3 - kill me if you can

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O dia havia passado tão rápido para Jisung que parecia que as horas tinham se esvaído sem que ele percebesse

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O dia havia passado tão rápido para Jisung que parecia que as horas tinham se esvaído sem que ele percebesse. Ao acordar, sentiu a leve claridade da manhã filtrando-se pelas cortinas, aquecendo sua pele como um abraço suave. Ele se espreguiçou, tentando espantar a sonolência que ainda pairava em sua mente. Enquanto os primeiros raios de sol entravam no quarto, Jisung não pôde deixar de pensar em tudo o que não fizera no dia anterior. A luz da manhã parecia prometer uma nova chance, e, com um suspiro profundo, ele se levantou da cama, pronto para enfrentar o que o dia lhe reservava.

— Maldita cortina! — resmunga Jisung, puxando o tecido com um movimento brusco. — Espera... que dia é hoje mesmo? — pega o celular e rapidamente e confere a data. — Que inferno, hoje é dia de tocar na Red Lights… — solta um suspiro exasperado, revirando os olhos. — Pelo menos o Seungmin está conseguindo investir bem agora. — ele se espreguiça, tentando espantar a frustração, mas uma pitada de inveja ainda pairava no ar. — Quem disse que vida de rico é mole... — se levanta passando a mão pelo cabelo.

Assim que finalizou seu alongamento, Jisung se dirigiu à cozinha. Com mãos ágeis, ele preparou suas torradas, o som do pão estalando na torradeira quase soando como música para seus ouvidos. Depois de garantir que tudo estava pronto, ele se dirigiu ao banheiro para escovar os dentes, um ritual matinal que sempre parecia arrastado, mas que sabia ser necessário antes de saborear qualquer coisa.

Finalmente, ao sentar-se à mesa com as torradas quentes nas mãos, o aroma do pão recém-tostado fez sua barriga roncar. No entanto, antes que pudesse dar a primeira mordida, seu celular vibrou sobre a mesa. Era uma mensagem de Seungmin, questionando se ele iria comparecer à Red Lights naquela noite. Jisung hesitou por um momento, a expectativa e a dúvida misturando-se em sua mente enquanto ele olhava para as torradas em sua mão.

— Mas que inferno... cadê a paz que você me prometeu, meu Deus? — larga as torradas no prato e logo responde a mensagem de Seungmin.

E, é claro, o guitarrista respondeu com um simples "sim". Havia uma expectativa pulsando dentro dele, um pressentimento de que algo extraordinário estava por vir. A curiosidade ardia em seu peito, e Jisung mal podia conter a ansiedade para descobrir até onde aquela noite o levaria.

Após devorar suas torradas, Jisung se levantou e voltou ao quarto, onde uma variedade de roupas espalhadas pelo chão refletia sua indecisão. Ele abriu o armário e, em meio ao caos, escolheu uma combinação que parecia confortável e despojada, perfeita para um ensaio na boate. Enquanto vestia a camiseta leve e os jeans que mais lhe agradavam, ele sentia a adrenalina crescer dentro de si, antecipando o treino que viria.

[...]

— Fico feliz que você tenha vindo! — Seungmin exclamou, sorrindo ao ver Jisung entrar no local, enquanto organizava o espaço que ainda estava fechado.

— Você sabe que não vou te deixar na mão, né? — Jisung respondeu, subindo ao palco com um brilho nos olhos, enquanto colocava o suspensório da guitarra sobre os ombros.

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