two sides of love - jung han-seok × Antonella Ferrari

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- Narrador -

Han-seok estava agonizando em sangue, Vincenzo escolheu com prazer sua execução. Um criminoso a sua altura merecia o pior método de tortura, Cha-young estava com a consciência pesada, mas sabia que seu antigo colega de trabalho deveria morrer. A morte dele não irá devolver a vida das vítimas da Babel, mas o gosto de justiça será feito.

Antonella fumava um de seus cigarros matinais, seguia agoniada, ansiosa e um tanto nervosa. Sentada na recepção do hotel esperando o Dom da máfia chegar, seu pai. Já não tinha seu companheiro de guerra, agora estava morto, apenas o feto em seu útero a acompanhava, sempre fora solitária, porém nunca mãe solteira, ainda mais grávida de um psicopata.

– Filha! Estou aqui. Como você está? – Pergunta o homem italiano, que chegava agora no hotel.

– Finalmente, estou bem! Só tenho notícias para mais tarde! – Aurélio, seu pai não sabia de sua gravidez, ainda mais de um homem que seria morto, mas acolheri-a com certeza.

– Quando você fala desse jeito tenho certeza de que boa coisa não é! – Dom brinca, dando um pequeno abraço desajeitado em sua filha, Antonella.

– Vamos? Temos uma grande fortuna para pegar! – A mafiosa diz, conduzindo pai até o local marcado por Vincenzo.

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– Olha só! Quanto tempo não lhe vejo, Aurélio Ferrari! – Vincenzo Cassano sauda o Velho italiano. Certo sarcasmo era presente em seu tom de voz, mas Aurélio apenas ignora a molecagem do mais novo.

– Dá última vez você gerou conflitos, e esse conflito gerou a morte de seu pai, não ouse iniciar confusões, pense bem no que você guarda em seu coração! – Sr. Ferrari era bom em ameaças, como qualquer chefe da máfia.

– Certo, Dom e Vincenzo. Vamos ser profissionais, aqui usaremos a razão, não a emoção. Recomponham-se, por favor! – Antonella tenta apaziguar a situação, apelando pelo lado profissional dos dois.

– Wang Liang deixou 15% da herança para a máfia Cosa Nostra, e assim vocês iram receber! Seria simples até demais, mas a vinda da Antonella gerou certos conflitos judiciais, os quais já foram resolvidos, as vitimas indenizadas e o criminoso preso! – Vincenzo começa sua fala, clara e formal.

– Você não me avisou desses certos conflitos, eu disse para não esconder nada de mim, por isso mandei Luigi a te ajudar! – Aurélio repreende Antonella.

– Esses assuntos tratarei mais tarde com você, agora vamos assinar o que tem para assinar, e assim que retornarmos a Itália lhe conto os detalhes desses processos! – Antonella o responde com o tom de voz firme, determinada.

– Ok, se é assim que desejam. Aqui só precisar assinar isso! – Vincenzo lhes entrega um papel. Assim ambos assinam, concretizando aquilo que deveria ter sido resolvido a meses atrás.

– O ouro estará entregue dentre algumas horas, não quebro contratos, isso é seu por direito! — Vincenzo completa, assim dando fim a situação.

— Fácil, vamos! A casa é o ouro estão nos esperando. Filha? – Aurélio já em pé, percebe Antonella imóvel com olhos neutros, encarando Vincenzo.

– Eu ainda tenho uma última pendência! Me espere no hotel, não demoro muito! – Antonella encara seu pai, com um certo perigo no olhar.

– Não arranje mais problemas, agora que já está tudo resolvido! – Aurélio fala bastante autoritário.

– Não se preocupe, mas preciso disso para descansar em paz! – Antonella finalmente se levanta encarando Vincenzo. – Vá na frente, sem surpresas e sem demora! – A sollere estava determinada, sua antiga personalidade forte havia renascido. Logo seu pai sai sem mais cerimônias.

–Você quer ver ele? Não é? – Vincenzo pronuncia assim que percebe que apenas os dois estão na sala.

– Sim! Preciso para ter paz. – O responde tranquilamente.

– Você não terá paz enquanto fizer parte de uma Máfia! – O consigliere fala como se tivessem intimidade.

– Acho que você ainda não entendeu, eu nasci dentro da máfia, o único jeito de sair disso seria morrer! E não posso morrer agora, tenho um filho para cuidar! – Antonella age como se não fossem dois inimigos.

– Eu consegui sair, não arranje desculpas. Você gosta da adrenalina, gosta de matar, não pense que só porque mudou de lado que seus pecados foram pagos! – Vincenzo toca na ferida, ali era um bom lugar para colocar certos fatos em acerto.

– Eu nunca disse isso, sei que vou para o inferno. Matei e torturei pessoas com um sorriso no rosto, todos eles mereceram, não matei inocentes. Lembre-se Sollere d'omerta assassina apenas por vingança! – Antonella se encosta na mesa de madeira bruta respondendo calmamente.

– Saia disso, não deixe que seu suposto filho entre para esta família, fuja, você tem dinheiro o suficiente para isso. Seu pai apenas sente falta de você quando precisa de mais dinheiro! Eu conheço isso! – O mafioso mestiço da á ela um breve conselho. Era verdade o que ele acabava de falar.

– Por que está me dando conselhos? Não esqueça você matou muita gente também, inclusive a minha mãe, ela sim era inocente. Aquilo foi cruel. Mas sem mais rodeios, eu preciso ir! – Antonella tenta encerrar a breve conversa o mais rápido possível, não queria relembrar de certas situações passadas.

– Ok senhorita sollere d'omerta, como quiser! – Vincenzo a leva para fora da sala.

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Autora: Vou terminar a história dessa vez, nos próximos dias irei soltar os capítulos finais. Desculpa esse desfalque de capítulos, havia perdido minha conta aqui, consegui recupera-la há pouco tempo.

Obs: Vou ver se consigo encaixar o final da história em mais 4 ou 5 capítulos. Depois a história passará por uma revisão, tirando os erros grotescos de português nos primeiro capítulos, e arrumar a estrutura do romance. Obrigada pela paciência e atenção de vocês!