Capítulo 20

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Maia 🍒

Cheguei em casa e só troquei de roupa , coloquei um vestidinho, passei um glos ,passei meu hidratante e perfume. Em 10 minutos eu já estava pronta.

Desci a escada vendo Curinga sentado no sofá, falando com alguém no telefone, fui direto pra cozinha tomar água. Quando voltei ele tava em pé me esperando.

Gil já tinha ido com o caju , então só foi nós dois.

Curinga: Vai ter uma pessoa lá, além da Gil e do Caju . - falou se dirigindo a porta .

Eu: Ok . - falei pegando minha chave e saindo de casa,logo atrás dele .

Entrei e no carro, e ele acelerou descendo o morro . Logo passamos pela barreira pegando a pista pra Ipanema.

Uns 20 minutos depois o curinga estacionou em um restaurante, na beira da praia , mais parecia uma cabana .

Logo quando desce do carro ele pegou em minha mão, me direcionando a uma mesa , tava a Gil, o Caju e um homem moreno alto , forte , bonito por sinal . Aparentava ter uns 33 anos .

Eu: Bom dia . - Me sentei ao lado da Gil , encarando o homem, ele não me é estranho. Já vi em algum lugar.

Curinga: Bom dia aí. - fez o toque com o Caju e o homem que ainda não sei o nome .

***: Bom dia , Sou o Ferrari. - Eu e a Gil se entre olhamos e eu encarei o homem de olhos arregalados . - Calma , não vou machucar vocês , pelo contrário. Quero apenas conversar.

Gil: E sobre oque séria ? Oque o traficante mas poderoso do rio de janeiro, de rosto desconhecido quer com duas garotas? - falou olhando pra ele , diferente de min , a Gil não se sentiu intimidade .

Eu: Eu tenho a impressão que te conheço, não sei como e nem da onde. Mas meus guias diz que te conheço.

Ferrari: Axé, talvez você Maia me conheça, não seja apenas sua intuição e seus guias. E Gil você está certa em questionar. Vamos almoçar e durante o almoço eu vou explicando oque tenho pra falar com vocês.

Curinga logo chamou o garçom fizemos nossos pedidos e a Gil já olhou pro Ferrari pedindo pra ele começar a se explicar.

Ferrari: Rauan Abreu , esse nome te lembra alguma coisa Maira ?  - olhei pra ele assustada e peguei minha identidade, é o meu nome do meu pai , o qual não tenho notícia a anos .

A Gil me olhou e segurou em minha mão passando um tipo de conforto, sabendo como esse assunto mexe comigo e me abala.

Eu: Sim é o nome do meu ... Pai . - falei respirando fundo. - Porque?

Ferrari: Você sabe algo sobre ele ? Paradeiro, qualquer coisa?

Eu: Não, última vez que eu o vir, eu tinha uns 3 a 4 anos de idade, tenho memórias falhas dele.

Ferrari: Você Gisele , conheceu seu pai ?

Gil: Não, minha mãe nunca me disse nada sobre , mas sei que fui encontrada abandonada próximo um lixão. Não me empório se o doador de esperma tá vivo ou morto .

Sim, Gil foi adotada por tia Cláudia, mas a mesma diz que é filha biologica e não gosta de tocar no assunto.

Ferrari: Eu sinto muito não ter aparecido antes . Segurou na minha mão e na de Gil . - vi lágrimas nós olhos dele e permanece sem entender. Logo o caju entregou um exame pra ele , e ele nos estragou . - Esse é um teste de DNA comprovando que vocês são irmãs .

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