♤ Capítulo 2

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Lalisa Manoban

Ruby Jane me levou até uma mesa de piquenique vazia, longe da multidão, saindo brevemente para pegar a mesma cerveja sem álcool que ela está bebendo

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Ruby Jane me levou até uma mesa de piquenique vazia, longe da multidão, saindo brevemente para pegar a mesma cerveja sem álcool que ela está bebendo. Quando ela se senta à minha frente, parece um encontro e uma onda de pânico toma conta da minha garganta, mas seu sorriso afável me deixa à vontade.

— Você está com sorte, Lisa — ela fala lentamente, batendo o gargalo de sua garrafa na minha.

— Por que diz isso?

— Porque no pouco tempo que moro neste quarteirão, ouvi muitas fofocas na vizinhança. E estou prestes a te contar tudo.

— Oh meu Deus. — Pressiono as palmas das mãos nas bochechas, surpresa pela necessidade urgente de rir. — Eu não deveria estar tão animada. Fofocar é cruel.

— Só se formos pegas — diz ela, piscando para mim.

Eu suspiro com falsa indignação. — Você é má. Você deve fazer algo mal para viver. — Eu estreito meus olhos. — Advogada?

Ela se inclina para a frente apoiada nos cotovelos, sorrindo amplamente. — Não.

— Uma mágica?

Uma risada sai dela. — As mágicas são más?

— É de conhecimento comum. Elas operam nas artes das trevas. Serram mulheres ao meio, quer queira ou não. — Dou de ombros e tomo um gole da minha cerveja. — E apenas sendo geralmente desagradáveis.

— Não posso discutir sobre isso. Você tem mais um palpite?

— Hmmm. —  Isso é flertar. Na verdade, estou flertando. E eu não posso acreditar. Exceto que há algo em Ruby Jane que torna tudo tão fácil. Me faz sentir completamente segura. A vontade. Há atração, sim. Mas não há pressão. Nem ansiedade. Também ajuda o fato de ela ter me sentado exatamente no lugar certo onde posso ver minha porta da frente. Ela fez isso de propósito? —Espiã russa?

Ela ri tomando um gole de sua bebida. — Desculpe por desapontá-la. Sou apenas uma vendedora de seguros normal, chata e comum.

— Normal não é uma coisa ruim — digo honestamente. — Na verdade, acho que normal é a melhor coisa.

— Você acha?

Eu aceno lentamente.

Simplesmente olhamos uma para a outra, o dia passando em cores intensas ao nosso redor, mas nossos corpos permanecem perfeitamente imóveis. — Então... — eu sussurro. — Sobre aquela fofoca...

— Certo, —  ela rosna, embora rapidamente se transforme em tosse. Ela devia estar com alguma coisa presa na garganta. — Vamos começar com o homem que opera a churrasqueira. Ele está obcecado com o seu gramado. Uma vez eu o peguei no meio da noite de bruços, aparando-o com uma tesoura.

Minha Esposa, Minha Stalker | JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora