Estava em meu quarto lendo um livro, o Breu no meu colo ronronando, esse era um momento fofo, comparado ao que eu passei durante em minha vida, esse é o momento mais valioso pra mim.
— miau~
Eu virei meu rosto para o pequenino e o olhei com admiração e carinho.
— quer alguma coisa, Breu?
— meow!
A porta do meu quarto abriu, arregalei os olhos e vi que era meu pai, ele odiava animais.
— o que você está fazendo com um gato dentro de casa?!
Meu pai falou se aproximando de mim com uma garrafa na mão, havia um pouco de álcool lá.
— Eu o achei e eu recolhi, ele estava sozinho
O meu pai se aproximou ainda mais, embriagado, ele pegou o Breu e o segurou pela nuca, o gato choramingando de dor.
— pai! Para! Você está o machucando!
— CALA BOCA MOLEQUE!
Eu congelei no lugar, ele se aproximou de mim e me deu um tapa no meu rosto.
— NÃO OUSA ME DAR ORDENS, PIRRALHO!
Nesse meio tempo, uma vizinha ouviu os gritos e chamou a polícia.
— NÃO PENSE EM AJUDAR ESSE GATO IMUNDO DE RUA! BICHOS SÓ SERVEM PARA GASTAR DINHEIRO E TEMPO!
— Então o bicho daqui é você, pai!
Os policiais arrombam a porta e apontam a arma para o meu pai.
— Mãos na cabeça!
E então, meu pai foi preso, eu realmente queria que ele sumisse da minha vida, a polícia me mandou para um orfanato e a minha irmã ficou com a irmã do nosso pai, afinal, todos me odiavam por algum motivo, a irmã do meu pai não gostava de mim, ela falou que eu lembrava a minha mãe e a incompetência dela, já o meu tio, ele é pedófilo, então eu não queria ir. Todos da minha família me odeiam, talvez...eu devesse montar minha própria família ?
{Um ano depois}
Eu estava no meu apartamento, com dezeseis anos eu comecei a trabalhar em uma cafeteira que tinha, ela era conhecida por ter uma agência em cima dela, já que eu nunca fui o curioso o bastante para ir lá, eu só permanecia no café. Eu estava fazendo um café para mim enquanto ouvia uma música em volume baixa.
O aroma do café se espalhava pela minha cozinha, o cheiro era agradável, enquanto eu pensava nisso senti uma bola de pelos se esfregando na minha perna.
— bom dia, Breu!
Eu peguei o gatinho no colo e fiz um carinho no mesmo, eu o amava como se fosse parte da minha família.
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Kami Aoy...
Fanfictionoi, eu sou kami, sou da família Aoy, cresci com minha mãe morta e o meu pai me maltratando, algo muito normal para mim, eu realmente não gostava de ficar em casa, eu ficava até o máximo na escola, só para não voltar ao aquele inferno.