Harry Potter e a Ruína das Trevas

Cap. 01 - Prólogo

**Uma Nova Jornada Começa**

Queridos leitores,

Primeiramente, gostaria de expressar minha gratidão por todo o apoio e entusiasmo que vocês têm demonstrado por esta Fanfic. É por causa de vocês que essa história está evoluindo e ganhando vida.

No entanto, à medida que esta jornada avança, sinto a necessidade de fazer algumas mudanças. Após muita reflexão e aprendizado, percebi que posso melhorar a qualidade da história que estou contando. Como autor, estou em constante busca pela melhoria e pelo aprimoramento da minha escrita.

Por isso, decidi retirar os capítulos antigos e começar uma revisão completa desta Fanfic. Isso significa que vocês verão uma nova versão da história, com mais profundidade nos personagens, enredo mais envolvente e uma escrita aprimorada.

Entendo que alguns de vocês possam ter se apegado aos capítulos antigos, e peço desculpas por qualquer inconveniente que isso possa causar. No entanto, estou comprometido em proporcionar uma experiência de leitura ainda mais gratificante e emocionante.

Esta é uma nova jornada não apenas para os personagens, mas também para mim como escritor. Espero que vocês continuem a acompanhar essa história, e prometo que valerá a pena.

Muito obrigado por sua compreensão e apoio contínuo.

Com gratidão,
Tio Oshh

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A Guerra tinha um jeito de deixar sua marca até mesmo na mente dos mais sábios. Dois anos após o conflito, o Mundo Mágico ainda se recuperava das cicatrizes da Terceira Guerra Bruxa, com a Grã-Bretanha, o epicentro da tragédia, começando a vislumbrar uma tênue luz no horizonte econômico. Essa esperança emergia graças aos esforços do novo Ministro da Magia, Kingsley Shacklebolt, um renomado Auror e membro da extinta Ordem da Fênix. Com a ajuda de um Ministério da Magia revitalizado, eles trabalhavam incansavelmente para restaurar a ordem no Mundo Mágico britânico.

Durante a guerra, lojas haviam fechado, e outras haviam surgido em seus lugares. Tudo tinha mudado.

Entretanto, ninguém sentiu o impacto da guerra mais profundamente do que Harry Potter, o herói que derrotara o mais perigoso Lorde das Trevas de todos os tempos, Lord Voldemort. Harry também caçara e capturara diversos Comensais da Morte, seguidores do Lord das Trevas.

Depois da queda de Voldemort, muitos esperavam que Harry encontrasse paz, mas algo o perturbava profundamente. Na verdade, muitas coisas o perturbavam.

Ele perdera seus pais, James e Lily Potter, quando era apenas um bebê. Perdera seu padrinho, Sirius Black, em uma batalha no Ministério da Magia. E perdera seu professor favorito, Remus Lupin, durante a guerra. A guerra havia cobrado um preço alto em vidas preciosas.

Harry Potter começava a acreditar que a paz era um conceito estranho e distante. Após a guerra, ele lentamente construía uma vida com seus dois melhores amigos, Ron Weasley e Hermione Granger, e sua namorada, Ginny Weasley. Morava em uma casa modesta que alugara, evitando sua herança, a sombria Mansão dos Black, que outrora servira como sede da Ordem da Fênix. Cada canto daquele lugar o lembrava de alguém que não estava mais lá.

Sua vida estava começando a fazer sentido depois de dezenove anos de tumulto, mas, nos últimos meses, uma maldição parecia tê-lo alcançado novamente.

Edward Remus Lupin, ou Teddy, como todos o chamavam carinhosamente, havia sido assassinado. Teddy, sob os cuidados de Harry após a morte de seus pais, era a sua razão para seguir em frente. Seus risos e sorrisos eram sua motivação diária.

Em uma noite de setembro, enquanto Harry estava em um enfadonho evento do Ministério, Teddy estava sob os cuidados de sua avó, Andromeda Tonks, que antes era uma Black. Por volta das 21h, a casa de Andromeda foi invadida por um grupo de cerca de quinze indivíduos em busca da localização do Herói da Guerra. Andromeda e seu marido lutaram bravamente para proteger o neto, mas o grupo era poderoso demais. A batalha custou a vida de todos na casa, incluindo o pequeno Teddy.

Ao receber a notícia, Harry desabou. Ele não sabia se estava lidando com depressão, raiva ou angústia, mas sabia que algo estava quebrado em seu interior. Sentia-se amaldiçoado pelo mundo.

A notícia do assassinato de Teddy o atingiu como um soco. Sua mente parecia uma tempestade de emoções: angústia, tristeza, raiva. Harry buscava alívio na bebida e no cigarro. O cigarro o acalmava momentaneamente, e a bebida lhe dava uma pausa fugaz da realidade.

Naquela noite de 23 de novembro, o grande herói estava em um bar obscuro nos subúrbios Trouxas. Enquanto o mundo à sua volta jogava sinuca e cartas, ele tentava afogar suas mágoas em um copo de uísque. Mulheres se aproximavam, mas ele as afastava resolutamente, sua lealdade a Ginny era inabalável, mesmo em seu estado lamentável.

Quando o relógio marcou 22h, Harry decidiu sair do bar, sentindo o mundo girar à sua volta. Ele antecipou a bronca que receberia de Ginny ao voltar para casa. Um beco escuro o levou até a porta da casa que compartilhava com sua namorada.

Ao adentrar a residência, uma sensação estranha o invadiu. Sua intuição de guerra o alertou: duas presenças mágicas estavam em sua casa, em vez de uma. Uma delas era Ginny, mas quem era a outra? Rony ou Hermione? A visita noturna era fora de hora.

Com cautela, Harry entrou silenciosamente na casa. Duas vozes vinham da cozinha. Seu coração acelerou.

Lá, Harry viu algo que o chocou até a alma. Ginny estava beijando um antigo colega de escola, Dean Thomas, seu primeiro namorado.

Harry se conteve, apertando a varinha em seu coldre. Não a apontou para Ginny, mas sua raiva era palpável.

Gina tentou se explicar, mas uma explosão de emoções atormentava Harry. Ele ergueu a varinha, não para ferir, mas para infligir dor.

"CRUCIO"

Dean Thomas gritou quando a Maldição Cruciatus o atingiu, torturando-o de maneira terrível.

Harry aparataria dali, rompendo todas as proteções de sua casa. Ginny viu seu rosto distorcido pela fúria, mas algo ainda mais aterrorizante a assustou: seus olhos, que momentaneamente mudaram de um verde familiar para um inquietante vermelho-sangue.

"Quase como os de Tom..."

O ataque de Harry deixou Dean Thomas retorcendo-se de agonia no chão da cozinha. Embora já tivesse enfrentado a guerra e até mesmo sido torturado, aquela dor estava em um nível completamente diferente.

Harry, com a mente turvada pela raiva e pela dor, não disse uma palavra. Ele aparatau dali, deixando para trás uma casa agora desprotegida. Enquanto partia, o rosto de sua namorada, Gina, estava cheio de terror.

Gina sabia que Harry estava devastado. Aqueles últimos meses haviam sido difíceis para ele, e sua bebida e cigarros eram uma fuga temporária de suas angústias. No entanto, ela jamais imaginou que chegaria a isso.

Enquanto Gina olhava para a porta por onde Harry havia saído, uma enxurrada de pensamentos a inundou. Ela se culpava por não ter conseguido impedir a espiral de autodestruição de Harry. Sabia que seu namorado estava à beira de um abismo, mas não tinha ideia de que ele era capaz de lançar uma Maldição Cruciatus.

E, naquele momento, algo mais perturbava Gina. A breve mudança nos olhos de Harry, aquele vermelho-sangue, a lembrava dos olhos de Tom Riddle, o próprio Lord Voldemort. Aquilo não podia ser uma coincidência.