Onde Maya tem duplo emprego de preparadora física. No Palmeiras e no São Paulo, os times sendo rivais vai ser difícil manter sua sanidade estável. Maya se apaixona por Richard Ríos, um rival palmeirense mesmo depois de ter iniciado um relacionament...
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Hoje era dia do São Paulo enfrentar os gambas, ops, quero dizer o Corinthians.
Pelo meu ponto de vista o São Paulo tava preparado para o jogo mas como o jogo é fora de casa o são Paulo já joga de outro jeito, de um jeito ruim, abaixo da média esperada.
Então eu estava um pouco nervosa e conseguia ver o nervosismo dos jogadores também que já estavam cantando o hino nacional para logo começar o jogo
O Árbitro apita para o começo do jogo e já me posiciono perto do banco dos reservas
O jogo tava tenso para ambos os lados mas pela nossa infelicidade o Renato Augusto faz um gol aos 48 minutos do segundo tempo e Luciano consegue empatar, estava dentro do nosso controle até o Renato fazer o segundo gol no final do jogo e assim termina a partida
Os jogadores estavam abalados mas sabíamos que iriam eliminar eles no próximo jogo
— Vou começar a prender vocês no treinamento até vocês fazerem gol e passes de olhos fechados! — Digo passando meu braço pelo ombro de Rafinha que era o único que eu conseguia apoiar bem meu braço
— Eu apoio, deixando eu de fora tá ótimo — ele diz passando seu braço pelo meu pescoço e me abraçando de lado— Eles jogaram bem poh
— Vou deixar eles em paz, amanhã eu xingo e humilho eles!— Digo soltando uma risada baixa
— Olha a maldade — diz Rafinha rindo
— É método de incentivo querido e muito eficiente! — me viro de frente pro mais velho
— E desenvolve depressão também né querida — ele coloca as mãos na cintura rindo
— É, esse é o efeito colateral, mas temos psicóloga na equipe gestora , qualquer coisa eu mando eles pra lá — digo me virando e o deixando no corredor do túnel
Eu era a preparadora física então não poderia simplesmente ir embora dali antes de falar com os jogadores, mas como eu disse pra Rafinha deixaria para humilhar eles no dia seguinte, ali naquele momento eles precisavam de palavras positivas e antidepressivos
— Eae gente — digo entrando no vestiário na caruda mesmo
— Que isso gente, tô peladão aqui — diz Beraldo colocando uma toalha na cintura e passando correndo pro banheiro
— O outro tá achando que tá na casa dele — aponto pro Beraldo correndo e rindo — Então né gente, vamos esquecer o jogo ridículo de hoje, pq não foi essa equipe que eu passei horas enchendo o saco no treino
— Ué milagre não tá nos humilhando — Diz Luciano pegando sua roupa no armário
— Eu? Eu nunca humilhei vocês , para de drama! — arqueio as sobrancelhas e aponto para mim mesma
