Recomeço

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Enji e eu estávamos sentados na sala de espera do consultório médico, segurando as mãos um do outro. Enji estava nervoso, enquanto eu transmitia calma e tranquilidade, apoiando-o em todos os momentos.

"Estou torcendo para ser um menino, mas também uma menina? Vamos ter mais quatro? Duas meninas e dois meninos", eu comentei, meu dedo indicador passando pela a grande mão de Enji.

"Não, um já está bom", o Ômega respondeu, "tive uma sensação que seria um menino", o Enji disse, a mão livre passando pela a barriga marcada.

"Se for... você é bom em fazer menino, hein?", falei em tom de brincadeira, "não importa o que venha, vou mimar tanto esse bebê", eu disse com um sorriso bobo no rosto, olhando para a barriga redondinha do meu Ômega.

Finalmente, chegou a vez da gente entrar na sala do médico. O médico, um homem Beta, sorriu em nos vermos e nos cumprimentou calorosamente. O Beta realizou alguns exames antes de colocar o gel frio na barriga de Enji, preparando-se para a ultrassonografia.

O coração de Enji batia aceleradamente enquanto observava o monitor. A imagem em preto e branco começou a ganhar forma, revelando o contorno do bebê. Uma lágrima de alegria escapou dos meus olhos ao ver o coraçãozinho batendo e as pequenas perninhas se mexendo. Apertei a mão de Enji com mais força, mostrando que eu tinha o mesmo sentimento que ele.

"É realmente incrível", sussurrou Enji, sentindo-se grato por essa nova vida que crescia dentro dele.

O médico sorriu e disse: "E agora... vamos descobrir o sexo do bebê."

Enji segurou com força a minha mão, enquanto o médico movia o transdutor reveladora do aparelho de ultrassom.

"É um menino!" exclamou o médico, revelando a alegre notícia. "Parabéns, vocês terão um belo menino."

Eu e Enji trocamos olhares cheios de felicidade e alívio. A notícia do sexo do bebê nos deixou ainda mais ansiosos para conhecê-lo.

Depois da consulta, Enji e eu caminhamos de mãos dadas pelos os corredores do hospital, aproveitando cada momento juntos. A gente começou a planejar o quarto do bebê, escolher nomes e discutir como a gente iriam criar e educar nosso precioso filho.

"Ômega... temos que contar para os seus filhos", eu disse assim que chegamos no carro, entrei no banco do motorista e Enji em meu lado. O Ômega me olhou e disse:

"Eu sei disso, só não sei o que esperar da reação deles", Enji respondeu.

"Não importa como seja a reação deles... Sempre estarei ao seu lado, e eles vão ser compreensíveis... pelo menos a Fuyumi", eu falei, puxando-o para um beijo.

"Então, vamos preparar um jantar na nossa nova casa", Enji disse com um pequeno sorriso no rosto.