Comodismo

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A pele fria sem reação ao toque quente,

Como a brisa gélida de uma madrugada que dissipa

Em instantes irregulares,

O ar quente dos pulmões.


Repulsa, nojo e aversão,

Despercebidos em um término rancoroso e melancólico.

Lágrimas secas em meus olhos,

Onde o amor perdeu-se há anos sem ninguém ter percebido.

Talvez, até mesmo esquecido

De quando deixou de ser.


O abandono contínuo de si mesmo,

Para encontrar-se em outro alguém

E a solidão se faz presente mesmo estando com os dedos entrelaçados

E um emaranhado de emoções se chocam sobre rochas,

Como se fossem ondas do mar.


Outrora fora um sentimento quente e inaudível,

Agora se torna gélido e perceptível,

Amar é como um comodismo

Em que se luta todosos dias para ser amor.

Mil Formas de SolidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora