04 - Eu gosto de você

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Gente, esse é o último capítulo e como eu já tinha dito, essa fic não ia ser mesmo muito longa.

Obg a quem leu até aq, espero q tenham gostado🥰
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Mesmo com o que aconteceu, o loiro estava com um pouco de medo de não passar daquilo. E se de repente Dabi não quisesse mais falar com ele?

De qualquer forma, não é como se estivesse mesmo esperando uma ligação ou mensagem. Ou talvez estivesse...

Já Touya, estava mais uma vez atazanando a vida de seu irmão mais novo. Shouto não sabia como vinha aguentando o albino falar de Katsuki nesses dois dias.

Coml alguém se apaixonava em dois dias? Parecia coisa de filme, mas era vida real. Um pouco difícil, mas nunca impossível!

— Eu consegui, Shouto.

— Conseguiu o que? — o encarou confuso.

— Consegui o número do Katsuki e ainda o beijei! E você aí duvidando das minhas capacidades — sorriu vitorioso.

— Mas é convencido. Bom, pelo menos meu cunhado é meu amigo e eu o conheço bem. Mas, por outro lado, quem vai sofrer é ele.

— Por que ele vai sofrer? — arqueou a sobrancelha.

— Você é meio maluco da cabeça e seu humor é...um tanto "obscuro", por assim dizer — bocejou logo depois de falar.

— Eu não maluco coisa nenhuma, seu filho de uma...errr, foda-se você pirralho — revirou os olhos saindo do quarto.

— Agora entendi o motivo deles se emtenderem tão bem — riu.

É, esperava que seu irmão não fizesse o loiro sofrer. O mesmo esperava de Bakugou.

Mas é óbvio que do jeito que ambos se sentiam, isso nunca aconteceria.

Enquanto isso, pela milésima vez na noite o de olhos rubis analisou o celular. Mitsuki estava pensando seriamete em levar o garoto para um psicólogo, ou melhor, psiquiatra logo de vez.

— Katsuki, o que tem de tão importante nessa porra de telefone pra você estar assim? Aquieta o rabo meu filho — cruzou os braços indignada.

— Calma, querida. Não precisa falar assim com nosso filho — Masaru tentou acalma-la.

— Tu cala sua boca, homem! — dá um tapa na nuca do moreno.

— Qual o problema de eu olhar o meu próprio celular? Não posso? — colocou o aparelho sobre a mesa.

— Pode, mas você não está o usando. Você pega, olha e deixa de lado como se estivesse esperando a notificação que vai decidir sua vida — disse a mulher enquanto encenava as atitudes alheias.

— Tsk, que exagero.

O loiro pegou seu celular e se retirou do local, indo para seu quarto que aparentava ser o único lugar de paz que havia naquela casa.

Sua mãe era muito intrometida. Nunca havia visto alguém assim.

Bakugou bateu a testa na parede, até tirou do mido silencioso e aumentou o volume. Mas qual seria o motivo dessa demora toda?

Isso era demasiado humilhante até para ele. Tanto criticava as garotas apaixonadas de sua escola e agora estava agindo feito uma.

É como dizem: O mundo não dá voltas, ele capota.

E isso nunca havia feito tano sentido para si como fazia agora. Quando escutou um barulho vindo do aparelho quase caiu pra trás e um sorriso radiante tomou conta de seu rosto.

My classmate's brother (dabibaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora