pela cidade e logo retornaria aos seus negócios, Um viajante livre, pensou Envy.

Ao ver o relógio, que marcava 12:00 ele diz que está atrasado e se despede, deixando as moças no trem, ela lembra que não se apresentou e brande seu nome.
O semblante de tom, que era um sorriso gentil se torna em uma expressão de espanto.

-então era você, nos encontraremos novamente!

Envy e Maisie finalmente conversam:
-Você me ajudou a recuperar algumas lembranças, como você fez isso?
-Não sei.
-E quem é você? quando te olho, o aroma do mar preenche meus pulmões!
-Sou sua irmã ué!
-Achei que fosse filha única, sempre quis uma irmã.
-eu sei, por isso estou aqui!

A conversa foi interrompida por Jasmine que procurou Maisie todo esse tempo, ela tinha se afeiçoado a garota.

-Parece que você encontrou ela.
-Sim, obrigado pela ajuda
-Então, está anoitecendo, o que acham de passarem a noite lá em casa?
-Claro, você parece gostar dela também
Disse Envy se referindo a Maisie.

Ao chegar na casa, elas se hospedam no quarto de James, já que não estava sendo utilizado a meses. Varreram, passaram pano e logo o quarto estava brilhando, exaustas elas caem na cama e dormem esparramadas, uma sobre a outra.

Na hora do café Maisie estava correndo pela casa.
-Ja faz um tempo que aqui não fica tão animado
-você tem filhos?
-Uma filha, Maisie me lembra muito ela
-Quero conhecer ela!
Disse Maisie se intrometendo na conversa.

Toc Toc
Era Amber, as garotas se reúnem para conversar sobre o tal livro.
-Estamos em perigo.
-Bom dia para você também, Amber
-Ah claro, bom dia Envy.
-O que aconteceu?
-Tem uma galera procurando o livro e estão matando pessoas.

Envy em silêncio bebe seu café.

-COMO É QUE É!
-Tive uma reação parecida, ele afundou com o navio?
-Não estava comigo, deixei com o Caleb
-Ah, então temos que encontra-lo, já que ele desapareceu dias antes do Incidente.
-Ele sempre some quando precisamos dele.

Elas partem para a casa da mãe de Caleb e Jasmine leva Maisie para uma sorveteria local.
-Bom dia Senhora Caleb
-Bom dia Envy, e pela última vez, meu sobrenome é Oliveira.
-Ele ainda não voltou?
Perguntou Amber.
-Não, dessa vez durou bastante, estou começando a me preocupar. Entrem, vamos tomar um chá.

Envy acompanha a senhora até a cozinha e Amber casualmente se espreita no quarto de Caleb na tentativa de encontrar o livro.

-Sinto muito pelo que aconteceu com seu pai, fico feliz que você esteja bem.
-ah, obrigada, eu acho.
-E onde está aquela velinha?
Disse a dona se referindo a Amber, que tem cabelos curtos com metade dos fios vermelhos.
-Deve ter ido ao banheiro.

-Quero esse branco aqui!
-Sério Maisie, o de maracujá é bem melhor, prova!
-Eca! É azedo, não gostei.
-hahaha, você tinha que ver sua cara.
-compra mais um, quero ver a cara da Vy quando tomar esse Sorvete também.

Amber vasculha bem de qualquer jeito, veste uma camisa com estampa de bola de praia em chamas.
Então ela encontra uma carta e deduz que poderia ser algo importante. Põe no bolso e vai de encontro a Envy.

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