Aviso: Esta história contém conteúdo pesado e traumático. Recomenda-se cautela ao prosseguir com a leitura, especialmente se você for sensível a temas violentos e perturbadores. Cuide de seu bem-estar mental e emocional durante a leitura.
A máscara caída
O dia passava normalmente em City of Broken Rocks, até então estava tudo indo bem, derrepente o noticiário da TV anunciou o desaparecimento de uma jovem. Ela chamava-se Ruby James e tinha 16 anos. O desaparecimento havia ocorrido ao meio-dia. Sua mãe só deu o aviso do desaparecimento às nove da noite, quando nem ela e nem a amiga dela, Mary, deram notícias. De início, ela achou que Ruby estava na casa de Mary, como costumava fazer, mas ao perceber que a garota não havia dado nenhum aviso como sempre fazia, se preocupou e ligou para a casa de Mary, que disse que após saírem da escola, não viu mais a amiga. Um leve desespero tomou conta de Sophia, mãe de Ruby. Ela ligou para outros amigos da garota, mas todos disseram ter visto ela somente na escola ou a caminho de casa. Sophia então comunicou à polícia o desaparecimento da filha, mas a polícia disse que só era possível iniciar as buscas depois de 48 horas. Sophia insistiu para que fizessem algo, explicou que a filha nunca havia saído sem avisar ou sumido antes, e afirmou que nenhum dos amigos a viu depois da escola, o que indicava que ela não estava com eles. A polícia então entrou em ação, porém, com apenas uma viatura, pois disseram que não era possível disponibilizar outras viaturas. As buscas então começaram.
A procura por Ruby dura dias e noites. Logo, várias pessoas da pequena cidade e o restante da polícia se habilitam a ajudar nas buscas. Sophia, cada dia mais, se afundava em desespero, pois Ruby era sua filha única e elas eram muito apegadas uma à outra. Policiais procuravam informações na escola da garota e com outros amigos próximos, mas nada era encontrado, nada que levasse ao paradeiro da garota.
Continuando as buscas, encontram uma única pista da garota: um chaveiro que ela usava sempre. A mãe da garota disse que era algo importante para a menina, um presente de seu falecido pai. O chaveiro continha sangue e estava no gramado perto de um parque, que ficava bem próximo à escola. Buscas na área começaram, e exames para saber de quem era o sangue no chaveiro foram feitos, indicando que era da garota. Conforme os dias foram passando, as pessoas foram perdendo as esperanças e desistindo das buscas, ficando igualmente desanimadas. Pistas escassas foram encontradas, mas nada levava até onde a garota estava.
Dias e dias foram se passando, restando somente os cartazes espalhados pela cidade com o rosto da garota. Nessa altura, a mãe da jovem só sabia chorar enquanto rodava a cidade em busca da filha. Ela não aceitava que a filha estava desaparecida e sentia-se culpada por não ser capaz de achá-la e ajudá-la.
Dezessete semanas após o desaparecimento de Ruby, em um dia normal de ronda na cidade, dois policiais avistam um corpo próximo a um rio. Eles se aproximam para verificar e descobrem que era Ruby James, quase sem vida. O rio era um local remoto da cidade, pouco frequentado devido aos acidentes de afogamento ocorridos ali. A garota é levada imediatamente ao hospital, onde são realizados diversos procedimentos e exames para salvá-la. A mãe, que havia perdido quase todas as esperanças de ver sua filha novamente, é avisada e vai ao hospital aliviada ao saber que ela ainda estava viva. A polícia tenta chegar a uma conclusão, mas falha em encontrar uma solução para aqueles acontecimentos, decidindo esperar que a garota se recupere e esteja em condições de prestar depoimento sobre seu desaparecimento e para dar uma explicação para tudo o que ocorreu. Alguns especulam que a garota pode ter ido ao rio com alguém e acabado se afogando, mas não há certezas, apenas suposições.
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