A próxima vez que você corre pra ele, é tarde da noite. Todo mundo está adormecido, -- até seu irmão e sua dor de cabeça de melhor amigo, se o silêncio te conta qualquer coisa. Você não consegue dormir, no entanto, então você faz seu caminho para a cozinha para caçar por lanches. Você está vasculhando a despensa antes dos seus olhos pousarem numa surpresa, -- uma caixa de morango fica bem ali sedutoramente para você abrir e devorar.
Você sorri, buscando-a, quando---
"Aqueles são meus,"-- Satoru chama adentrando a cozinha,-- "eu mesmo os trouxe. Você deveria pedir antes de tocar coisas de outras pessoas."
"Você literalmente comeu minhas sobras outra noite."-- você diz incrédulamente.
"Aqueles eram seus? Eu pensava que eles eram do Suguru."-- ele levanta uma sobrancelha em surpresa, fazendo você clicar seus dentes em irritação.
"O princípio de pedir, ainda aplica,"-- você franze seus lábios. E então desafiadoramente, você pega, abre a caixa e agarra um diante dos olhos dele.
Ele faz careta, -- mas você sabe que ele na verdade não liga porque ele espera você terminar o seu antes de pegar a caixa e agarrar seu próprio morango e pegar uma Coca da geladeira. Vocês dois sentam-se na mesa da cozinha, em frente de cada um, enquanto você abre a embalagem e silenciosamente come seu mais novo achado lanche.
É Satoru quem primeiro quebra o silêncio.
"Você ainda joga fora os finais destes?" você bufa indignadamente, não encontrando os olhos dele enquanto dá uma mordida no fim do morango coberto, parando onde a porção do biscoito não está revestido. "Sim, eu como estes pela cobertura, não pela parte do biscoito sem graça."
"Quantos anos você tem, cinco?" ele ri, ganhando um olhar de você. Desafiadoramente você abre a ponta do biscoito na sua boca só para provar um ponto, -- e então o olhar de desgosto o faz gargalhar mais alto.
"Cala a boca," você silva "Você conversa demais."
"As mulheres amam quando eu faço."-- ele bate os cílios, -- você só o encara inespressivamente, não impressionada.
"É, até parece."
"Ei, a minha ex-namorada amou totalmente," ele defende.
Ex-namorada? Isto é um pouco chocante, -- você não sabia que Satoru namorou ninguém nos últimos anos, você não viu ou ouviu nada através do fim de Suguru. Na realidade, você nem pensou que Satoru era do tipo namorado... porém então novamente, ele não é do tipo de nada. Ele só existe para tomar espaço e ser a maldição da sua existência.
"Eu espero que a pobre garota esteja se recuperando bem depois de te namorar," você balança a cabeça, fingindo um olhar preocupado em seu rosto que o faz revirar os olhos, -- eles ainda são perturbadoramente brilhantes mesmo na cozinha escura, vagamente iluminados pela luz da lua derramando pela janela pequena.
"Eu a namorei no primeiro e segundo ano,"-- ele diz casualmente. Você também não esperava isso, -- que durou tanto. Algo sobre Satoru não bate para você como o tipo de cara de relacionamento longo de forma alguma. Não porque ele é do tipo que perde o tempo casualmente, mas porque ele parece ser do tipo de parecer desinteressado por tudo em volta, -- ele é esnobe desse jeito.
"Ela era... tudo bem. Eu acho."
Sim. Muito esnobe.
"Você é um bastardo tão doente,"-- você cospe as palavras.
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Imagines traduzidos do Tumblr|| edição jjk
Fanfic"A imaginação é mais importante do que o conhecimento, porque o conhecimento é limitado, já a imaginação abrange o mundo inteiro."~Albert Einstein.