O prazer em estar sozinho
Em um grande salão cheio de cadeiras
Com o único som proporcionado pelo seu caminhar
Toc toc toc, até chegar ao centro.
O pequeno prazer de olhar pela janela
E ver as árvores dançando por uma brisa silenciosa
Então recitas Castro Alves
"Pomba da esperança sobre um mar de escolhas".
Apenas o eco da sua voz corta o silêncio
Fez-se poeta sem plateia
Realizou-se seu próprio espectador
Proporcionou-se em prazer solitário.
Termina os versos sendo seu único audiente
Minha presença é boa!
Sou meu próprio ouvinte.