Ajeitei tudo para conseguir tirar Andrés do hospital , foi complicado . Tive que desocupar uma despensa no andar de baixo e montar um hospital dentro de casa .
Trouxemos todos os equipamentos e medicamentos que Andrés iria precisar . Seu transporte foi feito em um furgão preto também preparado para transporta-lo.
Paguei alguns funcionários do hospital que sabiam que ele estava ali para manter sigilo absoluto. Para todos os efeitos nunca esteve nenhum Andrés naquele hospital .
Saímos pelos fundos do hospital e levamos ele para casa. Foi difícil explicar tudo para Lícia mas , ela entendeu e me ajudou com tudo .
Magnus estava se recuperando bem dos tiros que levou e estava investigando quem era o espião na casa .
Contratei dois enfermeiros para cuidar de Andrés dia e noite em casa. Para dar suporte a ele em tudo que fosse necessário para traze-lo de volta .
No dia que levamos Andrés para casa, dispensamos os funcionários que foram contratados recentemente. Tentando evitar ao máximo que o infiltrado soubesse da existência de Andrés naquela casa . Como nenhum dos funcionários tinham acesso ao interior da casa , depois que Andrés fosse instalado no quarto não haveria perigo de alguém saber .
Havia se passado uma semana que Andrés tinha sofrido o atentado . Ele não respondia a nenhum dos estímulos e não apresentava melhora. Era complicado ve-lo tão debilitado , logo ele que era tão forte .
-Leana ?
Eu estava do lado de Andrés, segurando sua mão , pedindo baixinho para que ele voltasse quando Magnus entrou no quarto .
-Oi Magnus .
-Quero te mostrar uma coisa .
Pedi para Lícia ficar de olho nas coisas , enquanto seguia Magnus pelo jardim até a porta secreta .
-Você achou o desgraçado .
Afirmei sabendo que Magnus não me levaria ao abatedouro de Andrés sem motivo .
-Achei , ele estava saindo de dentro da casa . Com certeza iria passar informações de que Andrés está vivo.
Magnus estava irritado , se sentia culpado pelo que aconteceu com Andrés . Ele o tinha como irmão , e estava sofrendo assim como eu .
-Eu vou acabar com a raça desse infeliz .
Descemos as escadas e encontrei o filho da puta sentado na cadeira, com braços e pés amarrados . Olhei em seu rosto e ele me olhava com desdém .
-Eu não tenho medo de você .
-Magnus .
O primeiro soco foi tão forte que eu achei que havia partido o pescoço do infeliz mas, ele estava vivo .
-Olha só, você quase matou o meu marido . Você achou mesmo que a gente não te acharia ? Que não iríamos descobrir quem era o filho da puta que estava espionando a gente esse tempo todo ?
-Ele devia ter morrido .
Fui até o armário de Andrés ao fundo e olhei as minhas opções , peguei um soco inglês e pus na minha mão. Voltei até o infeliz e desferi dois socos em seu rosto .
-A vontade que eu tenho é de lhe matar mas , você tem que sofrer . Tem que sentir a dor que nós estamos sentindo . Vou lhe fazer sofrer e ver você cagando nas calças .
Peguei um alicate no armário e abri a boca do infeliz .
-Vamos ver se eu tenho futuro como dentista ?
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Um Mafioso Em Minha Vida
RomanceEle cheirava a confusão. Todos os sinais estavam ali, brilhando em cores neons que aquele homem definitivamente não era de corações e flores. Mesmo assim , meu corpo e minha mente me fizeram entrar no caos que era Andrés Ravatcho. Ele me dominou a...